sábado, 6 de outubro de 2018

Partes da Missa - Estrutura e Explicação

1. Ritos Iniciais: Deus nos reúne
Encontro entre irmãos

Canto de Entrada, Antífona de Entrada, Acolhida - Saudação, Ato Penitencial, Kyrie (Senhor, tende piedade...), Hino de Louvor - Glória (somente em domingos, solenidades e festas) e Oração do Dia - Coleta

Observações:
No Domingo de Ramos, o ato penitencial é substituído pela procissão e entrada solene.
Na Quarta-Feira de Cinzas, é substituído pela bênção e imposição das cinzas após a homilia.
Nos domingos do tempo pascal, pode ser substituído pelo rito da bênção e aspersão da água benta, recordando o batismo.

2. Liturgia da Palavra: Deus nos fala
A Palavra se faz vida

Primeira Leitura, Salmo Responsorial, Segunda Leitura (somente em domingos, solenidades e festas), Sequência (em Páscoa, Pentecostes, Corpus Christi e Nossa Senhora das Dores), Canto de Aclamação ao Evangelho, Proclamação do Evangelho, Homilia, Profissão de Fé (Credo) e Preces da Assembleia (Oração Universal)

3. Liturgia Eucarística: Deus nos alimenta
A vida se transforma

1ª parte - Preparação das Oferendas (Ofertório): Canto / Procissão das Oferendas, Orai Irmãos e Irmãs e Oração Sobre as Oferendas
2ª parte - Oração Eucarística (Anáfora): Prefácio, Santo, Invocação do Espírito Santo (Epiclese), Narrativa da Ceia e Consagração, Anamnese, Memorial e Oblação ou Ofertório, Segunda Epiclese, Orações pela Igreja e Doxologia Final
3ª parte - Comunhão: Pai Nosso, Saudação da Paz, Fração do Pão, ''Felizes os Convidados'', Antífona da Comunhão, Canto / Distribuição da Comunhão, Ação de Graças e Oração Depois da Comunhão

4. Ritos Finais: Deus nos envia
Enviados à missão

Mensagem, Avisos, Bênção Final e Despedida


Explicação:

Ritos Iniciais 1. Monição Ambiental Ao entrar e sair de uma igreja com um sacrário, procedemos à genuflexão um gesto de adoração a Jesus Eucarístico. Feita pelo comentarista, ao lado do altar. Um convite à Assembléia para participar da Celebração, criando um clima de oração e fé. Solicita que todos, de pé, recebam o celebrante. Reunido o povo, enquanto o padre entra com os ministros, inicia-se o canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros. Não havendo canto à entrada, a antífona proposta no Missal é recitada pelo sacerdote ou pelos fiéis. 2. Canto de Entrada e Sinal da Cruz Durante o canto, o padre, os ministros e/ou acólitos dirigem-se ao altar. O padre faz uma inclinação profunda e deposita o beijo no altar, endereçado a Cristo. Em seguida, o padre faz o sinal da cruz e o povo faz com ele (não precisa beijar a mão após o sinal), mas sem dizer nada. Ao final, todos respondem o “Amém”. A expressão “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” quer dizer a pessoa, não apenas o “nome”. Iniciamos a Missa colocando nossa vida e toda a nossa ação invocando a Santíssima Trindade. Pode ser cantado, mas desde que seja com as mesmas palavras.
3. Acolhida e Saudação É o “bom dia, boa tarde ou boa noite” de inspiração divina dado pelo Presidente à Assembléia. Em uma das formas litúrgicas, o padre saúda o povo com as palavras de São Paulo aos Coríntios (2Cor 13,11-13): – A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco! Independente da forma que é usada, todos respondem: – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 4. Ato Penitencial “Se estás diante do altar para apresentar a tua oferta e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua oferta lá diante do altar. Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, depois volta para apresentares tua oferta.” (Mt 5,23-24) Convite para cada um olhar para si (reconhecer os próprios pecados e não os dos outros), buscando um arrependimento sincero, fazendo seu exame de consciência e revisão de vida, libertando-se dos pecados veniais (leves). Não substitui o sacramento da confissão, portanto não alcança os pecados mortais (graves).
Pode ser feito em forma de ato de contrição: ''Confesso a Deus todo-poderoso'', em forma de diálogo por versículos bíblicos: ''Tende compaixão de nós'', ou em forma de ladainha: ''Senhor, que vieste salvar''. Precisamos pedir que Jesus purifique nosso coração para termos parte com ele. A absolvição geral que o padre dá no Ato Penitencial é uma purificação das faltas leves, e realmente nos purificam para participarmos da Ceia do Senhor. Não são permitidas outras músicas de perdão ou de arrependimento.

Alguns cantos que não servem para o Ato Penitencial da Missa, mas para reuniões, encontros, grupos de oração ou retiros:
''Pelos pecados, erros passados, por divisões na tua Igreja ó Senhor'';
''Perdão Senhor, tantos erros cometi. Perdão Senhor, tantas vezes me omiti'';
''Eu confesso a Deus e a vós irmãos, tantas vezes pequei, não fui fiel'';
''Quero confessar a ti: ilumina minh'alma, eu reconheço'';
''Misericórdia, Senhor, Misericórdia'';
''Renova-me, Senhor Jesus, já não quero ser igual'' etc. Extra: Vale lembrar que o Kyrie ''Senhor, tende piedade'' não pertence ao ato penitencial, é um canto que clama pela piedade de Deus. Pode ser rezado ou cantado.
Aos domingos, particularmente no tempo pascal, pode-se substituir o ato penitencial de costume pelo rito da bênção e aspersão da água benta em recordação do batismo. 5. Hino de Louvor (Glória) É um cântico solene, uma das mais perfeitas formas de louvor à Santíssima Trindade, porque se dirige ao Pai e a Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Vem logo após o Ato Penitencial, porque o perdão de Deus nos faz felizes e agradecidos. É uma mistura de louvor com súplica. Inspirado no canto dos anjos que louvaram a Deus no nascimento de Jesus: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade.” (Lc 2,14). É um hino cristológico e doxológico, não é trinitário, portanto não se deve cantar ''glória ao Espírito Santo''. O texto do hino pode ser adaptado, mas não pode ser substituído por outro com letra diferente, deve ser o original, enfático, e não o ''pirata''. Além da versão do Missal Romano, também existe uma letra oficial da CNBB para ser cantada. O Glória é cantado (ou recitado) em festas e solenidades (mesmo em dias de semana e também naquelas que são precedidas por uma missa própria da vigília) e domingos fora do Advento e da Quaresma, tempos que não são próprios para expressar alegria. Ou seja, nos tempos do Natal, Comum e Pascal.

Exemplos de cantos de ''glória'' ou cantos de louvor que não servem para o Glória:
''Glória ao Pai criador, ao Filho redentor e ao Espírito'';
''Eu canto Glória a Deus por Seu imenso amor'';
''Glória, Glória, Aleluia, Louvemos ao Senhor, Na beleza do que vemos, Deus nos fala ao coração...''
6. Coleta Do latim “collígere”, que quer dizer reunir, recolher, coletar. Tem o sentido de reunir, numa só oração, todas as orações da Assembleia. Não tem nada a ver com a coleta que se faz no ofertório. Por isso, começa com o “Oremos um convite aos presentes para que se ponham em oração seguida de uma pausa, para que cada um faça mentalmente a sua oração pessoal. A seguir, o padre eleva as mãos assumindo as intenções dos fiéis e elevando-as a Deus e profere a oração em nome de toda a Igreja. Por fim, todos dizem “Amém” para dizer que a oração do padre também é sua. É uma oração presidencial, feita apenas pelo padre, como representante de Cristo. Todas as orações presidenciais são compostas por: invocação, pedido e conclusão. As orações são dirigidas ao Pai, em nome de Jesus nosso mediador, na unidade do Espírito Santo.


Liturgia da Palavra



Após o “Amém” da Coleta, a comunidade senta-se, aguardando, antes, o Presidente dirigir-se à sua cadeira.

A Eucaristia é o “mistério de nossa fé” e a fé vem pela Palavra de Deus (cf. Rm 10,14). Daí a importância da pregação, abrangida pela Liturgia da Palavra. “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4,4)

A Palavra de Deus não é para ser apenas “lida”, mas “proclamada” solenemente. “A fé entra pelo ouvido.”

As leituras das missas dominicais variam a cada ano, repetindo-se a cada três anos. São os chamados ANOS A, B e C. Em cada ano meditamos o Evangelho segundo Mateus, Marcos e Lucas respectivamente. O Evangelho segundo João se intercala durante o ano em ocasiões especiais, solenidades e festas da Igreja.

Os 3 primeiros Evangelhos fazem como que uma sinopse dos fatos acerca da vida de Jesus são, por isso, chamados de “sinópticos”. O Evangelho escrito por São João focaliza outros fatos e palavras de Jesus, destacando Sua divindade e penetrando mais o Mistério do Filho de Deus.

A Primeira Leitura, em geral, é tirada no Antigo Testamento, onde se encontra o passado remoto da História da Salvação. Em alguns tempos litúrgicos também são tiradas de outros livros do Novo Testamento que não sejam os Evangelhos.

A Liturgia da Palavra é tão importante quanto a Liturgia Eucarística e deve ter um lugar reservado para a proclamação a MESA DA PALAVRA.



1. Canto de Entrada da Bíblia



É um costume herdado do papa João XXIII na década de 1960. É geralmente cantado nos domingos de Setembro ou quando se pretende destacar a Palavra de Deus. É opcional na maior parte do Ano Litúrgico.



2. Primeira Leitura



A Primeira Leitura, em geral, é tirada no Antigo Testamento, onde se encontra o passado remoto da História da Salvação. Em alguns tempos litúrgicos também são tiradas de outros livros do Novo Testamento que não sejam os Evangelhos. No Tempo Pascal, são retiradas dos Atos dos Apóstolos.



3. Salmo Responsorial



É um salmo de resposta cantada ou recitada à mensagem proclamada. Ou ainda, uma “oração” da Leitura, ajudando o povo a rezar e a meditar na Palavra de Deus que acabou de ser proclamada. Não pode ser substituída por outros cânticos que não sejam inspirados no salmo previsto. É retirado dos 150 Salmos ou de cânticos de evangelhos. Não pode ser substituído por um canto de meditação.
Pode ser recitado ou cantado, revezando-se solo e povo, ou ao menos o refrão. Não é responsorial porque o povo responde, mas porque sua própria letra responde à primeira leitura, portanto a letra não pode ser alterada.



4. Segunda Leitura

Em geral, é uma carta, retirada do Novo Testamento. Só é proclamada nos domingos, solenidades e festas, não nas missas feriais (no meio da semana).
É uma resposta cantada ou recitada à mensagem proclamada. Ou ainda, uma “oração” da Leitura, ajudando o povo a rezar e a meditar na Palavra de Deus que acabou de ser proclamada. Não pode ser substituída por outros cânticos que não sejam inspirados no salmo previsto.

5. Sequência

É um hino cristão cantado antes do Aleluia e é facultativo na maior parte do ano litúrgico. As mais conhecidas e próprias são a sequência de Páscoa, a sequência de Pentecostes, a sequência de Corpus Christi e a sequência de Nossa Senhora das Dores. As duas primeiras são obrigatórias e as duas últimas facultativas.

6. Canto de Aclamação ao Evangelho

Jesus Cristo é a Palavra de Deus. Ele se torna presente na proclamação do Evangelho. Aclamar é aplaudir com alegria, então o canto de Aclamação ao Evangelho é uma espécie de “aplausos” para o Senhor que vai nos falar. Para expressar essa alegria podemos bater palmas, expressando a fé e a alegria em ouvi-lo. Obrigatoriamente, deve conter a palavra 'Aleluia' que significa alegria.
O diácono, e na falta deste o padre, proclama em um lugar mais elevado, para ser visto e ouvido por toda a Assembléia, que deve estar em pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. É como se o próprio Jesus se colocasse diante de nós para nos falar do que mais nos interessa.
Pode ser antecedido por um breve comentário, convidando e motivando a Assembleia para ouvir o Evangelho. O Aleluia é cantado nos tempos do Advento, Natal, Comum e Pascal. Pode ser adaptado, mas não pode ser substituído por outro canto que fale somente da Palavra.
Pode ser antecedido por um breve comentário, convidando e motivando a Assembleia para ouvir o Evangelho. Na Quaresma, o canto não tem “Aleluia” e canta-se um versículo ou verso proposto no Lecionário, porque o tempo não é próprio para se expressar alegria, e sim um tempo de penitência e contrição.



7. Proclamação do Evangelho

Antes da proclamação do Evangelho, pode-se fazer uma procissão com a Bíblia ou Lecionário e as velas. Para se dar mais destaque ao anúncio da Palavra de Jesus, dois ministros ou acólitos podem segurar uma vela em cada lado do ambão.
Os próprios Apóstolos, depois de ouvirem as parábolas, pediam a Jesus que lhes explicasse o que elas queriam dizer. Assim também é o Povo de Deus, que precisa de alguém que lhes explique as Escrituras, do mesmo modo que Filipe explicou ao ministro da Rainha Candace, da Etiópia, uma passagem do AT:
É sempre retirado dos livros canônicos e nunca pode ser omitido. No ano litúrgico A, lê-se o evangelho segundo Mateus; no ano B, evangelho de Marcos e no ano C, evangelho de Lucas. Já o evangelho de João é reservado para grandes ocasiões especiais, como as solenidades e festas da Igreja.
O diácono/padre saúda a Assembleia:
– Todos: Ele está no meio de nós!
– O Senhor esteja convosco!
– Diácono/Padre: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo N. (se é retirado do livro de Mateus, Marcos, Lucas ou João) …
– Todos: Glória a vós, Senhor!
E, ao final do Evangelho:
– Diácono/Padre: Palavra da Salvação! (E beija a Bíblia)
– Todos: Glória a vós, Senhor!

Extra: Se estiver sendo feito uso de incenso, o padre ou diácono incensa a Bíblia e em seguida inicia a leitura do texto. 8. Homilia (Pregação) (não se diz mais 'sermão')

É a interpretação de uma profecia ou a explicação dos textos bíblicos das leituras proclamadas. Não é aula nem momento de exegese bíblica. Bíblia não é vade mecum nem livro de direito administrativo, ou seja, não existem súmulas religiosas.
Pode-se comentar todas as leituras ou somente uma delas, de preferência o Evangelho.

Recorda-se o Sermão da Montanha, quando Jesus subiu o Monte das Oliveiras para ensinar todo o povo reunido.
Observa-se que o altar já se encontra, em relação aos bancos onde estão os fiéis, em ponto mais alto, aludindo claramente a esse episódio.
Da mesma forma como Jesus ensinava com autoridade, após sua ascensão, a Igreja recebeu a incumbência de pregar a todos os povos e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que Cristo pregou. Portanto, a autoridade de Cristo foi passada à Igreja.

“Bem-aventurado os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.” (Lc 11,28)
Além do que, a Bíblia não é a única fonte de doutrina para o cristão, mas, inclusive, a Tradição (Oral e Escrita) e o Magistério da Igreja fundada por Jesus:
É obrigatória nos domingos, festas e solenidades da Igreja. Nos outros dias, é recomendável, mas não obrigatória.

“Ouvindo que lia o profeta Isaías, disse-lhe: “Porventura entendes o que lês?” Ele respondeu: “Como é que vou entender se ninguém me explicar?”.” (At 8,30b-31a)
As Escrituras não são de simples compreensão e não estão sujeitas a interpretações particulares, mas tão somente da Igreja que Cristo fundou, sob o Primado de Pedro:
“Pois, antes de tudo, deveis saber que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal, porque jamais uma profecia se proferiu por vontade humana, mas foi pelo impulso do Espírito Santo que homens falaram da parte de Deus.” (2Pd 1,20-21)

“É o que ele faz em todas as epístolas em que vem a tratar do assunto. Nelas há alguns pontos de difícil inteligência, que homens ignorantes e sem firmeza deturpam, não menos que as demais Escrituras, para sua própria perdição.” (2Pd 3,16)

“Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras seja por carta.” (2Ts 2,15)
“Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.” (Jo 21,25)
9. Creio (Profissão de Fé) Crer em Deus é confiar nele! Com o Creio, a comunidade afirma que crê na Palavra de Deus que foi proclamada e está pronta para pô-la em prática. É como um juramento público. Há dois textos diferentes para a Profissão de Fé: o Símbolo Apostólico e o Símbolo Niceno- Constantinopolitano. O primeiro vem do tempo dos Apóstolos. É um resumo das verdades de fé professada pelos primeiros cristãos. É também mais curto, mais resumido e mais recitado nas missas no Brasil. O Símbolo Niceno-Constantinopolitano surgiu no séc. IV, a partir da heresia de Ário, que, em sua heresia (negação de verdades de fé), disse que Jesus era apenas homem, não Deus (como hoje o fazem os espíritas e os “Testemunhas de Jeová”). Então a Igreja, no Concílio de Nicéia (ano 325), colocou no “Creio” algumas palavras a mais, acentuando a divindade de Jesus: “Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro…” Alguns anos depois, Macedônio, outro herege, negou a divindade do Espírito Santo. A Igreja reafirmou essa divindade, a partir do Concílio de Constantinopla (ano 381): “Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; ele que falou pelos profetas.” Assim se formou esse Símbolo, surgido após os Concílios de Nicéia e Constantinopla. É uma síntese das verdades fundamentais da fé, para manter os cristãos unidos, à medida que iam se espalhando pelo mundo. No Brasil, o Símbolo Niceno-Constantinopolitano é recitado apenas em alguns domingos, geralmente quando se fala de Jesus como Messias, o Filho de Deus. É facultativo, portanto não faz parte oficialmente da Igreja, deve ser recitado em ocasiões excepcionais.
É o mais elaborado e longo, muito rezado em basílicas e catedrais.

Eis o símbolo completo: “Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra; de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém!”.
É rezado nas solenidades da Anunciação do Senhor (25 de março) e no Natal do Senhor (nas missas da Vigília, da Noite, da Aurora e do Dia).

As partes em que todos devem fazer a inclinação:

No Símbolo Apostólico: ''que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria''. Em seguida, todos se levantam e continuam.
No Símbolo Niceno-constantinopolitano: ''e se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e se fez homem''. Em seguida, todos se levantam e continuam.

Nas solenidades já citadas, todos se ajoelham nessas partes e em seguida se levantam e continuam. 10. Oração dos Fiéis (Oração Universal) No início da missa existe a Oração Coleta uma oração presidencial breve, a fim de colocar a Assembléia em clima de fé para ouvir a Palavra de Deus. A Oração dos Fiéis é um espaço mais abrangente para que os fiéis coloquem publicamente suas intenções. Após ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé nessa Palavra, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de modo oficial e coletivo. Nessa oração, o povo exerce sua função sacerdotal, suplicando por todos os homens, incluindo as seguintes intenções: – pelas necessidades da Igreja e do papa; – pelos governantes, legisladores e magistrados; – pelos que sofrem qualquer necessidade; – e pelas necessidades da comunidade local. A Equipe de Liturgia deve tomar a iniciativa de ver as intenções da comunidade incluídas na oração, possibilitando que a fé expresse algo mais concreto e vivencial. O que não se pode fazer na missa são as orações particulares, como leitura de livros piedosos, novenas e o terço. Na Oração dos Fiéis, a introdução e a conclusão são feitas pelo Presidente. As outras preces são feitas pelos fiéis, em voz alta, expressando a fé viva e alegria de toda a comunidade, unidade num só coração e numa só alma. As mesmas podem ser feitas pela equipe de Liturgia, ou pelo comentarista. Durante a Oração dos Fiéis, todos ficam de pé a posição própria do orante e como rezavam os primeiros cristãos. Quando o padre conclui a mesma, ele pede a Cristo, nosso Senhor e todos respondem com o Amém. As preces podem ser substituídas por ladainhas em ocasiões especiais.

Liturgia Eucarística Onde o mesmo pão é repartido entre muitos… O Sacrifício redentor de Cristo é universal. Destina-se a toda a humanidade. Seu valor é espiritual, infinito para todos. A Eucaristia, como Sacramento, renova a Ceia Pascal; como Sacrifício, renova a ato redentor de Cristo na Cruz. Todos os gestos, palavras, preces e cantos da Liturgia da Palavra devem levar a Assembléia a participar da Ceia que o Senhor desejou “ardentemente” celebrar com seus discípulos. 1. Preparação das Oferendas (Ofertório) i) Canto e Procissão das Oferendas Durante a preparação das oferendas, canta-se o Canto do Ofertório. As principais ofertas são o pão e o vinho. Podem-se trazer outras coisas, como ramos de trigo, cachos de uva, água, flores. O texto do canto não precisa falar necessariamente de pão e de vinho nem de ofertório ou oblação, mas pode expressar o louvor e a referência ao tempo litúrgico. O ato de levar ao altar as ofertas significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As outras oferendas representam também a vida do povo: a flor, símbolo de amor e gratidão; a coleta em dinheiro, fruto do trabalho e da generosidade dos fiéis. O dinheiro para o ofertório é a nossa oferta para a conservação e manutenção da casa de Deus. Não é uma “esmola”, pois Deus não é mendigo, mas o Senhor de nossa vida. Outra condição para Deus aceitar a nossa oferta é que estejamos em paz como nossos irmãos. A fé pede nossa comunhão com Deus e com os irmãos (cf. Mt 5,23-24). O dinheiro dado é opcional, não é obrigatório. É uma contribuição, não é taxa nem imposto de renda, 13º salário, FGTS, INSS, abono salarial, PIS ou seguro-desemprego. Não é verbo, nem pronome, numeral, adjetivo, advérbio, artigo, substantivo, interjeição, preposição ou conjunção. Estranho, gramática e economia não tem nada a ver com religião, mas é uma piada.
A procissão é opcional. Quando houver, deve haver alguma colocação do comentarista, explicando o sentido das ofertas, sobretudo quando se leva algo que não seja o pão e o vinho. As ofertas devem ter um significado e ajudar a participação da comunidade na Liturgia. Embora seja desnecessário, é recomendado em ocasiões solenes, porque o rito litúrgico, originalmente, não deveria ser explicado, e sim vivenciado, experimentado.
As pessoas que trazem as oferendas em procissão não as trazem apenas em seu nome, mas representando toda a comunidade. No início da Missa, o Presidente e seus Ministros ficam nas cadeiras em frente ao altar. Eles não vão para o altar, porque este representa a mesa da Ceia, que começa na Liturgia Eucarística. Ao fim da Oração dos Fiéis, o Presidente e os Ministros vão para o altar para preparar as oferendas: corporal estendido no centro (como uma toalha), missal aberto, o cálice e a patena com a hóstia grande do sacerdote (que pode vir junto com as hóstias dos fiéis, na âmbula sentido de unidade do Presidente com a Assembléia). ii) Apresentação do Pão e do Vinho Na Missa, oferecemos a Deus o pão e vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e no Sangue do Senhor. Deus aceita nossa oferta e a transforma numa dádiva de valor infinito a própria Divindade! O Presidente recebe as ofertas da comunidade e, por sua vez, oferece o pão a Deus, dizendo: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar pão da vida!” E a Assembléia responde: “Bendito seja Deus para sempre!” Então o padre coloca a hóstia (de trigo puro, não fermentado) sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Antes, ele põe um pouco de água no vinho e diz: “Pelo mistério desta água e deste vinho, possamos participar da divindade de vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.” A mistura da água no vinho (puro, de uva) simboliza a união da natureza humana com a divina. Nós (água), na Missa, nos unimos a Cristo (vinho) para formar um só Corpo com Ele. Em seguida, o Presidente eleva o cálice e diz: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação!” E a Assembléia bendiz a Deus: “Bendito seja Deus para sempre!” Abençoar é bendizer! Bendizemos a Deus nessa hora porque o pão comum que oferecemos vai se tornar para nós o “Pão da Vida” e o vinho, o “Vinho da Salvação”. E porque recebemos muito mais do que oferecemos. O cálice com o vinho e a âmbula com as hóstias para a comunidade ficam sobre o corporal, no centro do altar, junto da hóstia grande do Presidente, que é colocada sobre a patena.
Essas fórmulas de oferecimento podem ser rezadas em voz alta se não houver canto de ofertório. iii) Presidente lava as mãos A oração seguinte fala que nosso sacrifício é aceito por Deus quando temos um coração purificado e humilde. Após colocar o cálice sobre o corporal, o padre inclina-se diante do altar e reza em voz baixa: “De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus!” Essa oração é tirada do Livro de Daniel. Deportado para a Babilônia, o Povo de Israel estava longe do Templo e não podia oferecer a Deus os sacrifícios de cordeiros e bois. Então Azarias fez essa bela oração, oferecendo a Deus o seu sacrifício espiritual. Quando a missa é festiva, costuma-se incensar as oferendas, a cruz, o altar, o Presidente da Celebração e a Assembléia (novo Acordo Ortográfico de 2009: assembleia). O incenso significa que aquele sacrifício deve subir até Deus, como a fumaça. Antigamente a comunidade levava para o altar ofertas como alimentos e outros objetos que poderiam sujar as mãos do padre, que, por isso, lavava as mãos. Hoje, além da purificação das mãos, há também o sentido da purificação espiritual. Ao lavar as mãos, o padre reza em voz baixa: “Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me do meu pecado.” (Sl 50,4) Essa oração lembra Davi pedindo perdão de seu pecado. iv) Orai Irmãos e Irmãs O sacerdote intercede por toda a Assembléia, que deve responder ativamente. Assim, o padre se volta ao povo e pede: “Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-Poderoso!” Ao que a Assembléia responde: “Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória de seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.” Em primeiro lugar, a glória de Deus! v) Oração sobre as Oferendas Tem por fim colocar nas mãos de Deus os dons que trouxemos para o sacrifício. Essa oração conclui o Ofertório. Antigamente, era rezada em silêncio e mentalmente, por isso era chamada de Secreta. Não deve ser substituída pela Oração do Dizimista. É um modo de insistir a mesma coisa diante de Deus, como nas parábola que Jesus contou (cf. Lc 11,5-8 e 18,1-8).

2. Oração Eucarística ou Anáfora Inicia o centro, o “coração” da Celebração o Mistério da presença real de Jesus no pão e vinho consagrados. Não é “mais uma oração” da missa é a própria Missa. Para os judeus, santo era todo o lugar onde Deus se manifestava. De modo especial, o Templo era santo. Dentro do Templo, havia uma parte santíssima o “santo dos santos”, uma sala que continha a Arca da Aliança ou Tabernáculo. Lá só o sumo sacerdote entrava, e uma vez por ano apenas, para o sacrifício expiatório. Só depois de se purificar é que o sacerdote podia entrar ali. Hoje, em termos de presença de Deus, o mais simples templo católico é mais importante que o Templo de Jerusalém, porque tem dentro de si mais que a Arca da Aliança: o próprio Cristo, Deus Vivo, no sacrário, com a luz acesa ao lado. Ele é o verdadeiro “Santo dos Santos”. Antes do Concílio Vaticano II, havia uma só forma de Oração Eucarística. Atualmente, para que cada povo possa participar mais e utilizarem sua própria cultura existem várias fórmulas que são aprovadas pela Igreja. No Brasil existem 14 formas.
Na tradução do Missal Romano para a forma ordinária, feita pela CNBB em 1970, foi incluída após a epiclese, a oblação, a segunda epiclese e as intercessões da Oração Eucarística, feitas pelo sacerdote, uma resposta dita pelo povo. Entretanto, tal prática só existe na Igreja do Brasil, e não encontra justificativa histórica ou doutrinal. Existem 11 anáforas: I, II, III, IV, V, VI-A, VI-B, VI-C, VI-D, VII, VIII, IX, X e XI. As anáforas I e III são próprias para dias festivos e solenes. As anáforas II e V são para missas comuns e domingos. A anáfora IV não se pode mudar o prefácio e contém um resumo da história da salvação, podendo ser rezada no Tempo Comum, Quaresma e Advento, mas não é própria para a missa de Exéquias e Finados.

A anáfora V surgiu para o Congresso Eucarístico de Manaus.
As anáforas VIs são para diversas circunstâncias e são temáticas.
As anáforas VII e VIII são para a reconciliação, próprias para os tempos de penitência como quaresma ou toda sexta-feira.
As anáforas IX, X e XI são próprias para a missa das crianças. i) Prefácio e “Santo” O Prefácio é um hino de “abertura”, que nos introduz no Mistério Eucarístico. Nele, o padre convida o povo a elevar seus corações a Deus e proclamar a santidade de Deus, dando-lhe graças. No Prefácio, o Presidente sempre reza de braços abertos. Ele inicia com o diálogo: Padre: O Senhor esteja convosco! Povo: Ele está no meio de nós. (responder às aclamações de mãos juntas, sem fazer gestos teatrais nas respostas) Padre: Corações ao alto! Povo: O nosso coração está em Deus. Padre: Demos graças ao Senhor nosso Deus! (não fazer vênia) Povo: É nosso dever e nossa salvação. O trecho seguinte do Prefácio compreende algumas palavras próprias, dependendo do Tempo Litúrgico ou da festa que se celebra. O final do Prefácio é sempre igual. Termina com o cântico: “Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” O “Santo” é tirado de Is 6,3. A repetição, dizendo 3 vezes “Santo” significa o máximo de santidade, “Santíssimo”. Hosana significa 'mil vezes Santo'. Às vezes, quando o “Santo” é cantado, mudam-se algumas palavras, mas o sentido deve ser o mesmo. O Santo deveria ser sempre cantado. Pode ser adaptado, mas não pode ser substituído por outro. ii) Invocação do Espírito Santo (Epiclese) Momentos antes da Consagração, o padre estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Pai que os santifique, enviando sobre eles o Espírito Santo, que nos mandou celebrar este mistério. A assembleia responde: ''Santificai nossa oferenda, ó Senhor''. iii) Narrativa da Ceia e Consagração do Pão e do Vinho Neste momento a Assembléia se ajoelha, ou mesmo de pé (normalmente aqueles que por algum problema não podem se ajoelhar, ou por pouco espaço devido à grande quantidade de pessoas ou lugar estreito) porém em posição de adoração (cabeça baixa, em posição de reverência), mas não se senta, a menos que seja por alguma doença. A Ceia Eucarística celebrada por Jesus com os Apóstolos teve origem na Ceia Pascal Hebraica, que também não é celebrada como uma simples recordação, mas como um acontecimento que se faz presente. Dentro da missa, esta é a hora da transformação do pão e do vinho, que se tornam o Corpo e o Sangue do Senhor. Por ordem de Cristo, o Presidente recorda o que Jesus fez na Última Ceia. Ele pega o pão, o apresenta ao povo e pronuncia as palavras de Consagração: “Tomai, todos, e comei, isto é o meu corpo que será entregue por vós.” (Lc 22,17ss) Após a consagração do pão, o padre levanta a hóstia à vista da Assembléia. A seguir, genuflecte para adorar Jesus presente no Santíssimo Sacramento. A mesma coisa faz o padre com o cálice de vinho. Ele recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos, dizendo: “Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.” Novamente, o padre genuflecte para adorar o Cristo presente após a consagração do vinho. Na Consagração do pão e do vinho o povo deve ajoelhar-se ou ainda fazer uma profunda inclinação de cabeça no momento em que o padre eleva a hóstia e o cálice. Durante as palavras de Consagração é que há a transubstanciação a transformação das espécies no Corpo Eucarístico. Nessa hora, o silêncio deve ser total e absoluto não deve haver nem mesmo fundo musical, ainda que suave, ou um som instrumental, nem mesmo um canto eucarístico. Lembremos que na missa o padre age “in persona Christi”, ou seja, em lugar da pessoa de Cristo. É como se Jesus estivesse pessoalmente presidindo a Celebração. A Igreja celebra a Missa para cumprir a vontade de Jesus, que mandou celebrar a Ceia: “Fazei isto em memória de mim!” No início das comunidades cristãs, eles não falavam “missa”, mas “fração do pão” (cf. At 2,42). São Paulo também fala de missas celebradas em algumas comunidades (cf 1Cor 11,17-34), inclusive celebradas por ele (cf. At 20,7-11). A Eucaristia não é simplesmente uma das coisas que Jesus fez por nós: é a grande surpresa que Ele nos preparou durante toda a sua vida. Ele já havia prometido nos dar “pão vivo descido do céu” e que esse pão seria a sua carne “para a nossa salvação” (cf. Jo 6,35-69). iv) Aclamação Memorial Terminada a Consagração, o Presidente proclama solenemente, mostrando o Sacramento: “Eis o Mistério de nossa fé!” v) Lembrança da Morte e Ressurreição de Jesus (Anamnese) A Assembléia, levanta-se no mesmo momento em que o padre (logo depois da consagração do vinho ele genuflectiu e se levantou) e responde: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Há outras formas de resposta:
''Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte enquanto esperamos a vossa vinda!'' e
''Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!''. O que é importante é que todos respondam com fé! O Mistério só é aceito por quem crê! Assim, as palavras do celebrante soam como que um “desafio à fé”: “Eis o Mistério da fé!” No Emaús temos o costume de cantar o Maranatha que é perfeitamente litúrgico para o momento, é um clamor ao Jesus que vem! vi) Oblação O próprio Cristo é oferecido ao Pai pelo padre, em nome de toda a assembleia. Já não se trata mais de pão e o vinho, mas do Corpo e o Sangue de Jesus. A assembleia responde: ''Recebei, ó Senhor, a nossa oferta''.
vii) Segunda Epiclese Novamente o Espírito Santo é invocado, agora sobre toda a assembleia reunida, que se torna um só Corpo e um só Espírito em Cristo. A assembleia responde: ''Fazei de nós um só corpo e um só espírito''. viii) Orações pela Igreja (Preces e Intercessões) A Igreja é o “Corpo Místico de Cristo”. Nela circula a vida da Graça. É o que chamamos de Comunhão dos Santos, dita no “Creio”. Entre todos os membros da Igreja, no céu ou na terra, existe a intercomunicação da Graça. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus. Assim, na Missa, dentre as orações pela Igreja, a primeira é pelo Papa e pelo Bispo Diocesano e seus ministros, pelas suas grandes responsabilidades. Pedimos também pelos evangelizadores e evangelizados, pela conversão dos pagãos e pela perseverança dos cristãos. A assembleia responde: ''Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja''. A segunda oração é pelos falecidos e orar pelos fiéis que já se foram é um ato de caridade. Na Bíblia há um elogio a Judas Macabeu pela sua intercessão e oferecimento de um “sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2Mac 12,45-46). Fazemos memória dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida, o padre pede que se acolham junto a nós na luz da face. A assembleia responde: ''Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos''. Finalmente, na terceira oração, pedimos por nós como “povo santo e pecador”, para que estejamos um dia reunidos com a Virgem Maria, mãe de Deus e da Igreja, são José, seu esposo, os Apóstolos e Mártires e todos os bem-aventurados no céu que serviram a Deus no mundo, para louvarmos e bendizermos a Deus. A assembleia responde: ''Concedei-nos o convívio dos eleitos''. A oração termina “por Jesus Cristo nosso Senhor”, que nos disse: “Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, ele vos dará. Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis.” (Jo 16,23-24) ix) Doxologia (Louvor Final) (“Por Cristo…”) É dito pelo sacerdote e somente por ele. Esse é o verdadeiro e próprio ofertório da Missa, pois é o próprio Cristo que oferece e é oferecido. É por meio de Jesus que damos graças e louvores ao Pai. Ele é o nosso Pontífice, isto é, a nossa “ponte” entre o céu e a terra, como Ele disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim.” (Jo 14,6) Portanto, encerra-se a Oração Eucarística proclamando: Padre: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda a glória, agora e para sempre!” Depois disso a Assembléia responde o chamado GRANDE AMÉM, que é o principal de toda a missa! Devia ser festivamente dito ou cantado com uma profunda devoção pois é o Amém. Síntese da Missa. Esse até de louvor é dito de pé, sendo que o Presidente levanta a hóstia e o cálice.

3. Rito da Comunhão i) Pai-Nosso e Oração Seguinte Começa a preparação para a Comunhão Eucarística. É a síntese do Evangelho. Para bem rezá-lo, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. É uma oração de sentido comunitário que, mesmo rezada só, deve-se proferi-la em intenção de todos. Para comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em comunhão com meus irmãos membros do Corpo Místico de Cristo. A oração do Pai Nosso é rezada da seguinte forma: “Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.” O primeiro céus aparece no plural na versão em português do Pai-Nosso por significar TODO LUGAR e um estado de espírito, de alegria de VIDA. O segundo céu aparece no singular em oposição a terra, significando realmente o céu no sentido da Vida Eterna. Dizemos perdoai-NOS com o pronome NOS pois pedimos que Deus perdoe a NÓS e não as nossas ofensas, assim como perdoamos AQUELES que nos ofenderam e não os pecados deles.

Diz-se ''venha a nós o vosso reino'', pois ''o vosso reino'' é o sujeito da oração, e esse termo não deve ser preposicionado.
Se fosse ''venha a nós ao vosso reino'', teria uma vírgula, a preposição ''a'' seria um aposto de ''nós'' e nós seríamos o Reino de Deus.
Dentro da missa, o Pai Nosso não tem o AMÉM final, porque a Oração Eucarística ainda não terminou. A oração do Pai Nosso se estende até o final da oração que o sacerdote reza a seguir, pedindo a Deus que nos livre de todos os males. Porque só quando estamos libertos do mal é que podemos experimentar a paz e dar a paz. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz. Padre: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo salvador.
O “Amém” do Pai Nosso, dentro da missa é substituído pela oração: “Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!”, que é dito logo após a oração anterior.
Pode ser cantado, mas desde que seja com as mesmas palavras da oração. Não se diz o Amém, mesmo quando cantado. ii) Saudação da Paz A paz é um dom de Deus, que só ele pode dar: “Deixo-vos a paz. Dou-vos a minha paz. Não a dou como o mundo a dá.” (Jo 14,27) Antes de o Presidente convidar a Assembléia para que se cumprimentem entre si, saudando-se reciprocamente no amor de Cristo, ele recorda as palavras de Jesus, fazendo este diálogo com o povo: Padre: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Povo: Amém! Padre: A paz do Senhor esteja sempre convosco! Povo: O amor de Cristo nos uniu.

Após a resposta, pode-se dizer: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus ou: Como filhos e filhas de Deus, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Todos se cumprimentam mutuamente, dispensando-se o canto da paz.

Segundo o Papa Francisco, de todos os modos devem ser evitados alguns abusos, tais como: a introdução de um cântico para a paz, inexistente no Rito Romano, os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz, que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis e que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, Batismo, Primeira Comunhão, Confirmação (Crisma), Matrimônio, Sagradas Ordens, Profissão Religiosa ou Exéquias, ao dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolência.
iii) Fração do Pão Ao fim da saudação entre os fiéis, o celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho dela dentro do cálice com vinho consagrado. Esse ato tem o sinal da fraternidade, da repartição do pão, como Jesus o fez para seus discípulos na Ceia, além do reconhecimento de Cristo, por parte dos discípulos de Emaús, ao partir o pão em sua casa. iv) Cordeiro de Deus Logo após, o Presidente põe um pedaço da Hóstia no cálice e reza em voz baixa: “Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna!” Ao mesmo tempo, a Assembléia canta o “Cordeiro de Deus”. Embora no Ato Penitencial todos já se tenham purificado, ao aproximar-se do momento da Comunhão os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez, dizendo: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós! (bis) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!”. As palavras ''tende piedade de nós'' podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Em seguida, o padre diz em silêncio: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós. Ou: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida. Enquanto isso, o padre se inclina diante do Santíssimo Sacramento e pede a Jesus que aquela comunhão seja para a sua salvação. Ninguém se atreva a receber o Corpo do Senhor indignamente! No AT e no NT Jesus é apresentado como o “Cordeiro de Deus”. Sete séculos antes de Cristo, o profeta Isaías predisse que o Messias seria levado à morte, “sem abrir a boca, como um cordeiro conduzido ao matadouro” (cf. Is 53,7). João Batista, ao ver Jesus passando, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). São Paulo disse: “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado” (1Cor 5,7b). E, de fato, na hora em que Jesus morria na cruz, era imolado no Templo o cordeiro pascal para os judeus comemorarem a Páscoa. São Pedro também disse que não fomos resgatados pelo preço vil de ouro ou de prata, mas “pelo sangue precioso de Cristo, o Cordeiro sem mancha” (cf. 1Pd 1,18-19). v) Felizes os Convidados! Terminado o “Cordeiro de Deus”, o Presidente levanta a Hóstia consagrada e a apresenta à Assembléia, dizendo, entre elas cinco fórmulas: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Ou: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro.
Ou: Provai e vede como o Senhor é bom. Feliz de quem nEle encontra seu refúgio.
Ou: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.
Ou: Quem come minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nEle.
Ou: Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.
Em seguida, independente da forma que é usada, o padre continua e diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” ou ''Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo!'' Pelo sangue de Cristo fomos salvos. Jesus é o nosso Libertador. Dele nos aproximamos com alegria. Daí o Presidente nos convidar à comunhão, dizendo “Felizes os convidados”. Ao que o povo responde e acrescenta com o padre uma só vez: “Senhor, eu não sou digno/digna de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo/salva.”
Muitos dizem: ''dizei uma só palavra'', embora isso seja um pleonasmo ou redundância, está correto, porque se é uma, é só ela.
Essa resposta é tirada da resposta do oficial romano, o centurião, dada a Jesus (cf. Mt 8,8). Na verdade, ninguém é digno de comungar. É por bondade de Jesus que Ele vem a nós. Por isso, nos aproximamos da Comunhão com fé e humildade. A comunhão eucarística não é um “prêmio” para os justos que já se libertaram de todos os pecados, mas um Alimento que fortalece os pecadores na sua caminhada em busca da libertação de todo o mal. vi) Distribuição da Comunhão Comungar é receber Jesus Cristo, Rei dos reis, para alimento de vida eterna. Quem comunga deve meditar um pouco nesse Mistério da presença real do Senhor em sua vida. E não comungar e já ir saindo da Igreja, ou ficar conversando e se distraindo. Não convém nem mesmo ir rezar diante de alguma imagem, pois Jesus deve ser o centro da atenção e piedade nessa hora. Ele é o Hóspede divino que acaba de ser recebido. É o momento mais sublime da Missa. Após dizer “Felizes os convidados…”, com a resposta da comunidade, o padre reza em voz baixa: “Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.” Em seguida, comunga o Corpo e o Sangue do Senhor. Depois o padre e os ministros dão a comunhão para os fiéis. Mostrando a Hóstia a cada um, diz: “O Corpo de Cristo!” E quem comunga responde: “Amém!” Quanto ao modo de receber a comunhão, na boca ou na mão, é de competência do Bispo. Quem comunga, recebendo a Hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante, imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo, na frente do padre ou do ministro da Eucaristia. Não pode sair com a Hóstia na mão e comungar andando.
Para comungar é preciso estar na Graça de Deus (sem pecado grave) e em jejum (uma hora antes da comunhão). Por uma questão prática, normalmente se dá apenas a Hóstia e não o Vinho Consagrado.
Porém, na Hóstia está o Cristo inteiro e vivo, com seu corpo, sangue, alma e divindade.

O canto de comunhão é um canto processional, ou seja, para se cantar andando, assim como o canto de entrada e o canto do ofertório. De preferência, tenha sintonia com as leituras e com o Evangelho e seja eucarística. Deve falar obrigatoriamente sobre a comunhão, sobre o corpo e o sangue de Cristo, sobre o pão da vida, pão do céu, ou qualquer outro tema relativo ao mistério da Eucaristia.
Não havendo canto, a antífona proposta no Missal é recitada pelo sacerdote ou pelos fiéis.

vii) Canto de Ação de Graças

Após a Comunhão do povo, convém haver alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças. Pode-se também recitar algum salmo ou cantar algum canto de ação de graças. Não é o momento de dar avisos ou prestar homenagens a alguém.

viii) Oração Depois da Comunhão Esta oração ainda se liga à liturgia eucarística, sendo seu fechamento, pedindo a Deus as graças necessárias para se viver no dia a dia tudo o que se manifestou perante a assembleia durante a celebração.
Ao contrário do que muitos pensam, não é um convite apressado para se ir embora.
Apenas após terminada esta oração, que é presidencial, podem-se dar avisos e fazer convites. Se for algo breve, a Assembléia pode ouvir de pé, caso contrário, pode sentar-se.

Ritos Finais 1. Comunicados e Convites

Devem ser breves avisos de forma curta, divulgando os eventos religiosos do mês e informando algo de interesse à comunidade. Caso haja algum aniversariante ou visitante, deve ser chamado até o altar para que a assembleia cante para ser acolhido.

2. Bênção Final
Solene, dada pelo Presidente. Antes da bênção, o Presidente da Celebração saúda a Assembléia, dizendo: “O Senhor esteja convosco!” E todos respondem: “Ele está no meio de nós.”
Dependendo da igreja, o mesmo pode usar a fórmula ''A nossa proteção está no nome do Senhor''. E todos respondem: ''Que fez o céu e a terra''.
Nesta hora, se a comunidade estiver sentada, deve levantar-se. Aí vem a bênção, que pode ser com uma fórmula simples ou solene. Por exemplo, uma fórmula é: “Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo!” E todos respondem “Amém!”
A bênção pode ser também da seguinte fórmula: ''Pela intercessão da bem-aventurada Virgem Maria e seu esposo São José, que a bênção de Deus Todo-Poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre''.
Ao dar a bênção, o padre traça uma cruz sobre a Assembléia e todos devem inclinar a cabeça. É muito importante a bênção de Deus dada solenemente na Missa! Essa bênção é para cada pessoa presente! É preciso valorizar mais e receber com fé a bênção solene dada no final da Missa. A Missa termina com a bênção! Em seguida, vem o canto final, que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado da Missa. 3. Despedida Todos devem esperar o sacerdote sair do altar para depois se retirarem. Existem oito possíveis fórmulas:
''Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou: ''A alegria do Senhor seja a vossa força, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou: ''Glorificai o Senhor com vossa vida, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou: ''Em nome do Senhor, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou: ''Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou:

Em algumas igrejas, se usam três fórmulas alternativas:
''Em nome do Senhor e com a proteção de Maria, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou:
''Anunciem ao mundo com vossas vidas as maravilhas do Senhor, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Ou:
''Proclamai a todos o amor de Deus, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe''. Em seguida, independente da forma usada, todos respondem: Graças a Deus.
Em algumas ocasiões, como Vigília Pascal, Domingo de Páscoa, Pentecostes ou outra solenidade importante, a despedida é dada com dois aleluias. 4. Canto Final: Assim como o Canto de Entrada é a primeira impressão da celebração, o Canto Final é a última impressão. Pode ser um canto de envio ou de louvor, um salmo ou qualquer outro canto.

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