quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Pronomes possessivos e indefinidos - Gramática para Concursos

 Pronomes possessivos - ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), adicionam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). Concordam em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída.

1ª pessoa - meu, minha, meus, minhas / nosso, nossa, nossos, nossas

2ª pessoa - teu, tua, teus, tuas / vosso, vossa, vossos, vossas

3ª pessoa - seu, sua, seus, suas / dele, dela, deles, delas

Há casos em que o possessivo seu (e variações) pode gerar ambiguidade.

Muitas vezes, a ideia de posse é representada pelos pronomes oblíquos átonos me, te, nos, vos, lhe, lhes.

Em alguns casos, o pronome possessivo não dá ideia de posse, mas de aproximação, afeto, respeito ou ofensa.

A palavra seu, que antecede nomes de pessoa ou de profissão, não é pronome possessivo, mas alteração fonética de senhor.

É facultativo o uso do artigo diante dos pronomes possessivos adjetivos, mas obrigatório diante dos pronomes possessivos substantivos.

Diante de partes do corpo, peças de vestuário e qualidades do espírito, quando se referem ao próprio sujeito, não se usam os pronomes possessivos, porque o uso do artigo já denota posse.

A palavra casa, quando significa lar próprio, dispensa o possessivo, exceto quando se deseja dar ênfase à expressão.

Para reforçar o caráter de posse, costuma-se adicionar próprio (e variações) após o pronome seu.

Normalmente, os possessivos vêm antes do substantivo. Quando vêm depois, mudam de sentido a expressão do qual fazem parte.

Pronomes indefinidos - referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo vago, impreciso ou genérico.

São variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, tanto, quanto, vário (em gênero e número), bastante, qualquer (apenas em número)

São invariáveis: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, quem, mais, menos, demais, fulano, sicrano, beltrano

Quando duas ou mais palavras funcionam como pronome indefinido, chama-se de locução pronominal indefinida: cada qual, quem quer que, qualquer um, todo aquele que, seja qual for, seja quem for, todo mundo etc.

Algum, antes do substantivo, tem valor afirmativo e depois do substantivo, tem valor negativo; na linguagem popular e até por escritores de renome, pode significar dinheiro.

Certo, antes do substantivo, é pronome indefinido; depois do substantivo, é adjetivo.

Cada não se usa isoladamente, uma vez que não é pronome substantivo, mas sim pronome adjetivo. Na ausência do substantivo, usa-se cada um ou cada qual.

Qualquer é pronome de sentido afirmativo. Em frases negativas, usa-se nenhum ou algum (depois do substantivo). Antes do substantivo tem valor indefinido; depois do substantivo ou antes do artigo indefinido um, tem valor pejorativo.

Todo e toda, no singular e sem artigo, significam qualquer; com artigo, significam inteiro. No plural são sempre usados com artigo, exceto quando se seguem pronomes. Com nomes de lugar, o artigo dependerá da exigência.

Nenhum e algum, antes do substantivo, variam em gênero e número. Depois do substantivo, podem variar em gênero, mas não variam nunca em número.

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