quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Festa junina - a origem da celebração pagã que virou religiosa

 Para um brasileiro, pode ser difícil entender como as estações do ano são capazes de influenciar o imaginário e a própria organização da sociedade.


Mas em países de clima temperado ou frio, onde primavera, verão, outono e inverno são mais demarcados, é contagiante a alegria com que o verão é celebrado, depois de meses de dias curtos, temperaturas frequentemente negativas e poucas possibilidades de interação social.


É por isso que desde os tempos mais antigos, as primeiras civilizações europeias já tinham festas específicas para celebrar tanto a chegada da primavera — a volta da vida desabrochando — quanto o solstício de verão — o ápice do sol, o dia mais longo do ano.


E, segundo pesquisadores, são esses dois tipos de celebração, depois abraçados pelo catolicismo, que explicam a origem das festas juninas, que no Brasil acabariam sendo reinventadas com um sotaque próprio.


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"As origens são mesmo as antigas festas pagãs das antigas civilizações, ligadas aos ciclos da natureza, às estações do ano. Sociedades antigas realizavam grandes festividades, com durações longas, até de um mês, sobretudo nos períodos de plantio e de colheita", contextualiza o pesquisador de culturas populares Alberto Tsuyoshi Ikeda, professor da Universidade de São Paulo e consultor da cátedra Kaapora: da Diversidade Cultural e Étnica na Sociedade Brasileira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


"A primavera era bastante comemorada, como o reingresso da vida mais dinâmica, o rebrotar da natureza e das atividades depois do período do inverno, sempre de muita dificuldade, luta pela sobrevivência e recolhimento", comenta ele.


Se nessa época do ano o que se via era a explosão da natureza, a vida social espelhava isso. "Os grupos humanos realizavam grandes festividades dedicadas à própria natureza, muitas vezes rendendo homenagens aos antigos deuses relacionados à natureza, à vida animal, à vida vegetal de um modo geral. Eram festas comunitárias com muita alegria, muita alimentação e reunião de pessoas em grande número: foi o que deu origem às festas juninas que a gente conhece no Brasil e em outras partes do mundo."


Autora do livro Festas Juninas: Origens, Tradições e História, a socióloga Lucia Helena Vitalli Rangel, professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), explica que a origem das festas juninas está nos "rituais de fertilidade agrícola" de diversos povos — da Europa, do Oriente Médio e do norte da África.


"Os [mitológicos] casais férteis Afrodite e Adonis, Tamuz e Izta, Isis e Osíris eram homenageados nesses rituais, pois representavam a reprodução humana, numa época de evocação da colheita", afirma.


"Eram rituais para que a colheita fosse farta e para abençoar o próximo período agrícola. Era período de congraçamento, de partilha e estabelecimento de alianças entre as comunidades. Eram rituais de fartura e abundância em todos os sentidos, no âmbito alimentar e na relação entre as famílias: casamentos, batizados e compadrio."


Balão e bandeirinhas

Getty Images

Na festa junina contemporânea, estão presentes algumas das figuras mais populares do catolicismo

"No hemisfério norte o solstício de verão era o auge do período ritual e do trabalho agrícola coroado pela colheita", acrescenta a socióloga.


Vale ressaltar o óbvio, para que não fique um certo estranhamento ao leitor menos atento: no hemisfério norte, origem de tais celebrações, as estações do ano são invertidas em relação ao hemisfério sul, onde está o Brasil.


Apropriação cristã

Mas onde então entram os santos nessa história? Na festa junina contemporânea, estão presentes algumas das figuras mais populares do catolicismo — e isso acabou impregnado de tal forma na celebração que a religiosidade se misturou ao folclore e às tradições populares, transcendendo os ritos normatizados pela Igreja Católica.


O primeiro dos santos juninos é Antônio (1191 - 1231), frade franciscano de origem portuguesa que ficou conhecido pelo que fez na Itália no início do século 13. Com fama de milagreiro, foi canonizado pela Igreja onze meses depois de sua morte — trata-se de um recorde até hoje não superado na história do catolicismo.


No imaginário popular, Antônio se tornou o bonachão santo das coisas perdidas, sobretudo nos países europeus, e o casamenteiro, principalmente em Portugal e no Brasil. Simpatias, promessas e orações específicas marcam a devoção a ele. E sua presença nos festejos juninos geralmente está ligada a essas tradições — a Igreja fixou o 13 de junho, data da morte dele, como dia consagrado ao santo.


Em 24 de junho, o catolicismo celebra o nascimento de João Batista (2 a.C - 28 d.C.). É o santo máximo das comemorações juninas — há versões que apontam que originalmente eram "festas joaninas" e não festas juninas; e, sobretudo no nordeste brasileiro, a Festa de São João é um evento de dimensões impressionantes.


Bandeirinhas de São João

Getty Images

Festas juninas acabariam sendo reinventadas no Brasil

Personagem de historicidade controversa, João Batista é apontado como primo de Jesus Cristo e aquele que o batizou, usando as palavras 'Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo'. Essas também são usadas pelo padre ao apresentar a hóstia consagrada aos fiéis antes de distribuí-la.


Em seu livro 'O Ramo de Ouro', o antropólogo escocês James Frazer (1854-1941) diz que ocorreu um processo histórico "de acomodação", deslocando para a figura de São João Batista a comemoração do solstício de verão.


Por fim, o mês de junho ainda tem a data do martírio de São Pedro (? - 67 d.C) e São Paulo (5 d.C. - 67 d.C.), dois dos pioneiros do cristianismo. Pedro foi um dos 12 apóstolos de Jesus e acabou depois considerado o primeiro papa do catolicismo.


Paulo de Tarso, por sua vez, é reputado como um dos mais influentes teólogos da história. Parte significativa dos textos que compõem o Novo Testamento da Bíblia é atribuída à sua pena. É dele, portanto, a autoria de parcela considerável da ressignificação de Jesus Cristo após sua morte na cruz — em outras palavras, é possível dizer que Paulo é responsável pela transformação de Jesus em um mito.


Uma observação necessária: apesar de a Igreja celebrar em conjunto a memória do martírio de Pedro e de Paulo, por tradição este último nem sempre é associado aos festejos juninos, a cidade de São Paulo e o próprio time são mais lembrados que o santo.


À medida que o catolicismo foi se transformando em religião do status quo, sobretudo a partir da cristianização do Império Romano, no ano de 380 d.C., diversos rituais tratados como pagãos acabaram sendo abraçados e apropriados pela Igreja. "A Igreja Católica não pôde desmanchar essas práticas", reconhece Rangel.


Com os rituais de primavera e verão, não foi diferente. "Várias dessas festividades foram adaptadas", conclui Ikeda. "Aos poucos passaram a ser tratadas como festas em honra aos santos juninos."


"Mas é importante notar que mesmo dentro do ciclo cristão, esses santos estão ligados tematicamente com aquelas mesmas ideias, os mesmos princípios das festividades [dessa época do ano] das antigas civilizações", pontua o pesquisador.


Santo Antônio, por exemplo, é o casamenteiro — em uma leitura lato sensu, poderia ser encarado como o santo da família, da unidade familiar, da reprodução humana. "São João também está ligado, sobretudo nos interiores do Brasil, a essa questão dos relacionamentos afetivos. Tradicionalmente, faz-se muito casamento no Dia de São João", diz Ikeda.


"Ele também traz a característica da fartura [que remete aos períodos de plantio e de colheita, em oposição aos rigorosos invernos], dos alimentos, das bebidas, aquilo que chamamos na antropologia de repasto ritual ou repasto cerimonial", afirma o pesquisador.


De modo geral, na leitura proposta por ele, todos os santos juninos estão ligados aos ciclos da natureza — fogo, água, fertilidade, abundância. Está aí São Pedro e a ideia de que ele é quem controla o tempo. "Vejo uma relação entre eles e os antigos rituais, uma relação ainda presente. Embora a gente não perceba mais, eles têm essa ligação com os elementos fundamentais da existência humana", comenta.


Nas festas populares essas forças da natureza se fazem representadas, muito além da mesa farta. Os mastros juninos que são erguidos representam a potência dos troncos, das árvores que resistem ao inverno. A fogueira é a luz: ilumina, aquece, afugenta animais ferozes, assa os alimentos.

Entenda os símbolos da festa junina


A roupa – Sempre muito coloridas, imitam os caipiras que são os matutos que vivem na roça.


Arraial – Também chamado na linguagem matuta de arraiá, é um largo espaço ao ar livre, cercado ou não e onde barracas, decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Se for realizado na internet, é chamado de arraiá virtuá.


Fogueira – A fogueira simboliza a proteção dos maus espíritos, que atrapalhavam a prosperidade das plantações. A festa realizada em volta da fogueira é para agradecer pelas fartas colheitas. Além disso, como a festa é realizada num mês frio, serve para aquecer. Cada santo tem uma fogueira, sendo a quadrada de santo Antônio, a redonda de São João e a triangular de São Pedro. A fogueira ainda possui outro significado. Para os cristãos, a fogueira está relacionada ao nascimento de São João Batista. Contam os católicos que Santa Isabel acendeu uma fogueira para avisar à Maria, mãe de Jesus, do nascimento de seu filho, João Batista, no dia 24 de junho, porque naquela época não existia telefone. Para os pagãos, a fogueira espanta os maus espíritos.


Balões e fogos de artifício – Segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Também é comum as crianças soltarem bombas como buscapé e espada de fogo.


Mastro de São João – É erguido durante para celebrar os três santos ligados aos festejos. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas três bandeirinhas simbolizando os santos.


A quadrilha – Tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a “quadrille”. Veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX porque, por aqui, interessava tudo que fosse a última moda de Paris. 


Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções. Aqui ganhou areas rurais. Por isso os participantes da quadrilha vestem-se de matuto ou à caipira. Dançam em pares. Tem ainda a figura do noivo e da noiva, já que a quadrilha encena um casamento fictício. Além do noivo e da noiva, outros personagens tradicionais fazem parte do roteiro da quadrilha: o padre, o pai da noiva, o juiz e o delegado.


O casamento caipira – Faz uma sátira aos casamentos tradicionais, além de banalizar o sentido do mesmo. A noiva está grávida e o pai dela obriga o rapaz a se casar. Na apresentação do casamento, na roça, o noivo aparece bêbado, tentando fugir do altar por várias vezes, sendo capturado pelo pai da noiva que lhe aponta uma espingarda. Este conta com o apoio do delegado da cidade e do padre para que o casamento seja realizado. Após a cerimônia, os noivos puxam a quadrilha.


Músicas – No Brasil a festa ganhou ritmos bem nacionais como o forró, baião, xote, samba-de-coco e as cantigas.


Simpatias – As pessoas que participam podem fazer simpatias e promessas para os santos. As promessas para se casar são as mais frequentes, uma vez que o santo casamenteiro é celebrado na festa.


Uma simpatias muito comum é: moças solteiras que querem casar colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo.


No dia 13 de junho, é comum ir à igreja para receber o pãozinho de Santo Antônio, que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que esses não faltem jamais.


A lavagem dos santos – É o momento em que as suas bandeiras são mergulhadas em água, para trazer purificação. As bandeirolas representam as bandeiras dos santos, levando purificação a todo o local da festa.


O pau de sebo – É uma brincadeira com o objetivo de se ganhar uma quantia em dinheiro, que está afixada em seu topo. As pessoas têm que subir no mastro, lambuzado de gordura. Muitas vezes, os participantes vão subindo nos ombros uns dos outros, até conseguirem pegar o prêmio, que acaba servindo para pagar parte de suas despesas na festa.

O milho é um alimento muito importante nessas comemorações e, por isso, diversas comidas típicas de festa junina levam esse ingrediente.



Os principais pratos típicos de festa junina são: pipoca, paçoca, pé de moleque, canjica, cachorro-quente, pamonha, curau, bolo de milho, arroz-doce, pinhão, cuscuz e tapioca.


Já as bebidas mais tradicionais são: vinho quente e quentão.

As brincadeiras juninas são elementos essenciais de um bom "arraiá". Presentes em todas as festas juninas, elas podem variar de região para região, embora existam as mais tradicionais como a pescaria, a cadeia, o correio elegante, dentre outras.


1. Pescaria

Peixinhos de brinquedo ou feitos com material reciclado são colocados em um recipiente com areia, que fica dentro da barraquinha ou do local reservado para o jogo.


Os peixinhos precisam ter um número afixado e uma pequena argola para que possam ser pescados pelas varinhas dadas aos participantes (que ficam fora da barraquinha).


Pescaria de festa junina


As varinhas são feitas de bambu e levam um pedaço de barbante onde é amarrado um ganchinho ou um anzol.


O número de cada peixinho corresponde ao prêmio que o participante recebe se conseguir pescar.


2. Correio elegante

Para essa brincadeira são necessários cartões de cartolina (os tradicionais são em formato de coração) e caneta.


Correio Elegante Festa Junina


Aproveite para mandar uma mensagem romântica ou de amizade durante a festa usando esses cartões, que serão entregues ao destinatário por outra pessoa, o “carteiro”. É o melhor serviço de entrega de mensagens juninas!


3. Cadeia

Uma sala ou um outro ambiente isolado por cordas, bambus ou cadeiras serve de prisão. Lá, pelo menos há um guarda, enquanto outro anda pela festa à espera que alguém indique quem gostaria de prender.


Cadeia de festa junina


A saída da prisão deve ser determinada pelo pagamento da fiança ou por uma tarefa submetida ao presidiário.


4. Tiro ao alvo

Latas decoradas com papel colorido e empilhadas em forma de pirâmide são o alvo. O objetivo desse jogo, também conhecido como Bola na Lata ou Derruba Latas, é derrubar todas as latas.


Tiro ao alvo festa junina


Elas devem ficar em cima de uma mesa dentro da barraquinha ou noutro local reservado para o jogo.


Do lado de fora da barraquinha, os participantes tentam derrubar as latas em três tentativas de arremesso de uma bolinha.


5. Argolas

Garrafas de refrigerante cheias de água (colocadas com uma distância, mais ou menos, de um palmo) e argolas é tudo o que você precisa para essa brincadeira.


Jogo da argola


Você tem cinco tentativas para arremessar as argolas de uma distância determinada e tentar encaixá-las pelo gargalo das garrafas.


6. Boca do palhaço

Esse é outro jogo de pontaria muito divertido para as crianças.


Boca do palhaço na festa junina


O objetivo é, mediante três tentativas, acertar pelo menos uma bola na boca do palhaço, que consiste em um desenho grande de uma cara de palhaço onde é feito um buraco no lugar da boca.



7. Corrida de saco

Para essa brincadeira são utilizados sacos grandes, que podem ser de farinhas ou batatas. Cada criança se coloca dentro do saco e fica posicionada atrás da linha de partida.


Corrida de saco


Após o sinal, todas elas correm em direção à linha de chegada. O objetivo é chegar do outro lado o mais rápido possível, sem cair.


8. Rabo do burro

Num grande painel um burro é desenhado e o participante segura um suposto “rabo” que pode ser feito de fita colorida e velcro.


Rabo do Burro


Antes de começar a jogar, os olhos são vendados e a criança é girada algumas vezes para perder a noção de direção. Depois disso, ela deve encontrar o cartaz com o burro e colar o rabo mais próximo do local que realmente seria.


9. Corrida de carrinho de mão

Para a corrida de carrinho de mão, o grupo de crianças é dividido em pares. Um dos participantes segura o outro pelos pés, enquanto um fica com as mãos no chão.


Corrida carrinho de mão


Da mesma forma que numa corrida, todas as crianças saem juntos da linha da largada após o sinal. O objetivo é chegar na linha final mais rápido do que as outras duplas.


10. Cabo de guerra

Muito popular entre as crianças, o cabo de guerra é uma brincadeira onde é necessária uma corda para jogar.



Cabo de guerra


Divide-se o grupo em dois times e cada um deles, após o sinal, começa a puxar a corda para o seu lado. O objetivo é derrubar o time adversário.


11. Corrida do milho

Bacias ou outros recipientes com milho, colheres, copos descartáveis e pelo menos duas duplas é o que você vai precisar para essa corrida.


Cada dupla tem uma bacia, da qual ficam distantes, com um pouco de milho dentro. Na largada, um dos participantes corre até a bacia segurando uma colher, que enche com o milho contido nela e regressa de onde partiu para encher o copo do seu companheiro. Vence a dupla que encher o copo primeiro.


12. Dança da laranja

Em duplas, e segurando uma laranja na testa, os participantes dançam ao ritmo da música fazendo todos os esforços para não deixar a fruta cair ao chão.


Cada vez que uma dupla deixa a laranja cair, sai do jogo. Vence quem aguentar dançar com a fruta durante mais tempo.


13. Corrida do ovo

Para essa corrida, precisamos de colheres e ovos. Segurando o ovo na colher, vence quem chegar primeiro na linha de chegada.


Na brincadeira original, cada participante deve transportar a sua colher com o ovo na boca, mas se os participantes forem crianças menores, é aconselhável que a colher seja transportada na mão e que o ovo esteja cozido.


14. Corrida de três pernas

Nessa brincadeira, as duplas têm realmente que se unir. Utilizando algo como uma tira de pano, a perna do participante deve ser unida a do seu companheiro.


Assim, eles correm juntos e, de forma desengonçada, como se tivessem apenas três pernas. Vence a dupla que chegar primeiro à meta.

No Brasil, a noite de São João mais famosa acontece na região nordeste do país, na cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba. Esta é considerada a maior festa de São João do mundo.


No entanto, outras cidades nordestinas se destacam: Caruaru, em Pernambuco; São Luís, no Maranhão; Mossoró, no Rio Grande do Norte; e Teresina, no Piauí.


Um dos maiores concursos de quadrilha é realizado em Campina Grande, na Paraíba.

Concursos de quadrilha

Os principais concursos de quadrilha realizados no Brasil são:


Concurso nacional de quadrilhas juninas

Concurso de quadrilhas juninas da Paraíba

Festival de quadrilhas juninas da Globo

Concurso de quadrilhas juninas do Recife

Festival de quadrilhas juninas do Nordeste

Concurso de quadrilhas juninas forró & folia

Concurso estadual de quadrilhas juninas do Pará

Concurso de quadrilhas juninas da Bahia

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