80- Qual a forma apropriada às frases?
1. As diferenças existentes entre homens e mulheres ................. ser um fato indiscutível.
parece
parecem
Verbo parecer + infinitivo: tanto pode o parecer concordar com o sujeito e o infinitivo não se flexionar (As diferenças parecem ser...), quanto o parecer permanecer o singular e o infinitivo flexionar-se (As diferenças parece serem...)
2. Alguns cientistas, desenvolvendo uma nova pesquisa sobre a estrutura do cérebro, os efeitos dos hormônios e a psicologia infantil, ............... que as diferenças entre homens e mulheres não se devem apenas à educação.
propõe
propõem
O sujeito de propor é o substantivo cientistas: Alguns cientistas propõem...
3. .................. diferenças cerebrais condicionadoras das aptidões tidas como tipicamente masculinas ou femininas.
haveria
haveriam
O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente.
4. ................... ainda pesquisadores que consideram os machos mais agressivos, em virtude de sua constituição hormonal.
Existe
Existem
O verbo existir não é impessoal, mas sim concorda com o sujeito, que, na frase, é pesquisadores: Existem pesquisadores...
5. Como sempre, discute-se se é a força da Biologia, ou meramente a Educação, que ..................... sobre o comportamento humano.
predomina
predominam
O sujeito de predominar é o pronome relativo que. Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente, que é a força da Biologia, cujo núcleo é força, substantivo no singular, por isso o verbo fica no singular. Poder-se-ia pensar também que o elemento antecedente é composto cujos núcleos são ligados pela conjunção ou. Se assim o fosse, o verbo também teria de ficar no singular, porque há exclusão: se a força da Biologia predominar sobre o comportamento humano, impede que a Educação também predomine.
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81- .................... dez horas que se .................... iniciado os trabalhos de apuração dos votos sem que se ................... quais seriam os candidatos vitoriosos.
Fazia, haviam, previsse
Faziam, haviam, prevesse
Fazia, havia, previsse
Faziam, havia, previssem
Fazia, haviam, prevessem
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular: Fazia.
- O verbo haver, sendo auxiliar de locução verbal cujo verbo principal esteja no particípio, tem sujeito e com ele concorda: Que é que se havia iniciado? Resposta: os trabalhos. Este é o sujeito, um substantivo no plural; o verbo fica, então, no plural: haviam. O pronome se é denominado de partícula apassivadora, que acompanha verbo transitivo direto e transforma o objeto direto em sujeito: que se haviam iniciado os trabalhos = que os trabalhos haviam sido iniciados.
- O verbo prever é derivado de ver, por isso sua conjugação é idêntica à deste: se eles vissem = se eles previssem. O pronome se é denominado de partícula apassivadora, que acompanha verbo transitivo direto e transforma o objeto direto em sujeito: sem que se previsse quais seriam os candidatos vitoriosos = sem que fosse previsto quais seriam os candidatos vitoriosos. O sujeito de prever é a oração quais seriam os candidatos vitoriosos. Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica na terceira pessoa do singular.
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82- No grupo, .................... os trabalhos.
sou eu que coordena
é eu que coordena
é eu quem coordeno
sou eu quem coordeno
sou eu quem coordena
- O verbo ser tem de concordar com o sujeito – eu: sou eu.
- Se o sujeito do verbo coordenar for o pronome relativo que, o verbo terá de concordar com o elemento antecedente: eu coordeno: sou eu que coordeno.
- Se o sujeito do verbo coordenar for o pronome relativo quem, o verbo pode ficar na terceira pessoa do singular: quem coordena sou eu = sou eu quem coordena, ou pode concordar com o elemento antecedente, quando se pretende fazer uma concordância enfática: eu coordeno = sou eu quem coordeno.
As duas últimas são corretas.
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83- O verbo está no plural porque o sujeito é composto em:
À autora e à maioria das pessoas não interessam as vantagens da morte.
Os sentimentos de gratidão e de amor só conseguem ser eternos enquanto duram.
Amigos e amigas, não me chamem de inesquecível.
Pedaços de dor e de saudade cobrem a minha alma esbagaçada.
Limpos estão os meus olhos e o meu coração.
Encontra-se o sujeito de um verbo perguntando a este o seguinte: Que(m) é que ........? A resposta a essa pergunta é o sujeito.
- Que é que não interessa? Resposta: as vantagens da morte, cujo núcleo é vantagens. O sujeito, portanto, é simples.
- Que é que consegue ser eterno? Resposta: os sentimentos de gratidão e de amor, cujo núcleo é sentimentos. O sujeito, portanto, é simples.
- Quem é que não deve chamar-me? Resposta: vocês. O sujeito é oculto, pois o verbo está no imperativo: há um pedido: não me chamem de inesquecível. Sempre que o verbo estiver no modo imperativo, o sujeito será oculto, com exceção das expressões basta de e chega de, que não têm sujeito. "Amigos e amigas" é vocativo.
- Que é que cobre a minha alma? Resposta: Pedaços de dor e de saudade, cujo núcleo é pedaços. O sujeito, portanto, é simples.
- Que é que está limpo? Resposta: os meus olhos e o meu coração, cujos núcleos são olhos e coração. O sujeito, portanto, é composto.
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84- Qual a frase adequada quanto à concordância verbal?
Sou eu que primeiro saio.
É cinco horas da tarde.
Da cidade à praia é dois quilômetros.
Dois metros de tecido são pouco para o terno.
Nenhuma das anteriores está correta.
- Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente: eu saio primeiro: Sou eu que primeiro saio.
- O verbo ser, apesar de ser impessoal, concorda com o número indicador de horas e de distância: São cinco horas. / São dois quilômetros.
- O verbo ser é invariável quando seu sujeito for quantidade no plural e o predicativo do sujeito fora uma destas palavras ou expressões que indicam peso, medida, preço, tempo ou valor: muito, pouco, o bastante, o suficiente, uma fortuna, uma miséria...: Dois metros de tecido é pouco.
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85- Onde há erro?
Prepararam-se as tarefas conforme havia sido combinado.
Deve haver pessoas interessadas na discussão do problema.
Fazem cem anos que Memórias Póstumas de Brás Cubas teve sua primeira edição.
Devem existir razões para ele retirar-se do grupo.
Um e outro descendiam de famílias ilustres.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito: Prepararam-se as tarefas = As tarefas foram preparadas.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: Deve haver pessoas interessadas.
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular: Faz cem anos.
- O verbo existir não é impessoal, e sim pessoal, concorda com o sujeito, que, na frase, é razões. Como há locução verbal, o verbo auxiliar é o que concorda com o sujeito: Devem existir razões...
- Quando o sujeito for a expressão um e outro, o verbo tanto poderá ficar no singular quanto no plural: Um e outro descendia... / Um e outro descendiam...
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86- Onde não há erro?
Ainda resta cerca de vinte alunos.
Haviam inúmeros assistentes na reunião.
Tu e ele saireis juntos.
Foi eu quem paguei as suas dívidas.
Há de existir professores esforçados.
- Quando o sujeito for uma destas expressões – mais de, menos de, cerca de, perto de – acompanhada de número no plural, o verbo terá de concordar com o numeral: Ainda restam cerca de vinte alunos.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente: Havia inúmeros assistentes na reunião.
- Quando o sujeito for representado por pessoas gramaticais diferentes, ocorrerá a seguinte concordância: havendo pronome de primeira pessoa (eu ou nós), a concordância se dará com a primeira pessoa do plural. Não havendo pronome de primeira pessoa, e havendo o pronome tu mais algum outro termo, a concordância tanto se dará na segunda pessoa do plural, vós, quanto na terceira, vocês: Tu e ele saireis juntos / Tu e ele sairão juntos.
- Quando o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo pode ficar na terceira pessoa do singular ou, por motivos de ênfase, concordar com o antecedente: Fui eu quem pagou as suas dívidas. / Fui eu quem paguei as suas dívidas.
- O verbo existir não é impessoal, mas sim concorda com o sujeito, que, na frase, é professores esforçados. Como há locução verbal, o verbo auxiliar é o que concorda com o sujeito: Hão de existir professores esforçados...
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87- Enumere (1) cantamos, (2) cantais e (3) cantam
( ) Ele e ela ....................
( ) Eu e tu ......................
( ) Ele e eu ....................
( ) Eu e ela ....................
( ) Tu e ele ....................
- Quando o sujeito for representado por pessoas gramaticais diferentes, ocorrerá a seguinte concordância: havendo pronome de primeira pessoa (eu ou nós), a concordância se dará com a primeira pessoa do plural. Não havendo pronome de primeira pessoa, e havendo o pronome tu mais algum outro termo, a concordância tanto se dará na segunda pessoa do plural, vós, quanto na terceira, vocês: Tu e ele saireis juntos / Tu e ele sairão juntos. As frases, portanto, ficam assim:
Ele e ela cantam
Eu e tu cantamos
Ele e eu cantamos
Eu e ela cantamos
Tu e ele cantais / cantam
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88- Quais frases estão adequadas?
Eram duas horas da tarde.
Fui eu que resolvi o problema.
Hoje são sete de março.
- O verbo ser, apesar de ser impessoal, concorda com o número indicador de horas e de distância: Eram duas horas.
- Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente: eu resolvi = Fui eu que resolvi.
- O verbo ser, ao indicar datas, tanto pode ficar no singular quanto no plural: Hoje é sete de março. (= Hoje é dia sete de março) / Hoje são sete de março (= Hoje são sete dias de março). Claro que se for o primeiro dia do mês, o verbo ficará no singular.
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89- Sr. Professor, peço ao Sr. A fineza de me ...................... a quinta lição, e .............. a ..................... anterior decisão.
enviar – reconsiderar – sua
enviardes – reconsiderardes – vossa
enviar – reconsiderar – vossa
enviardes – reconsiderardes – sua
enviardes – reconsiderar – vossa
"Sr." é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: enviar – reconsiderar – sua.
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90- ................... V. Excelência, se não me apresento pessoalmente ..................., embora aqui esteja, sempre ...................... .
Perdoai-me – a vós – a vosso dispor
Perdoe-me – ao Sr. – ao seu dispor
Perdoai-me – a V. Excelência – a seu dispor
Perdoe-me – a V. Excelência – a seu dispor
Perdoai-me – a V. Excelência – ao dispor de V. Excelência
"V. Excelência" é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: Perdoe-me – seu dispor.
Há duas respostas possíveis: Perdoe-me – ao Sr. – ao seu dispor e Perdoe-me – a V. Excelência – a seu dispor.
É facultativo o uso de artigo diante de pronomes possessivos adjetivos, ou seja, dos pronomes possessivos que acompanham substantivo, mas é obrigatório diante de pronomes possessivos substantivos, ou seja, dos pronomes possessivos que substituem o substantivo.
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91- Onde há erro?
A maioria das mulheres é inteligente.
A maioria das mulheres são inteligentes.
Uma ou outra forma estão certas.
Ainda vai haver noites frescas.
Pedimos que Vossa Senhoria vos digneis receber-nos.
- Quando o sujeito for uma palavra coletiva acompanhada de substantivo no plural, o verbo tanto pode ficar no singular quanto no plural: A maioria das mulheres é inteligente. / A maioria das mulheres são inteligentes.
- Quanto o sujeito for a expressão um e outro ou uma e outra, o verbo tanto poderá ficar no singular quanto no plural: Uma e outra forma está certa. / Uma e outra forma estão certas.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: Ainda vai haver noites frescas.
- "V. Senhoria" é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: Pedimos que Vossa Senhoria se digne receber-nos.
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92- Há muitas pessoas que .................. a própria personalidade, tornando-se ................ de objetos.
renega – escrava
renegam – escravas
renega – escravos
renegam – escravo
renega – escravas
- Quando o pronome relativo que for sujeito, o verbo concordará com o elemento antecedente: muitas pessoas renegam = Há muitas pessoas que renegam.
- Quem é que se torna escravo de objetos? Resposta: muitas pessoas, portanto elas tornam-se escravas de objetos.
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93- Onde há erro?
Não se assistia a tais espetáculos aqui.
Podem-se respeitar essas convenções.
Pode-se perdoar aos exilados.
Há de se fazer muitas alterações.
Não se trata de problemas graves.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito:
Podem-se respeitar essas convenções = Essas convenções podem ser respeitadas.
Há de se fazer muitas alterações = Muitas alterações hão de ser feitas.
- O pronome se será denominado de índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo transitivo indireto que tenha objeto indireto expresso na oração, verbo intransitivo com adjunto adverbial, verbo de ligação com predicativo do sujeito ou verbo transitivo direto seguido de objeto direto preposicionado. Quanto isso ocorrer, o verbo ficará na terceira pessoa do singular:
Não se assistia a tais espetáculos aqui, pois assistir é verbo transitivo indireto, e tais espetáculos, objeto indireto.
Pode-se perdoar aos exilados, pois perdoar é verbo transitivo indireto, e exilados, objeto indireto.
Não se trata de problemas graves, pois tratar é verbo transitivo indireto, e problemas graves, objeto indireto.
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94- "Eu não sou o homem que tu procuras, mas desejava ver-te, ou, quanto menos, possuir o teu retrato." Se o pronome tu fosse substituído por Vossa Excelência, em lugar das palavras destacadas no texto transcrito, haveria, respectivamente, as seguintes formas:
procurais, ver-vos, vosso
procura, vê-la, seu
procura, vê-lo, vosso
procurais, vê-la, vosso
procurais, ver-vos, seu
- "V. Excelência" é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: procura, vê-la, seu.
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95- Quantas semanas ..................... para eles ..................... o trabalho?
é necessário, terminassem
é necessário, terminar
são necessários, terminarem
são necessários, terminem
são necessárias, terminarem
- Que é que é necessário? Resposta: semanas. Eis o sujeito, portanto. Como semanas está no plural e é feminino, a concordância deve seguir o gênero e o número: semanas são necessárias.
- As semanas são necessárias para eles fazerem o quê? Resposta: para eles terminarem o trabalho. O pronome eles é o sujeito do verbo terminar.
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96- Onde não há erro?
Não se pensam em miséria com dinheiro no bolso.
Estudaram-se esta matéria.
Esclareceram-se as dúvidas.
Comentaram-se muito durante a estréia da peça.
Convocou-se os candidatos à Prefeitura.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito:
Esta matéria foi estudada = Estudou-se esta matéria.
As dúvidas foram esclarecidas = Esclareceram-se as dúvidas.
Os candidatos à Prefeitura foram convocados = Convocaram-se os candidatos à Prefeitura.
- O pronome se será denominado de índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo transitivo indireto que tenha objeto indireto expresso na oração. Quanto isso ocorrer, o verbo ficará na terceira pessoa do singular:
Não se pensa em miséria com dinheiro no bolso, pois pensar é verbo transitivo indireto, e miséria, objeto indireto.
- O pronome se será denominado de índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo intransitivo sem sujeito expresso na oração. Quanto isso ocorrer, o verbo ficará na terceira pessoa do singular:
Comentou-se muito durante a estréia da peça.
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97- Onde há erro?
Faltam ainda alguns passos seguros para a aquisição de uma vida pacífica.
Existem criações sensatas capazes de superar até as mais espantosas maldades.
As desilusões que a perturbam hoje já passaram alguns dias comigo.
De sinceras intenções, as pessoas estão saturadas.
Exatamente irreais, suas palavras só contém valores supérfluos.
Os verbos derivados de ter e de vir recebem acento agudo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo e acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo:
Todos os dias ele mantém a calma.
Todos os dias eles mantêm a calma.
Todos os dias ele intervém em meus negócios.
Todos os dias eles intervêm em meus negócios.
O erro, portanto, está na última frase, pois o sujeito do verbo conter está no plural: palavras: Elas contêm.
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98- .................... existir discos voadores, mas muitos testemunhos já ............... que ..................... considerar-se absurdos.
Podem, houve, podem
Pode, houve, podem
Podem, houveram, pode
Pode, houve, pode
Podem, houveram, podem
- O verbo existir é pessoal, portanto concorda com o sujeito, que, na frase, é discos voadores. Como há locução verbal, o verbo auxiliar é o que concorda com o sujeito: Podem existir discos voadores...
- O verbo haver significando existir, acontecer, ocorrer ou realizar-se, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente: Já houve testemunhos.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto e transformará o objeto direto em sujeito: podem considerar-se absurdos = absurdos podem ser considerados.
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99- Onde há concordância adequada?
O funcionamento dos dois hemisférios cerebrais são necessários tanto para as atividades artísticas como para as científicas.
As diferentes divisões e subdivisões a que se submetem a área de ciências humanas provocam uma indesejável pulverização de domínios do conhecimento.
Normalmente, a aplicação de métodos quantitativos e exatos acabam por distorcer as linhas de raciocínio em ciências humanas.
Uma das premissas básicas do conjunto de assunções teóricas e epistemológicas do trabalho que ora vem a lume é a concepção da Arte como uma entre as muitas formas por meio das quais o conhecimento humano se expressa.
Não existem fórmulas precisas ou exatas para avaliar uma obra de arte, não existe um padrão de medida ou quantificação, tampouco podem haver modelos rígidos pré-estabelecidos.
Encontra-se o sujeito de um verbo perguntando a este o seguinte: Que(m) é que ........? A resposta a essa pergunta é o sujeito.
- Que é que é necessário? Resposta: O funcionamento dos dois hemisférios cerebrais, cujo núcleo é funcionamento. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: O funcionamento dos dois hemisférios cerebrais é necessário.
- Que é que se submete? Resposta: a área de ciências humanas, cujo núcleo é área. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: As diferentes divisões e subdivisões a que se submete a área de ciências humanas...
- Que é que acaba por distorcer as linhas de raciocínio? Resposta: a aplicação de métodos quantitativos e exatos, cujo núcleo é aplicação. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: a aplicação de métodos quantitativos e exatos acaba por distorcer as linhas de raciocínio.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: tampouco pode haver modelos rígidos pré-estabelecidos.
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100- Onde há erro?
Isso são verdadeiros absurdos.
Os Andes ficam na América.
Entre nós não haviam segredos.
Isso não passa de absurdos comentários.
Menos de dois alunos disputam a vaga.
O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente, independentemente do restante da frase estar no singular ou no plural: Entre nós não havia segredos.
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101- Não chove ............... meses; mas a esperança e o vigor que sempre ................. no sertanejo não o ................ .
faz, existiu, abandonou
faz, existiram, abandonaram
fazem, existiu, abandonou
fazem, existiram, abandonaram
fazem, existiu, abandonaram
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular: Não chove faz meses.
- O verbo existir não é impessoal, mas sim concorda com o sujeito, que, na frase, é o pronome relativo que. Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente, que é composto: a esperança e o vigor. Quando o verbo estiver depois do sujeito composto cujos núcleos sejam ligados pela conjunção e, fica no plural: a esperança e o vigor que sempre existiram.
- Que é que nunca o abandonou? Resposta: a esperança e o vigor, por isso, abandonaram, no plural.
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102- Não ............... ainda sete horas, e já ................. muitas pessoas que ................. o início do expediente.
seriam, haviam, aguardava
seriam, havia, aguardavam
seria, haviam, aguardava
seria, haviam, aguardavam
seria, havia, aguardavam
- O verbo ser, apesar de ser impessoal, concorda com o número indicador de horas: Não eram ainda sete horas.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente: Já havia muitas pessoas.
- Quem é que aguardava? Resposta: muitas pessoas, no plural, por isso aguardavam, também no plural.
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103- Já .............. uns doze anos que ele não voltava à terra natal, por isso não sabia que lá ................. ocorrido mudanças.
deviam fazerem, havia
devia fazer, haviam
devia fazer, havia
deviam fazer, haviam
deviam fazer, havia
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: Já devia fazer uns doze anos.
- O verbo haver, sendo auxiliar de locução verbal cujo verbo principal esteja no particípio, tem sujeito e com ele concorda: Que é que havia ocorrido? Resposta: mudanças. Este é o sujeito, um substantivo no plural; o verbo fica, então, no plural: haviam ocorrido mudanças.
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104- A apuração dos dois crimes ................. até que se .................... provas decisivas.
vai continuar, encontrarem
vão continuar, encontre
vão continuar, encontrem
- Que é que vai continuar? Resposta: a apuração dos dois crimes, cujo núcleo é apuração. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: A apuração dos dois crimes vai continuar.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito: que se encontrem provas = que provas sejam encontradas.
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105-
I- Isto ................ migalhas.
II- Nossa vida ..................... loucuras.
III- Vocês ................... meu castigo.
IV- As cores vermelha e negra ..................... a marca do brasão.
V- Hoje .................. doze de janeiro.
são, eram, serão, eram, são
é, eram, serão, era, é
são, era, serão, era, são
é, eram, serão, eram, são
são, eram, serão, era, é
- O verbo ser ficará no plural quando o sujeito e o predicativo do sujeito forem numericamente diferentes, ou seja, quando um estiver no singular e o outro, no plural: Isto são migalhas. / Nossa vida eram loucuras. / Vocês serão meu castigo. / As cores serão a marca.
- O verbo ser, ao indicar datas, tanto pode ficar no singular quanto no plural: Hoje é doze de janeiro. (= Hoje é dia doze de janeiro) / Hoje são doze de janeiro (= Hoje são doze dias de janeiro). Claro que se for o primeiro dia do mês, o verbo ficará no singular.
39- Se você .............. no próximo domingo e .................. de tempo .................. assistir à final do campeonato.
vir – dispor – vá
vir – dispuser – vai
vier – dispor – vá
vier – dispuser – vá
vier – dispor – vai
Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção temporal quando, ou pelo pronome quem exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.
Ontem eles vieram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal vier. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu vier; Quando eu vier; Se você vier no próximo domingo.
Ontem eles puseram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal puser. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu puser; Quando eu puser.
Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Eles têm, portanto, conjugação idêntica à desse verbo: Se eu dispuser; Quando eu dispuser; Se você dispuser de tempo.
Imperativo é o modo verbal que indica ordem, pedido, conselho, apelo. Forma-se o imperativo afirmativo de você, de nós e de vocês, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que você vá... O imperativo afirmativo de ir para você é, portanto, vá.
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40- Ele ............ que lhe .............. muitas dificuldades, mas enfim .............. a verba para a pesquisa.
receara – opusessem – obtera
receara – opusessem – obtivera
receiara – opossem – obtivera
receiara – oposessem – obtera
receara – opossem – obtera
Os verbos terminados em –ear são irregulares. Haverá o acréscimo da letra i ao radical das seguintes pessoas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo. Todas as demais pessoas de todos os demais tempos não têm o acréscimo de i. O certo, portanto, é Ele receara.
O verbo opor está indicando uma hipótese condicional, por isso deve ser conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –ram e acrescentando-se a desinência –sse.
Ontem eles puseram: retirando-se as letras –ram e acrescentado-se a desinência sse, forma-se a estrutura verbal pusesse. Esta é a base do pretérito imperfeito do subjuntivo: Se eu pusesse.
Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Eles têm, portanto, conjugação idêntica à desse verbo: Se eu opusesse; "... que lhe opusessem".
Os verbos derivados têm conjugação idêntica à do verbo primitivo.
Para descobrir se os verbos terminados em vir, em ver e em ter são derivados de vir, de ver e de ter basta conjugá-los na primeira pessoa do singular do presente do indicativo (Tempo que caracterizamos com a frase Todos os dias...): se esta pessoa for terminada em venho, em vejo e em tenho, o verbo será derivado, respectivamente, de vir, de ver e de ter. Por exemplo:
Eu provenho, convenho, advenho, intervenho, sobrevenho (verbos provir, convir, advir, intervir e sobrevir): são, portanto, derivados de vir.
Eu prevejo, antevejo, revejo, entrevejo e televejo (verbos prever, antever, rever, entrever e telever): são, portanto, derivados de ver.
Eu entretenho, retenho, mantenho, obtenho, contenho, entretenho, detenho, sustenho (verbos entreter, reter, manter, obter, entreter, deter, suster): são, portanto, derivados de ter.
- Ele viria, portanto O enxoval conviria...
- Eles vieram, portanto Os policiais intervieram...
O verbo obter deve ser conjugado como o verbo ter, pois Todos os dias eu obtenho. É, portanto, derivado de ter. Este se conjuga tivera, e não "tera". O verbo obter, então, tem de ficar obtivera.
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41- Se você .............. e o seu irmão ..................., quem sabe você ................. o dinheiro.
requeresse – interviesse – reouvesse
requisesse – intervisse – reavesse
requeresse – intervisse – reavesse
requeresse – interviesse – reavesse
requisesse – interviesse – reouvesse
O verbo requerer tem conjugação especial: No presente do indicativo, no pretérito imperfeito, no futuro do presente, no futuro do pretérito, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo e negativo tem conjugação idêntica à do verbo querer, exceto a primeira pessoa do presente do indicativo, que fica Eu requeiro. Nos demais tempos, tem conjugação regular, seguindo, por exemplo, a do verbo vender: Se eu vendesse – Se eu requeresse.
Intervir é derivado de vir, pois Eu intervenho. Toda a conjugação é, portanto, idêntica à do verbo vir: Se eu viesse – Se eu interviesse.
O verbo reaver tem conjugação especial: no presente do indicativo só existem as pessoas nós e vós: nós reavemos, vós reaveis. No presente do subjuntivo e no imperativo negativo, nenhuma pessoa existe. No imperativo afirmativo, só possui a segunda pessoa do plural: reavei vós. É, portanto, verbo defectivo. Nos demais tempos, segue a conjugação de haver: Se houvesse – Se reouvesse.
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42- Indique a frase onde houver forma verbal incorreta:
Os vegetais clorofilados sintetizam seu próprio alimento.
Se ela vir de carro, chame-me.
Lembramos-lhes que o eucalipto é uma excelente planta para o reflorestamento.
Há rumores de que pode haver novo racionamento de gasolina.
Ele intermedeia o negócio.
Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção temporal quando exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.
Ontem eles vieram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal vier. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu vier; Quando eu vier; Se ela vier de carro.
O verbo intermediar tem conjugação especial: no presente do indicativo e no presente do subjuntivo, as pessoas eu, tu, ele e eles têm o acréscimo da letra e ao radical: eu intermedeio, ele intermedeia, eles intermedeiam; que eu intermedeie, que eles intermedeiem. O mesmo ocorre com os verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar. Os demais (anunciar, denunciar, reverenciar, policiar etc.) são regulares, seguem o modelo do verbo comerciar. Em Portugal, no entanto, conjuga-se comerceio, comerceias, comerceia etc.
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43- Onde não há erro na forma verbal?
Minha mãe hesitou; tu não hesitastes.
Esta página vale por meses; quero que valha para sempre.
Tu tiveste dezessete anos; vós tivesteis sempre a mesma idade.
A análise das minhas emoções é que entrava no meu plano; vós não entravais.
Achavam-se lindo e diziam-no; achaveis-me lindo e dizíeis-mo.
O pretérito perfeito do indicativo é o único tempo em que a segunda pessoa do singular não possui a desinência s: ste é a desinência referente a tu; stes, referente a vós: tu não hesitaste; tu tiveste; vós tivestes.
Em três tempos verbais, na segunda pessoa do plural (vós), há a troca da vogal a pela vogal e:
- pretérito imperfeito do indicativo (vós entráveis)
- pretérito mais-que-perfeito do indicativo (vós entráreis)
- futuro do pretérito (vós entrareis)
A forma verbal da segunda pessoa do plural (vós) recebe acento nos seguintes tempos:
- pretérito imperfeito do indicativo (vós acháveis)
- pretérito mais-que-perfeito do indicativo (vós acháreis)
- futuro do pretérito (vós acharíeis)
- pretérito imperfeito do subjuntivo (se vós achásseis)
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44- onde há erro?
Não chores, cala, suporta a tua dor.
Não chore, cala, suporta a tua dor.
Não chora, cale, suporte a sua dor.
Não chores, cales, suportes a sua dor.
Não chores, cale, suporte a tua dor.
Imperativo é o modo verbal que indica ordem, pedido, conselho, apelo.
Forma-se o imperativo afirmativo de tu e de vós, conjugando o verbo no presente do indicativo e retirando a letra s da estrutura verbal: Todos os dias tu calas, tu suportas; retirando-se a letra s: cala; suporta
Forma-se o imperativo afirmativo de você, de nós e de vocês, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que você cale, que você suporte.
Forma-se o imperativo negativo de todas as pessoas, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que tu chores, que você chore, que vocês chorem: Não chores, tu; Não chore, você.
A frase apresentada tem duas possibilidades: ser conjugada na segunda pessoa do singular (tu) ou na terceira (você). Se usar o pronome possessivo de segunda pessoa (tua), os verbos têm de ser conjugados na segunda pessoa:
Não chores; cala, suporta a tua dor.
Se usar o pronome possessivo na terceira pessoa (sua), os verbos têm de ser conjugados na terceira pessoa:
Não chore, cale, suporte a sua dor.
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45- Aponte onde a segunda forma está incorreta como plural da primeira:
Tu ris – vós rides
Ele lê – eles lêem
Ele tem – eles têm
Ele vem – eles vêem
Eu ceio – nós ceamos
Vêem é a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver. A do verbo vir é Eles vêm.
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46- A correlação está correta em qual opção?
Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interferir, ele fazia o trabalho sozinho.
Se você não interferir, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interfere, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interferisse, ele faz o trabalho sozinho.
Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção condicional caso exige o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.
Na Língua Portuguesa, há algumas interações entre alguns tempos verbais dignas de nota:
- O futuro do subjuntivo interage com o futuro do presente: Quando você for, eu também irei.
- O presente do subjuntivo interage com o futuro do presente: Caso você vá, eu também irei.
- O pretérito imperfeito do subjuntivo interage com o futuro do pretérito (jamais com o pretérito imperfeito do indicativo): Se você fosse, eu também iria (e não Se você fosse, eu também ia).
As interações possíveis na frase apresentada são as seguintes:
Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interferir, ele fará o trabalho sozinho.
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47- Onde há o pretérito mais-que-perfeito do verbo ser?
Não seria o caso de você se acusar?
Quando cheguei, ele já se fora, muito zangado.
Se não fosse ele, tudo estaria perdido.
Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
Embora não tenha sido divulgado, soube-se do caso.
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica ação que ocorreu antes de outra ação ocorrida no pretérito perfeito do indicativo. É sempre terminado em ara, era, ira ou ora. Somente dois verbos são terminados em ora: ir e ser:
Ser: Ontem, quando você foi herói, eu já fora; Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
Ir: Ontem, quando você foi embora, eu já fora; Quando cheguei, ele já se fora.
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48- Leia com atenção:
I- Pôr, eu ponho, mas e se na hora eu não pôr?
II – Valer, eu valho, mas e se na hora eu não valer?
III- Poder, eu posso, mas e se na hora eu não poder?
IV- Caber, eu caibo, mas e se na hora eu não couber?
Quais os períodos certos quanto ao uso dos verbos?
Frase iniciada pela conjunção condicional se exige verbo no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.
Ontem eles puseram; Ontem eles valeram; Ontem eles puderam; Ontem eles couberam: retirando-se as letras –am, formam-se as estruturas verbais puser, valer, puder e couber. Esta é a base do futuro do subjuntivo:
Se na hora eu não puser?
Se na hora eu não valer?
Se na hora eu não puder?
Se na hora eu não couber?
1. As diferenças existentes entre homens e mulheres ................. ser um fato indiscutível.
parece
parecem
Verbo parecer + infinitivo: tanto pode o parecer concordar com o sujeito e o infinitivo não se flexionar (As diferenças parecem ser...), quanto o parecer permanecer o singular e o infinitivo flexionar-se (As diferenças parece serem...)
2. Alguns cientistas, desenvolvendo uma nova pesquisa sobre a estrutura do cérebro, os efeitos dos hormônios e a psicologia infantil, ............... que as diferenças entre homens e mulheres não se devem apenas à educação.
propõe
propõem
O sujeito de propor é o substantivo cientistas: Alguns cientistas propõem...
3. .................. diferenças cerebrais condicionadoras das aptidões tidas como tipicamente masculinas ou femininas.
haveria
haveriam
O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente.
4. ................... ainda pesquisadores que consideram os machos mais agressivos, em virtude de sua constituição hormonal.
Existe
Existem
O verbo existir não é impessoal, mas sim concorda com o sujeito, que, na frase, é pesquisadores: Existem pesquisadores...
5. Como sempre, discute-se se é a força da Biologia, ou meramente a Educação, que ..................... sobre o comportamento humano.
predomina
predominam
O sujeito de predominar é o pronome relativo que. Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente, que é a força da Biologia, cujo núcleo é força, substantivo no singular, por isso o verbo fica no singular. Poder-se-ia pensar também que o elemento antecedente é composto cujos núcleos são ligados pela conjunção ou. Se assim o fosse, o verbo também teria de ficar no singular, porque há exclusão: se a força da Biologia predominar sobre o comportamento humano, impede que a Educação também predomine.
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81- .................... dez horas que se .................... iniciado os trabalhos de apuração dos votos sem que se ................... quais seriam os candidatos vitoriosos.
Fazia, haviam, previsse
Faziam, haviam, prevesse
Fazia, havia, previsse
Faziam, havia, previssem
Fazia, haviam, prevessem
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular: Fazia.
- O verbo haver, sendo auxiliar de locução verbal cujo verbo principal esteja no particípio, tem sujeito e com ele concorda: Que é que se havia iniciado? Resposta: os trabalhos. Este é o sujeito, um substantivo no plural; o verbo fica, então, no plural: haviam. O pronome se é denominado de partícula apassivadora, que acompanha verbo transitivo direto e transforma o objeto direto em sujeito: que se haviam iniciado os trabalhos = que os trabalhos haviam sido iniciados.
- O verbo prever é derivado de ver, por isso sua conjugação é idêntica à deste: se eles vissem = se eles previssem. O pronome se é denominado de partícula apassivadora, que acompanha verbo transitivo direto e transforma o objeto direto em sujeito: sem que se previsse quais seriam os candidatos vitoriosos = sem que fosse previsto quais seriam os candidatos vitoriosos. O sujeito de prever é a oração quais seriam os candidatos vitoriosos. Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica na terceira pessoa do singular.
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82- No grupo, .................... os trabalhos.
sou eu que coordena
é eu que coordena
é eu quem coordeno
sou eu quem coordeno
sou eu quem coordena
- O verbo ser tem de concordar com o sujeito – eu: sou eu.
- Se o sujeito do verbo coordenar for o pronome relativo que, o verbo terá de concordar com o elemento antecedente: eu coordeno: sou eu que coordeno.
- Se o sujeito do verbo coordenar for o pronome relativo quem, o verbo pode ficar na terceira pessoa do singular: quem coordena sou eu = sou eu quem coordena, ou pode concordar com o elemento antecedente, quando se pretende fazer uma concordância enfática: eu coordeno = sou eu quem coordeno.
As duas últimas são corretas.
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83- O verbo está no plural porque o sujeito é composto em:
À autora e à maioria das pessoas não interessam as vantagens da morte.
Os sentimentos de gratidão e de amor só conseguem ser eternos enquanto duram.
Amigos e amigas, não me chamem de inesquecível.
Pedaços de dor e de saudade cobrem a minha alma esbagaçada.
Limpos estão os meus olhos e o meu coração.
Encontra-se o sujeito de um verbo perguntando a este o seguinte: Que(m) é que ........? A resposta a essa pergunta é o sujeito.
- Que é que não interessa? Resposta: as vantagens da morte, cujo núcleo é vantagens. O sujeito, portanto, é simples.
- Que é que consegue ser eterno? Resposta: os sentimentos de gratidão e de amor, cujo núcleo é sentimentos. O sujeito, portanto, é simples.
- Quem é que não deve chamar-me? Resposta: vocês. O sujeito é oculto, pois o verbo está no imperativo: há um pedido: não me chamem de inesquecível. Sempre que o verbo estiver no modo imperativo, o sujeito será oculto, com exceção das expressões basta de e chega de, que não têm sujeito. "Amigos e amigas" é vocativo.
- Que é que cobre a minha alma? Resposta: Pedaços de dor e de saudade, cujo núcleo é pedaços. O sujeito, portanto, é simples.
- Que é que está limpo? Resposta: os meus olhos e o meu coração, cujos núcleos são olhos e coração. O sujeito, portanto, é composto.
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84- Qual a frase adequada quanto à concordância verbal?
Sou eu que primeiro saio.
É cinco horas da tarde.
Da cidade à praia é dois quilômetros.
Dois metros de tecido são pouco para o terno.
Nenhuma das anteriores está correta.
- Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente: eu saio primeiro: Sou eu que primeiro saio.
- O verbo ser, apesar de ser impessoal, concorda com o número indicador de horas e de distância: São cinco horas. / São dois quilômetros.
- O verbo ser é invariável quando seu sujeito for quantidade no plural e o predicativo do sujeito fora uma destas palavras ou expressões que indicam peso, medida, preço, tempo ou valor: muito, pouco, o bastante, o suficiente, uma fortuna, uma miséria...: Dois metros de tecido é pouco.
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85- Onde há erro?
Prepararam-se as tarefas conforme havia sido combinado.
Deve haver pessoas interessadas na discussão do problema.
Fazem cem anos que Memórias Póstumas de Brás Cubas teve sua primeira edição.
Devem existir razões para ele retirar-se do grupo.
Um e outro descendiam de famílias ilustres.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito: Prepararam-se as tarefas = As tarefas foram preparadas.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: Deve haver pessoas interessadas.
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular: Faz cem anos.
- O verbo existir não é impessoal, e sim pessoal, concorda com o sujeito, que, na frase, é razões. Como há locução verbal, o verbo auxiliar é o que concorda com o sujeito: Devem existir razões...
- Quando o sujeito for a expressão um e outro, o verbo tanto poderá ficar no singular quanto no plural: Um e outro descendia... / Um e outro descendiam...
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86- Onde não há erro?
Ainda resta cerca de vinte alunos.
Haviam inúmeros assistentes na reunião.
Tu e ele saireis juntos.
Foi eu quem paguei as suas dívidas.
Há de existir professores esforçados.
- Quando o sujeito for uma destas expressões – mais de, menos de, cerca de, perto de – acompanhada de número no plural, o verbo terá de concordar com o numeral: Ainda restam cerca de vinte alunos.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente: Havia inúmeros assistentes na reunião.
- Quando o sujeito for representado por pessoas gramaticais diferentes, ocorrerá a seguinte concordância: havendo pronome de primeira pessoa (eu ou nós), a concordância se dará com a primeira pessoa do plural. Não havendo pronome de primeira pessoa, e havendo o pronome tu mais algum outro termo, a concordância tanto se dará na segunda pessoa do plural, vós, quanto na terceira, vocês: Tu e ele saireis juntos / Tu e ele sairão juntos.
- Quando o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo pode ficar na terceira pessoa do singular ou, por motivos de ênfase, concordar com o antecedente: Fui eu quem pagou as suas dívidas. / Fui eu quem paguei as suas dívidas.
- O verbo existir não é impessoal, mas sim concorda com o sujeito, que, na frase, é professores esforçados. Como há locução verbal, o verbo auxiliar é o que concorda com o sujeito: Hão de existir professores esforçados...
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87- Enumere (1) cantamos, (2) cantais e (3) cantam
( ) Ele e ela ....................
( ) Eu e tu ......................
( ) Ele e eu ....................
( ) Eu e ela ....................
( ) Tu e ele ....................
- Quando o sujeito for representado por pessoas gramaticais diferentes, ocorrerá a seguinte concordância: havendo pronome de primeira pessoa (eu ou nós), a concordância se dará com a primeira pessoa do plural. Não havendo pronome de primeira pessoa, e havendo o pronome tu mais algum outro termo, a concordância tanto se dará na segunda pessoa do plural, vós, quanto na terceira, vocês: Tu e ele saireis juntos / Tu e ele sairão juntos. As frases, portanto, ficam assim:
Ele e ela cantam
Eu e tu cantamos
Ele e eu cantamos
Eu e ela cantamos
Tu e ele cantais / cantam
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88- Quais frases estão adequadas?
Eram duas horas da tarde.
Fui eu que resolvi o problema.
Hoje são sete de março.
- O verbo ser, apesar de ser impessoal, concorda com o número indicador de horas e de distância: Eram duas horas.
- Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente: eu resolvi = Fui eu que resolvi.
- O verbo ser, ao indicar datas, tanto pode ficar no singular quanto no plural: Hoje é sete de março. (= Hoje é dia sete de março) / Hoje são sete de março (= Hoje são sete dias de março). Claro que se for o primeiro dia do mês, o verbo ficará no singular.
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89- Sr. Professor, peço ao Sr. A fineza de me ...................... a quinta lição, e .............. a ..................... anterior decisão.
enviar – reconsiderar – sua
enviardes – reconsiderardes – vossa
enviar – reconsiderar – vossa
enviardes – reconsiderardes – sua
enviardes – reconsiderar – vossa
"Sr." é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: enviar – reconsiderar – sua.
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90- ................... V. Excelência, se não me apresento pessoalmente ..................., embora aqui esteja, sempre ...................... .
Perdoai-me – a vós – a vosso dispor
Perdoe-me – ao Sr. – ao seu dispor
Perdoai-me – a V. Excelência – a seu dispor
Perdoe-me – a V. Excelência – a seu dispor
Perdoai-me – a V. Excelência – ao dispor de V. Excelência
"V. Excelência" é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: Perdoe-me – seu dispor.
Há duas respostas possíveis: Perdoe-me – ao Sr. – ao seu dispor e Perdoe-me – a V. Excelência – a seu dispor.
É facultativo o uso de artigo diante de pronomes possessivos adjetivos, ou seja, dos pronomes possessivos que acompanham substantivo, mas é obrigatório diante de pronomes possessivos substantivos, ou seja, dos pronomes possessivos que substituem o substantivo.
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91- Onde há erro?
A maioria das mulheres é inteligente.
A maioria das mulheres são inteligentes.
Uma ou outra forma estão certas.
Ainda vai haver noites frescas.
Pedimos que Vossa Senhoria vos digneis receber-nos.
- Quando o sujeito for uma palavra coletiva acompanhada de substantivo no plural, o verbo tanto pode ficar no singular quanto no plural: A maioria das mulheres é inteligente. / A maioria das mulheres são inteligentes.
- Quanto o sujeito for a expressão um e outro ou uma e outra, o verbo tanto poderá ficar no singular quanto no plural: Uma e outra forma está certa. / Uma e outra forma estão certas.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: Ainda vai haver noites frescas.
- "V. Senhoria" é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: Pedimos que Vossa Senhoria se digne receber-nos.
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92- Há muitas pessoas que .................. a própria personalidade, tornando-se ................ de objetos.
renega – escrava
renegam – escravas
renega – escravos
renegam – escravo
renega – escravas
- Quando o pronome relativo que for sujeito, o verbo concordará com o elemento antecedente: muitas pessoas renegam = Há muitas pessoas que renegam.
- Quem é que se torna escravo de objetos? Resposta: muitas pessoas, portanto elas tornam-se escravas de objetos.
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93- Onde há erro?
Não se assistia a tais espetáculos aqui.
Podem-se respeitar essas convenções.
Pode-se perdoar aos exilados.
Há de se fazer muitas alterações.
Não se trata de problemas graves.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito:
Podem-se respeitar essas convenções = Essas convenções podem ser respeitadas.
Há de se fazer muitas alterações = Muitas alterações hão de ser feitas.
- O pronome se será denominado de índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo transitivo indireto que tenha objeto indireto expresso na oração, verbo intransitivo com adjunto adverbial, verbo de ligação com predicativo do sujeito ou verbo transitivo direto seguido de objeto direto preposicionado. Quanto isso ocorrer, o verbo ficará na terceira pessoa do singular:
Não se assistia a tais espetáculos aqui, pois assistir é verbo transitivo indireto, e tais espetáculos, objeto indireto.
Pode-se perdoar aos exilados, pois perdoar é verbo transitivo indireto, e exilados, objeto indireto.
Não se trata de problemas graves, pois tratar é verbo transitivo indireto, e problemas graves, objeto indireto.
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94- "Eu não sou o homem que tu procuras, mas desejava ver-te, ou, quanto menos, possuir o teu retrato." Se o pronome tu fosse substituído por Vossa Excelência, em lugar das palavras destacadas no texto transcrito, haveria, respectivamente, as seguintes formas:
procurais, ver-vos, vosso
procura, vê-la, seu
procura, vê-lo, vosso
procurais, vê-la, vosso
procurais, ver-vos, seu
- "V. Excelência" é pronome de tratamento, por isso representa a terceira pessoa do singular. Todos os termos que se referem a pronomes de tratamento devem ficar na terceira pessoa do singular: procura, vê-la, seu.
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95- Quantas semanas ..................... para eles ..................... o trabalho?
é necessário, terminassem
é necessário, terminar
são necessários, terminarem
são necessários, terminem
são necessárias, terminarem
- Que é que é necessário? Resposta: semanas. Eis o sujeito, portanto. Como semanas está no plural e é feminino, a concordância deve seguir o gênero e o número: semanas são necessárias.
- As semanas são necessárias para eles fazerem o quê? Resposta: para eles terminarem o trabalho. O pronome eles é o sujeito do verbo terminar.
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96- Onde não há erro?
Não se pensam em miséria com dinheiro no bolso.
Estudaram-se esta matéria.
Esclareceram-se as dúvidas.
Comentaram-se muito durante a estréia da peça.
Convocou-se os candidatos à Prefeitura.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito:
Esta matéria foi estudada = Estudou-se esta matéria.
As dúvidas foram esclarecidas = Esclareceram-se as dúvidas.
Os candidatos à Prefeitura foram convocados = Convocaram-se os candidatos à Prefeitura.
- O pronome se será denominado de índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo transitivo indireto que tenha objeto indireto expresso na oração. Quanto isso ocorrer, o verbo ficará na terceira pessoa do singular:
Não se pensa em miséria com dinheiro no bolso, pois pensar é verbo transitivo indireto, e miséria, objeto indireto.
- O pronome se será denominado de índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo intransitivo sem sujeito expresso na oração. Quanto isso ocorrer, o verbo ficará na terceira pessoa do singular:
Comentou-se muito durante a estréia da peça.
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97- Onde há erro?
Faltam ainda alguns passos seguros para a aquisição de uma vida pacífica.
Existem criações sensatas capazes de superar até as mais espantosas maldades.
As desilusões que a perturbam hoje já passaram alguns dias comigo.
De sinceras intenções, as pessoas estão saturadas.
Exatamente irreais, suas palavras só contém valores supérfluos.
Os verbos derivados de ter e de vir recebem acento agudo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo e acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo:
Todos os dias ele mantém a calma.
Todos os dias eles mantêm a calma.
Todos os dias ele intervém em meus negócios.
Todos os dias eles intervêm em meus negócios.
O erro, portanto, está na última frase, pois o sujeito do verbo conter está no plural: palavras: Elas contêm.
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98- .................... existir discos voadores, mas muitos testemunhos já ............... que ..................... considerar-se absurdos.
Podem, houve, podem
Pode, houve, podem
Podem, houveram, pode
Pode, houve, pode
Podem, houveram, podem
- O verbo existir é pessoal, portanto concorda com o sujeito, que, na frase, é discos voadores. Como há locução verbal, o verbo auxiliar é o que concorda com o sujeito: Podem existir discos voadores...
- O verbo haver significando existir, acontecer, ocorrer ou realizar-se, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente: Já houve testemunhos.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto e transformará o objeto direto em sujeito: podem considerar-se absurdos = absurdos podem ser considerados.
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99- Onde há concordância adequada?
O funcionamento dos dois hemisférios cerebrais são necessários tanto para as atividades artísticas como para as científicas.
As diferentes divisões e subdivisões a que se submetem a área de ciências humanas provocam uma indesejável pulverização de domínios do conhecimento.
Normalmente, a aplicação de métodos quantitativos e exatos acabam por distorcer as linhas de raciocínio em ciências humanas.
Uma das premissas básicas do conjunto de assunções teóricas e epistemológicas do trabalho que ora vem a lume é a concepção da Arte como uma entre as muitas formas por meio das quais o conhecimento humano se expressa.
Não existem fórmulas precisas ou exatas para avaliar uma obra de arte, não existe um padrão de medida ou quantificação, tampouco podem haver modelos rígidos pré-estabelecidos.
Encontra-se o sujeito de um verbo perguntando a este o seguinte: Que(m) é que ........? A resposta a essa pergunta é o sujeito.
- Que é que é necessário? Resposta: O funcionamento dos dois hemisférios cerebrais, cujo núcleo é funcionamento. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: O funcionamento dos dois hemisférios cerebrais é necessário.
- Que é que se submete? Resposta: a área de ciências humanas, cujo núcleo é área. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: As diferentes divisões e subdivisões a que se submete a área de ciências humanas...
- Que é que acaba por distorcer as linhas de raciocínio? Resposta: a aplicação de métodos quantitativos e exatos, cujo núcleo é aplicação. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: a aplicação de métodos quantitativos e exatos acaba por distorcer as linhas de raciocínio.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: tampouco pode haver modelos rígidos pré-estabelecidos.
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100- Onde há erro?
Isso são verdadeiros absurdos.
Os Andes ficam na América.
Entre nós não haviam segredos.
Isso não passa de absurdos comentários.
Menos de dois alunos disputam a vaga.
O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente, independentemente do restante da frase estar no singular ou no plural: Entre nós não havia segredos.
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101- Não chove ............... meses; mas a esperança e o vigor que sempre ................. no sertanejo não o ................ .
faz, existiu, abandonou
faz, existiram, abandonaram
fazem, existiu, abandonou
fazem, existiram, abandonaram
fazem, existiu, abandonaram
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular: Não chove faz meses.
- O verbo existir não é impessoal, mas sim concorda com o sujeito, que, na frase, é o pronome relativo que. Quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o elemento antecedente, que é composto: a esperança e o vigor. Quando o verbo estiver depois do sujeito composto cujos núcleos sejam ligados pela conjunção e, fica no plural: a esperança e o vigor que sempre existiram.
- Que é que nunca o abandonou? Resposta: a esperança e o vigor, por isso, abandonaram, no plural.
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102- Não ............... ainda sete horas, e já ................. muitas pessoas que ................. o início do expediente.
seriam, haviam, aguardava
seriam, havia, aguardavam
seria, haviam, aguardava
seria, haviam, aguardavam
seria, havia, aguardavam
- O verbo ser, apesar de ser impessoal, concorda com o número indicador de horas: Não eram ainda sete horas.
- O verbo haver significando existir, acontecer ou ocorrer, ou indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica no singular obrigatoriamente: Já havia muitas pessoas.
- Quem é que aguardava? Resposta: muitas pessoas, no plural, por isso aguardavam, também no plural.
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103- Já .............. uns doze anos que ele não voltava à terra natal, por isso não sabia que lá ................. ocorrido mudanças.
deviam fazerem, havia
devia fazer, haviam
devia fazer, havia
deviam fazer, haviam
deviam fazer, havia
- O verbo fazer, indicando tempo decorrido, é impessoal, por isso fica na terceira pessoa do singular. Havendo locução verbal, o auxiliar também ficará no singular: Já devia fazer uns doze anos.
- O verbo haver, sendo auxiliar de locução verbal cujo verbo principal esteja no particípio, tem sujeito e com ele concorda: Que é que havia ocorrido? Resposta: mudanças. Este é o sujeito, um substantivo no plural; o verbo fica, então, no plural: haviam ocorrido mudanças.
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104- A apuração dos dois crimes ................. até que se .................... provas decisivas.
vai continuar, encontrarem
vão continuar, encontre
vão continuar, encontrem
- Que é que vai continuar? Resposta: a apuração dos dois crimes, cujo núcleo é apuração. Como o núcleo do sujeito está no singular, o verbo também deverá ficar no singular: A apuração dos dois crimes vai continuar.
- O pronome se será denominado de partícula apassivadora quando acompanhar verbo transitivo direto e transformará o objeto direto em sujeito: que se encontrem provas = que provas sejam encontradas.
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105-
I- Isto ................ migalhas.
II- Nossa vida ..................... loucuras.
III- Vocês ................... meu castigo.
IV- As cores vermelha e negra ..................... a marca do brasão.
V- Hoje .................. doze de janeiro.
são, eram, serão, eram, são
é, eram, serão, era, é
são, era, serão, era, são
é, eram, serão, eram, são
são, eram, serão, era, é
- O verbo ser ficará no plural quando o sujeito e o predicativo do sujeito forem numericamente diferentes, ou seja, quando um estiver no singular e o outro, no plural: Isto são migalhas. / Nossa vida eram loucuras. / Vocês serão meu castigo. / As cores serão a marca.
- O verbo ser, ao indicar datas, tanto pode ficar no singular quanto no plural: Hoje é doze de janeiro. (= Hoje é dia doze de janeiro) / Hoje são doze de janeiro (= Hoje são doze dias de janeiro). Claro que se for o primeiro dia do mês, o verbo ficará no singular.
39- Se você .............. no próximo domingo e .................. de tempo .................. assistir à final do campeonato.
vir – dispor – vá
vir – dispuser – vai
vier – dispor – vá
vier – dispuser – vá
vier – dispor – vai
Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção temporal quando, ou pelo pronome quem exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.
Ontem eles vieram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal vier. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu vier; Quando eu vier; Se você vier no próximo domingo.
Ontem eles puseram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal puser. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu puser; Quando eu puser.
Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Eles têm, portanto, conjugação idêntica à desse verbo: Se eu dispuser; Quando eu dispuser; Se você dispuser de tempo.
Imperativo é o modo verbal que indica ordem, pedido, conselho, apelo. Forma-se o imperativo afirmativo de você, de nós e de vocês, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que você vá... O imperativo afirmativo de ir para você é, portanto, vá.
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40- Ele ............ que lhe .............. muitas dificuldades, mas enfim .............. a verba para a pesquisa.
receara – opusessem – obtera
receara – opusessem – obtivera
receiara – opossem – obtivera
receiara – oposessem – obtera
receara – opossem – obtera
Os verbos terminados em –ear são irregulares. Haverá o acréscimo da letra i ao radical das seguintes pessoas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo. Todas as demais pessoas de todos os demais tempos não têm o acréscimo de i. O certo, portanto, é Ele receara.
O verbo opor está indicando uma hipótese condicional, por isso deve ser conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –ram e acrescentando-se a desinência –sse.
Ontem eles puseram: retirando-se as letras –ram e acrescentado-se a desinência sse, forma-se a estrutura verbal pusesse. Esta é a base do pretérito imperfeito do subjuntivo: Se eu pusesse.
Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Eles têm, portanto, conjugação idêntica à desse verbo: Se eu opusesse; "... que lhe opusessem".
Os verbos derivados têm conjugação idêntica à do verbo primitivo.
Para descobrir se os verbos terminados em vir, em ver e em ter são derivados de vir, de ver e de ter basta conjugá-los na primeira pessoa do singular do presente do indicativo (Tempo que caracterizamos com a frase Todos os dias...): se esta pessoa for terminada em venho, em vejo e em tenho, o verbo será derivado, respectivamente, de vir, de ver e de ter. Por exemplo:
Eu provenho, convenho, advenho, intervenho, sobrevenho (verbos provir, convir, advir, intervir e sobrevir): são, portanto, derivados de vir.
Eu prevejo, antevejo, revejo, entrevejo e televejo (verbos prever, antever, rever, entrever e telever): são, portanto, derivados de ver.
Eu entretenho, retenho, mantenho, obtenho, contenho, entretenho, detenho, sustenho (verbos entreter, reter, manter, obter, entreter, deter, suster): são, portanto, derivados de ter.
- Ele viria, portanto O enxoval conviria...
- Eles vieram, portanto Os policiais intervieram...
O verbo obter deve ser conjugado como o verbo ter, pois Todos os dias eu obtenho. É, portanto, derivado de ter. Este se conjuga tivera, e não "tera". O verbo obter, então, tem de ficar obtivera.
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41- Se você .............. e o seu irmão ..................., quem sabe você ................. o dinheiro.
requeresse – interviesse – reouvesse
requisesse – intervisse – reavesse
requeresse – intervisse – reavesse
requeresse – interviesse – reavesse
requisesse – interviesse – reouvesse
O verbo requerer tem conjugação especial: No presente do indicativo, no pretérito imperfeito, no futuro do presente, no futuro do pretérito, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo e negativo tem conjugação idêntica à do verbo querer, exceto a primeira pessoa do presente do indicativo, que fica Eu requeiro. Nos demais tempos, tem conjugação regular, seguindo, por exemplo, a do verbo vender: Se eu vendesse – Se eu requeresse.
Intervir é derivado de vir, pois Eu intervenho. Toda a conjugação é, portanto, idêntica à do verbo vir: Se eu viesse – Se eu interviesse.
O verbo reaver tem conjugação especial: no presente do indicativo só existem as pessoas nós e vós: nós reavemos, vós reaveis. No presente do subjuntivo e no imperativo negativo, nenhuma pessoa existe. No imperativo afirmativo, só possui a segunda pessoa do plural: reavei vós. É, portanto, verbo defectivo. Nos demais tempos, segue a conjugação de haver: Se houvesse – Se reouvesse.
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42- Indique a frase onde houver forma verbal incorreta:
Os vegetais clorofilados sintetizam seu próprio alimento.
Se ela vir de carro, chame-me.
Lembramos-lhes que o eucalipto é uma excelente planta para o reflorestamento.
Há rumores de que pode haver novo racionamento de gasolina.
Ele intermedeia o negócio.
Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção temporal quando exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.
Ontem eles vieram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal vier. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu vier; Quando eu vier; Se ela vier de carro.
O verbo intermediar tem conjugação especial: no presente do indicativo e no presente do subjuntivo, as pessoas eu, tu, ele e eles têm o acréscimo da letra e ao radical: eu intermedeio, ele intermedeia, eles intermedeiam; que eu intermedeie, que eles intermedeiem. O mesmo ocorre com os verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar. Os demais (anunciar, denunciar, reverenciar, policiar etc.) são regulares, seguem o modelo do verbo comerciar. Em Portugal, no entanto, conjuga-se comerceio, comerceias, comerceia etc.
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43- Onde não há erro na forma verbal?
Minha mãe hesitou; tu não hesitastes.
Esta página vale por meses; quero que valha para sempre.
Tu tiveste dezessete anos; vós tivesteis sempre a mesma idade.
A análise das minhas emoções é que entrava no meu plano; vós não entravais.
Achavam-se lindo e diziam-no; achaveis-me lindo e dizíeis-mo.
O pretérito perfeito do indicativo é o único tempo em que a segunda pessoa do singular não possui a desinência s: ste é a desinência referente a tu; stes, referente a vós: tu não hesitaste; tu tiveste; vós tivestes.
Em três tempos verbais, na segunda pessoa do plural (vós), há a troca da vogal a pela vogal e:
- pretérito imperfeito do indicativo (vós entráveis)
- pretérito mais-que-perfeito do indicativo (vós entráreis)
- futuro do pretérito (vós entrareis)
A forma verbal da segunda pessoa do plural (vós) recebe acento nos seguintes tempos:
- pretérito imperfeito do indicativo (vós acháveis)
- pretérito mais-que-perfeito do indicativo (vós acháreis)
- futuro do pretérito (vós acharíeis)
- pretérito imperfeito do subjuntivo (se vós achásseis)
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44- onde há erro?
Não chores, cala, suporta a tua dor.
Não chore, cala, suporta a tua dor.
Não chora, cale, suporte a sua dor.
Não chores, cales, suportes a sua dor.
Não chores, cale, suporte a tua dor.
Imperativo é o modo verbal que indica ordem, pedido, conselho, apelo.
Forma-se o imperativo afirmativo de tu e de vós, conjugando o verbo no presente do indicativo e retirando a letra s da estrutura verbal: Todos os dias tu calas, tu suportas; retirando-se a letra s: cala; suporta
Forma-se o imperativo afirmativo de você, de nós e de vocês, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que você cale, que você suporte.
Forma-se o imperativo negativo de todas as pessoas, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que tu chores, que você chore, que vocês chorem: Não chores, tu; Não chore, você.
A frase apresentada tem duas possibilidades: ser conjugada na segunda pessoa do singular (tu) ou na terceira (você). Se usar o pronome possessivo de segunda pessoa (tua), os verbos têm de ser conjugados na segunda pessoa:
Não chores; cala, suporta a tua dor.
Se usar o pronome possessivo na terceira pessoa (sua), os verbos têm de ser conjugados na terceira pessoa:
Não chore, cale, suporte a sua dor.
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45- Aponte onde a segunda forma está incorreta como plural da primeira:
Tu ris – vós rides
Ele lê – eles lêem
Ele tem – eles têm
Ele vem – eles vêem
Eu ceio – nós ceamos
Vêem é a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver. A do verbo vir é Eles vêm.
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46- A correlação está correta em qual opção?
Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interferir, ele fazia o trabalho sozinho.
Se você não interferir, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interfere, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interferisse, ele faz o trabalho sozinho.
Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção condicional caso exige o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.
Na Língua Portuguesa, há algumas interações entre alguns tempos verbais dignas de nota:
- O futuro do subjuntivo interage com o futuro do presente: Quando você for, eu também irei.
- O presente do subjuntivo interage com o futuro do presente: Caso você vá, eu também irei.
- O pretérito imperfeito do subjuntivo interage com o futuro do pretérito (jamais com o pretérito imperfeito do indicativo): Se você fosse, eu também iria (e não Se você fosse, eu também ia).
As interações possíveis na frase apresentada são as seguintes:
Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
Se você não interferir, ele fará o trabalho sozinho.
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47- Onde há o pretérito mais-que-perfeito do verbo ser?
Não seria o caso de você se acusar?
Quando cheguei, ele já se fora, muito zangado.
Se não fosse ele, tudo estaria perdido.
Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
Embora não tenha sido divulgado, soube-se do caso.
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica ação que ocorreu antes de outra ação ocorrida no pretérito perfeito do indicativo. É sempre terminado em ara, era, ira ou ora. Somente dois verbos são terminados em ora: ir e ser:
Ser: Ontem, quando você foi herói, eu já fora; Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
Ir: Ontem, quando você foi embora, eu já fora; Quando cheguei, ele já se fora.
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48- Leia com atenção:
I- Pôr, eu ponho, mas e se na hora eu não pôr?
II – Valer, eu valho, mas e se na hora eu não valer?
III- Poder, eu posso, mas e se na hora eu não poder?
IV- Caber, eu caibo, mas e se na hora eu não couber?
Quais os períodos certos quanto ao uso dos verbos?
Frase iniciada pela conjunção condicional se exige verbo no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.
Ontem eles puseram; Ontem eles valeram; Ontem eles puderam; Ontem eles couberam: retirando-se as letras –am, formam-se as estruturas verbais puser, valer, puder e couber. Esta é a base do futuro do subjuntivo:
Se na hora eu não puser?
Se na hora eu não valer?
Se na hora eu não puder?
Se na hora eu não couber?
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