Milenium - Paraíba: Domingo, 26 de janeiro de 2020 / F1
Mario Kart Tour | Nintendo libera multiplayer para todos os jogadores
A Nintendo finalmente lançou um multiplayer aberto para Mario Kart Tour, a versão mobile do game de corrida mais divertido já feito. A restrição ao uso dessa modalidade foi uma das principais críticas no lançamento do jogo, exatamente pelo caráter competitivo do título.
O multiplayer já havia sido colocado em testes pela Nintendo, mas somente para quem estava inserido no pacote pago do título, que custa US$ 5. Agora, em publicação no Twitter, a companhia informou uma nova rodada de testes, desta vez, aberto para todos os jogadores.
“O segundo teste de multiplayer está aqui! Desta vez, todos os jogadores, incluindo os assinantes do Mario Kart Tour Gold Pass, podem participar. Corra contra seus amigos tocando em Menu e, então, Multiplayer no jogo”, informou a empresa.
Mario Kart Tour
✔
@mariokarttourEN
The second multiplayer test is here! This time around, all players, including #MarioKartTour Gold Pass subscribers, can participate. Race your friends by tapping Menu, and then Multiplayer in-game.
Ver imagem no Twitter
2.862
04:19 - 23 de jan de 2020
Informações e privacidade no Twitter Ads
647 pessoas estão falando sobre isso
O app permite que você encontre amigos próximos, que tenham o jogo instalado, claro, para uma partida local. Além disso, será possível correr também contra pessoas aleatórias no modo online. Para isso, é preciso ter desbloqueado todas as copas antes de jogar no multiplayer.
A expectativa é de que o game ganhe o modo de forma oficial após esse período de testes, que se encerra em 28 de janeiro. Mario Kart Tour está disponível para Android e iOS.
F2
Tim Cook já tem substituto caso saia da Apple. E não é parecido com Steve Jobs
Mario Kart Tour | Nintendo libera multiplayer para todos os jogadores
A Nintendo finalmente lançou um multiplayer aberto para Mario Kart Tour, a versão mobile do game de corrida mais divertido já feito. A restrição ao uso dessa modalidade foi uma das principais críticas no lançamento do jogo, exatamente pelo caráter competitivo do título.
O multiplayer já havia sido colocado em testes pela Nintendo, mas somente para quem estava inserido no pacote pago do título, que custa US$ 5. Agora, em publicação no Twitter, a companhia informou uma nova rodada de testes, desta vez, aberto para todos os jogadores.
“O segundo teste de multiplayer está aqui! Desta vez, todos os jogadores, incluindo os assinantes do Mario Kart Tour Gold Pass, podem participar. Corra contra seus amigos tocando em Menu e, então, Multiplayer no jogo”, informou a empresa.
Mario Kart Tour
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647 pessoas estão falando sobre isso
O app permite que você encontre amigos próximos, que tenham o jogo instalado, claro, para uma partida local. Além disso, será possível correr também contra pessoas aleatórias no modo online. Para isso, é preciso ter desbloqueado todas as copas antes de jogar no multiplayer.
A expectativa é de que o game ganhe o modo de forma oficial após esse período de testes, que se encerra em 28 de janeiro. Mario Kart Tour está disponível para Android e iOS.
F2
Tim Cook já tem substituto caso saia da Apple. E não é parecido com Steve Jobs
Daqui a pouco mais de um mês, mais precisamente em 24 de agosto, fará oito anos que Steve Jobs deixou o cargo de CEO da Apple (vindo a falecer em outubro de 2011), com Tim Cook assumindo a chefia. Desde então, a despeito da falta de lançamentos mais inovadores, o fato é que a empresa dobrou seu valor de mercado e aumentou as vendas de seus produtos. Mas, agora que a Maçã começa a enfrentar uma desaceleração, o canal de notícias Bloomberg já prevê quem seria o substituto de Cook, caso, hipoteticamente, ele decida renunciar a sua posição.
O diretor de design Jony Ive era considerado um sucessor natural de Cook, uma vez que ele era a segunda pessoa mais importante dentro da Apple. Mas, uma vez que resolveu deixar a empresa em junho, o próximo na linha de sucessão na companhia atende pelo nome de Jeff Williams que, hoje, tem o cargo de COO (Chefe de Operações) na companhia.
Fontes da Apple entrevistadas pela Bloomberg (incluindo ex-funcionários) – e sob a condição do anonimato – descreveram Williams como um “líder modesto, disciplinado e exigente, em um estilo muito parecido com o de Cook”. Desde que assumiu o cargo de COO — que também já foi ocupado pelo atual CEO da Apple — ele priorizou eficiência e trabalhou de perto com fornecedores em todo o mundo.
Jeff Williams: um executivo mais focado na eficiência do que na criatividade
Williams também adotou um papel mais prático quando se trata de desenvolvimento de produtos e agenda revisões semanais de lançamentos futuros para acompanhar o progresso e reportar a Cook. Essas reuniões são oficialmente chamadas de Novas Revisões de Produtos, mas alguns funcionários as chamam de “Jeff Reviews”.
O COO, assim como Cook, é muito bom no trato com outros funcionários. Ele construiu a reputação de ter uma fala mansa, mas, quando necessário, Williams não tem medo de fazer perguntas afiadas ou insistir em novas melhorias até que os padrões de qualidade da Apple sejam cumpridos. Esse é especialmente o caso quando se trata das equipes de projeto. Williams “é um cara de Operações, logo, as métricas que estão sendo aplicadas lá frequentemente têm muito pouco significado no design”, afirmou um dos entrevistados pela Bloomberg . “Por causa disso, ele nem sempre é compreensivo quando as coisas não estão à altura, embora os colegas digam que ele não tem, nem de longe, o temperamento de Steve Jobs”. Quando a Apple estava desenvolvendo os AirPods, o Williams continuou, propositalmente, a usar os EarPods com fio até ficar feliz com os ajustes dos futuros fones sem fio marca. O objetivo era transmitir sua opinião em vez de criar uma tempestade dentro da empresa.
O Apple Watch foi a prova de fogo de Williams
Atualmente, Williams supervisiona toda a cadeia de suprimentos da Apple, pesquisas no desenvolvimento dos aplicativos de saúde e fitness, suporte ao cliente via AppleCare e o desenvolvimento de todos os produtos de hardware, incluindo os iPhones da próxima geração. Antes de assumir como COO, no entanto, o foco principal da Williams foi o primeiro Apple Watch, que rapidamente se tornou seu maior teste na empresa.
Poucos meses antes do lançamento do original, em abril de 2015, alguns funcionários que testavam o wearable começaram a relatar reações alérgicas ao tipo de níquel que a Apple estava usando. Esse é um problema comum na indústria relojoeira, mas Williams optou por eliminar os milhares de dispositivos que já haviam sido produzidos e reiniciar a produção do zero com um metal diferente.
O Apple Watch foi o maior desafio de Williams. Mas ele se saiu bem
Nessa época, ele também teve que lidar com outro problema relacionado ao mecanismo touchscreen do Apple Watch. O recurso, que era uma prioridade para Williams e permitia que o relógio vibrasse mais silenciosamente do que acontecia nos iPhones, estava propenso à corrosão, o que poderia, em última análise, a fazer com que o smartwatch fracassasse em longo prazo. Em vez de enviar os wearables às lojas, Williams decidiu oferecer os modelos afetados aos funcionários e corrigir o problema antes do lançamento.
O movimento gerou atrasos e tornou o Apple Watch algo difícil de encontrar logo após seu lançamento. No entanto, evitou que unidades potencialmente defeituosas chegassem às prateleiras e foi, em última análise, o passo certo para os consumidores.
E como a Apple evoluiria sob a gestão de Williams?
Nos últimos anos, sob a gestão de Cook, a Apple transformou completamente a maneira como opera. O design do produto costumava ser a prioridade, mas a equipe de operações da empresa agora parece estar administrando o programa e influenciando todos os outros departamentos. De acordo com um ex-executivo sênior da Apple, Jeff Williams é “o mais próximo da empresa para Tim Cook, logo, você terá mais desse tipo de gestão. Se você acha que Cook está fazendo um bom trabalho, então é uma boa escolha. ”Outra pessoa que o conhece disse: “Jeff tem 95% de operações e 5% de produto”.
Essa estratégia tem funcionado incrivelmente bem para a empresa nos últimos anos, mas, com o crescimento desacelerando, muitos agora se perguntam se ela é sustentável. Michael Gartenberg, ex-executivo de marketing da Apple, acredita que “ninguém precisa necessariamente de um visionário como CEO da Apple, desde que haja um visionário na empresa com o qual o CEO possa trabalhar, como era o caso de Jony Ive. A questão agora é: quem será o visionário da Apple que poderá orientar o próximo grande lançamento?"
F3
Saiba como ajudar vítimas dos incêndios na Austrália
De acordo com a Wires Wildlife Rescue, organização que tem como missão a preservação e reabilitação da vida selvagem australiana, os incêndios no país já mataram cerca de 800 milhões de animais em Nova Gales do Sul, zona mais impactada. Além disso, segundo a WWF (World Wide Fund for Nature), ao nível nacional, o número de animais mortos aumenta para 1 bilhão.
O fogo foi responsável pela morte de metade dos coalas da ilha Kangaroo e pela destruição das estruturas, além de rastros de fumaça pelas cidades do país.
Conheça Manaus Tech Hub, o novo espaço de tecnologia da Amazônia
A situação na Austrália chegou a comover várias celebridades, como Chris Hemsworth, por exemplo, que doou US$ 1 milhão (cerca de R$ 4,06 milhões) para ajudar no combate aos incêndios e começou uma campanha em seu Instagram para incentivar as doações, ou Elton John, que também doou US$ 1 milhão.
Outras celebridades, como Kylie Minogue, Nicole Kidman e P!nk doaram US$ 500 mil (R$ 2,4 milhões) cada. Além dos famosos, a causa também comoveu empresas, como a Rappi, que lançou nesta sexta (17) o botão Act for Australia. Por meio dele, pessoas de toda a América Latina podem fazer doações pela Rappi e apoiar a Austrália no resgate e proteção dos animais afetados pelos incêndios.
O botão Act for Australia já está disponível na plataforma da Rappi para Android e iOS. O espaço disponibilizado na plataforma permite a doação de diferentes quantias a partir de R$ 5.
"Act for Australia" é o botão de contribuições criado pela Rappi / Imagem: Divulgação
"Na Rappi, acreditamos que a tecnologia é um importante instrumento de transformação de qualquer lugar do mundo e, com isso, minimizar adversidades. Alguns meses atrás, lançamos um botão de apoio a Amazônia e continuaremos apoiando causas que tenham um impacto no nosso planeta. Com a colaboração da Act4Amazonia, grupo de ambientalistas que agem ativamente nessas causas, decidimos apoiar também a Austrália", comenta Fernando Vilela, diretor de Growth e Marketing da Rappi no Brasil.
Outras maneiras de ajudar
Além da opção do Rappi, há outros sites onde você pode doar para a causa, como o WWF Austrália. que além de doações únicas a partir de US$ 2 (R$ 8), você também pode meio que apadrinhar um animal e fazer doações mensais apenas para ele, no valor de US$ 15 (R$ 60).
O The Port Macquarie Koala Hospital, por sua vez, aceita doações de, no mínimo, US$ 5 (R$ 20). O Exército da Salvação da Austrália, cuja premissa é prestar apoio financeiro e emocional às pessoas que são atingidas por desastres naturais no país, também aceita doações de qualquer valor, via PayPal.
Outra organização que aceita qualquer valor por cartão de crédito é a Cruz Vermelha da Austrália. Nesse caso, também oferece ajuda psicológica e assistência aos voluntários.
F4
China libera mais fotos do lado afastado da Lua, tiradas pela missão Chang'e 4
A China acaba de liberar mais um pacote de dados coletados pelo lander da missão Chang'e-4 e também pelo rover Yutu-2, que continuam suas investigações no lado afastado da Lua. Os equipamentos robóticos estavam em modo de hibernação durante a última noite lunar (que dura cerca de duas semanas terrestres) e “acordaram” em 18 e 19 de janeiro, respectivamente, para iniciar o 14° dia de permanência no nosso satélite natural.
Na última segunda-feira (20), a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) publicou um novo conjunto de imagens e dados, incluindo fotos da Lua em alta resolução, tiradas pela Terrain Camera de 360° da sonda estacionária e pela câmera panorâmica do jipe espacial.
No início do ano, a CNSA disponibilizou uma enorme quantidade de dados científicos coletados pela sonda e imagens capturadas pelas suas câmeras, em comemoração ao aniversário de um ano do pouso histórico no lado afastado da Lua. Os dados foram coletados durante um período de 12 dias lunares, o que equivale a quase o ano inteiro de 2019.
Infelizmente, não é tão simples navegar nos mais de 20 GB de informações para visualizar as imagens. Mas Doug Ellison, líder da equipe de engenharia da câmera do rover Curiosity, da NASA, baixou uma série desses dados, processou as imagens em formatos mais amigáveis, e publicou algumas em sua conta no Twitter.
Foto: CNSA
Ellison também uniu fotos individuais para produzir imagens maiores, além de panoramas. As imagens incluem também vistas detalhadas de crateras e regolitos, em especial a Cratera Von Kármán, além de várias fotos do lander e do rover, do horizonte distante e das trilhas que o Yutu-2 deixou na superfície lunar.
Outros também se dedicaram a processar as imagens da missão chinesa. O Techniques Spatiales, uma conta francesa no Twitter relacionada ao espaço, converteu dados da câmera do lander em imagens visíveis e você pode acessá-las aqui. Já a galeria de Ellison pode ser vista aqui.
Philip Stooke, cartógrafo do Centro de Ciência e Exploração Planetária da Western University de Ontário, usou os novos dados para refinar os mapas que traçam a rotado Yutu-2. Nos seus primeiros 13 dias lunares, o rover dirigiu 351 metros.
Foto: CNSA/CLEP/Doug Ellison
A sonda estacionária Chang'e-4 e o rover Yutu-2 são movidos a energia solar. Por isso, eles hibernam durante a noite lunar e “acordam” entre 24 e 48 horas após o nascer do Sol no local de pouso da missão. Eles se desligam cerca de 24 horas antes do pôr do Sol.
O Yutu-2 começou seu 14º dia lunar em 18 de janeiro, e o módulo de alunissagem começou o seu em 19 de janeiro, de acordo com o Programa de Exploração Lunar da China. O rover e o lander já excederam a vida útil prevista, mas continuam operando com todas as ferramentas científicas em boas condições, de acordo com a CNSA.
A China já está se preparando para iniciar a missão da Chang'e-5, que deverá trazer amostras da Lua, no final deste ano. A sonda será lançada no foguete Long March 5 e essa será a primeira missão dedicada a pegar amostras lunares e trazê-las à Terra desde os anos 1970.
F5
Projeto de Lei prevê multa para motorista de aplicativo que cancelar viagem
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) traz uma série de propostas que dificultam a vida de motoristas de aplicativos de transportes, como o Uber e a 99. O Projeto de Lei (PL) procura proteger as partes mais vulneráveis na prestação desses serviços, que são os passageiros e os motoristas.
Em análise na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC), a PL 6.476/2019 busca conceder mais direitos aos passageiros e uma maior segurança aos motoristas que trabalham para aplicativos de transporte individual. Veja os detalhes a seguir.
Entenda a proposta
Para proteger os passageiros, a proposta entende que os usuários deste tipo de serviço devam ser indenizados caso um motorista cancele a viagem após ter aceitado a mesma no aplicativo. Nesse caso, o passageiro teria direito a receber uma multa equivalente a 5% do salário mínimo em vigor, ou seja, no valor de R$ 51,95.
Já no caso do motorista se atrasar além do tempo de espera indicado pelo app, a multa seria de 1% do salário mínimo, o que equivale ao valor de R$ 10,39. Essas multas só ocorrerão quando o serviço for prestado por empresas através de motoristas vinculados contratualmente e que disponibilizam plataformas eletrônicas aos passageiros na contratação dos serviços.
Apps de transporte podem ser multados, caso motoristas cancelem viagem (Foto: Divulgação/ Uber)
O PL também traz medidas que buscam aumentar a segurança dos motoristas, em resposta direta ao aumento de casos de violência. Assim, o projeto determina que a empresa deverá rastrear as rotas dos seus motoristas para, no caso de desvios não previstos e que possam ser entendidos como sequestros ou assaltos, um alerta seja emitido para as autoridades da região.
Dessa forma, os apps de transporte serão obrigados a adotar alternativas que busquem proteger tanto o motorista quanto os passageiros, que também podem ser vítimas de ações criminosas. Além disso, o PL ainda obriga as empresas a contratarem um seguro para reparar prejuízos sofridos pelo motorista em casos de furtos ou roubos do veículo.
Justificativas
"As empresas que prestam serviços de transporte individual através de plataformas eletrônicas, contratando inúmeros motoristas, têm cometido alguns abusos. Há poucas garantias aos consumidores e aos motoristas", explica o senador Acir Gurgacz e autor da proposta.
Para Gurgacz, "enquanto a empresa tem lucros, as partes mais vulneráveis lidam com riscos e prejuízos. Busco equilibrar a relação negocial, possibilitando aos consumidores receber multas em casos de cancelamentos indevidos ou atrasos." Buscando proteger os dois lados, o senador explica que "o PL também cria regras para a proteção do motorista, diante de perigos de sequestros e assaltos."
Atualmente, se o passageiro cancelar uma corrida após cinco minutos, depois que um motorista do app ter aceitado a sua viagem, ele é obrigado a pagar uma taxa que equivale ao valor mínimo de uma corrida.
F6
Segundo caso de coronavírus é confirmado nos Estados Unidos
Hoje, (24), o centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano confirmou o segundo caso do novo coronavírus chinês nos Estados Unidos. A paciente, residente de Illinois, Chicago, é a segunda pessoa a contrair o vírus, provisoriamente chamado 2019-nCoV, no país. No início desta semana, o OCD já havia identificado o caso de um homem na cidade de Seattle, em Washington.
A paciente tinha voltado de Wuhan, cidade chinesa marcada por ser o epicentro do surto, para Chicago, no dia 13 de janeiro. Atualmente, está em condição estável e bem, de acordo com informações obtidas pela Scientific American.
Fora dos Estados Unidos, o número de infecções relatadas na China está subindo rapidamente. Autoridades de saúde chinesas já falam em quase 900 casos e pelo menos 26 mortes.
Segundo caso do novo coronavírus chinês é identificado nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/ Medscape)
Implicações do caso
Para a Dra. Nancy Messonnier, diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias do CDC, o segundo caso em território norte-americano é um alerta de que o país, provavelmente, verá mais casos surgindo nas próximas semanas.
Inclusive, pode acontecer disseminação interna entre pessoas que tiveram contato com os infectados, à medida que esse surto segue em expansão continua. Atualmente, Messonnier também afirma que até agora 63 pessoas estão "sob investigação" nos EUA.
"Esta é uma situação que muda rapidamente, tanto no exterior quanto no mercado interno", explica a diretora. "Esperamos mais casos nos EUA e provavelmente veremos alguns casos entre contatos próximos de viajantes e transmissão de humano para humano", conclui Messonnier.
Pronunciamentos oficiais
Apesar da escalada do surto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) optou por não declarar alerta de emergência para a saúde global, em reunião, ontem (23). Isso porque, segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, o surto ainda é uma emergência apenas na China, não constituindo uma crise global. "Ainda pode se tornar um", reconhece o diretor. Já que, provavelmente, os casos continuarão a crescer.
"Embora o CDC considere isso uma séria ameaça à saúde pública, com base nas informações atuais, o risco imediato à saúde de 2019-nCoV para o público americano em geral é considerado baixo no momento", diz o comunicado do órgão de saúde norte-americano sobre o segundo caso de infeção pelo vírus chinês.
No momento, as autoridades americanas procuram controlar a situação a partir da entrada e saída de pessoas do país. Na quarta-feira (22), o CDC encomendou exames individualizados para todos os voos diretos de Wuhan em cinco aeroportos dos EUA, incluindo os de São Francisco, Nova York e Los Angeles. Esta é uma tentativa de limitar o risco de importação do novo coronavírus para os EUA.
Histórico
O aumento de casos do novo coronavírus se assemelha geneticamente a outro vírus, o SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). A epidemia desse vírus parecido aconteceu em 2002 e também se originou na China. Na época, 700 pessoas vítimas fatais da infecção em todo o mundo.
No Brasil, houve uma suspeita do vírus, que teria sido trazido a Minas Gerais por uma mulher que viajou a Xangai. No entanto, o Ministério da Saúde negou a contaminação e o Brasil, até o momento, segue isento de casos de infecção por coronavírus.
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