domingo, 26 de janeiro de 2020

Jornal Correio da Paraíba - Religião - 26 de janeiro de 2020

Religião - Paraíba: Domingo, 26 de janeiro de 2020 / N1

Depois da Comunhão, o que (e por quem) é mais aconselhável rezar?
Dicas de como fazer orações de ação de graças depois de receber a Sagrada Eucaristia

A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, presença real de Jesus (corpo, sangue, alma e divindade), Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.

O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro “Flores da Eucaristia” (Ed. Palavra Viva, Sede Santos!, Distribuidora Loyola, pgs 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:

– “O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.

– “A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”

– “Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”

– “Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”

– “Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).

– “Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-Lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para Lhe dar prazer.”

– “Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-Lo e agradecer-Lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”

– “Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”

– “Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-Lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-Lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”

– “Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-Lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”

– “Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”

Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc. É nosso momento de oração pessoal: para lembrarmos os falecidos, santos e santas de Deus e aniversariantes, além de pedir e agradecer pela recuperação da saúde e proteção física e espiritual, pela união do casal e das famílias, por um novo emprego, pela aprovação em concursos e provas, pelas causas e processos na Justiça, pela venda de bens móveis e imóveis, pela nomeação em cartas de crédito, para atrair vendas e clientes nos negócios, pela cirurgia, pela viagem, pela cura e libertação, pela formatura, pelo casamento e batizado, pela primeira Eucaristia, pelo Crisma, pelos 15 anos, pelo aniversário de ordenação diaconal, sacerdotal, presbiteral ou episcopal, pelas bodas de casamento, pela santificação do clero, pelas intenções do Santo Padre, etc. 

É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-Lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.

Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não comungar do que comungar mal.

N2

Por quanto tempo Jesus fica presente na Eucaristia após recebermos a Comunhão?
Temos que dar o devido respeito ao Nosso Senhor, a Comunhão é o momento sublime da Santa Missa

O grande tesouro da Igreja Católica é a Eucaristia – o próprio Jesus disfarçado sob as aparências do pão e do vinho. Cremos que, como diz o Catecismo, “No santíssimo sacramento da Eucaristia estão ‘contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo’”(CCC 1374).
Além disso, esta presença real de Cristo na Eucaristia não termina imediatamente quando o recebemos na hora da Comunhão. O Catecismo prossegue explicando como “a presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e perdura enquanto a espécie eucarística subsistir” (CCC 1377).

Mas o que significa quando recebemos a Comunhão em nossas bocas? Quanto tempo permanece a Presença Real de Jesus em nossos corpos?

Há uma história famosa da vida de São Filipe Néri que ajuda a responder a essa pergunta. Um dia, enquanto celebrava a Missa, um homem recebeu a Sagrada Comunhão e deixou a igreja mais cedo. O homem parecia não ter respeito pela Presença dentro dele e, assim, Filipe Néri decidiu usar esta oportunidade como um momento de ensino. Ele enviou dois coroinhas com velas acesas para seguir o homem fora da igreja.

Depois de um tempo andando pelas ruas de Roma, o homem se virou para ver os coroinhas que ainda o seguiam. Confuso, o homem voltou à igreja e perguntou a Filipe Néri por que ele tinha mandado os coroinhas atrás dele. São Filipe Néri respondeu dizendo: “Temos que prestar o devido respeito a Nosso Senhor, que você está levando com você. Como você se recusou a adorá-lo, mandei os dois acólitos para fazer isso”. O homem ficou atordoado com a resposta e resolveu, das próximas vezes, ficar mais consciente sobre presença de Deus dentro dele.

Considera-se que a espécie eucarística do pão permanece por cerca de 15 minutos em nós, após recebermos a Comunhão. Isso se baseia na biologia simples e reflete a afirmação do Catecismo de que a presença de Cristo “permanece enquanto persistir a espécie eucarística”.


É por isso que muitos santos recomendaram oferecer 15 minutos de oração depois de receber a Eucaristia, como uma ação de graças a Deus. Isso permite que a nossa alma saboreie a presença de Deus, e que nós tenhamos um verdadeiro encontro de “coração para coração” com Jesus.

Em nosso mundo corrido, muitas vezes é difícil permanecer na Igreja muito tempo depois da Missa. Mas isso não significa que não possamos pelo menos fazer uma breve oração de agradecimento. O ponto principal é que precisamos nos lembrar de que a presença de Jesus na Eucaristia permanece conosco por vários minutos e nos apresenta um momento especial, quando podemos comungar com o Senhor e sentir seu amor dentro de nós.

Se um dia você se esquecer disso, não se surpreenda se o seu pároco enviar coroinhas para seguir o seu carro quando você sair da Igreja logo depois de receber a Comunhão!

N3

A história de conversão do santo que odiava a Igreja
Como, de severo perseguidor dos cristãos, São Paulo se tornou um dos maiores defensores e divulgadores dos ensinamentos de Jesus


No dia 25 de janeiro a Igreja celebra um dos santos mais conhecidos. Estamos falando de São Paulo.

A história dele pode ser encontrada no livro dos Atos dos Apóstolos. De um severo perseguidor dos cristãos, se tornou um dos maiores defensores e divulgadores dos ensinamentos de Jesus.

No capítulo 8, versículo 3, lemos que “Saulo, porém, detestava a Igreja. Entrando pelas casas, arrancava delas homens e mulheres e os entregava à prisão”.

Mas a obra de Deus muitas vezes parece incompreensível aos olhos humanos.

No capítulo 9, encontramos a narração de quando Saulo se dirigia a Damasco, em mais uma perseguição aos cristãos. Já perto de seu destino, ele foi cercado por uma luz resplandecente vinda do céu. “Caindo por terra ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegue?’ Saulo disse: ‘Quem és, Senhor?’ Respondeu ele: ‘Eu sou Jesus a quem tu persegues’. (Atos 9, 4-6).

Na escritura vemos que o próprio Cristo se manifestou a Saulo. Em seguida, um discípulo chamado Ananias teve uma visão na qual Jesus diz para que ele procure por Saulo. Diante da resposta de Ananias, dizendo que Saulo já fizera muitos males aos fiéis. Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome.” (Atos 9, 15-16).

A conversão de Saulo é uma das mais importantes da história da Igreja, pois transformou o perseguidor de Cristão em Apóstolo. Paulo não negou o seu passado, e se atribuiu o título de “menor dos Apóstolos”.

Após a conversão, tornou-se de perseguidor a defensor do Cristianismo. Escreveu 13 cartas  que fazem parte do Novo Testamento. Segundo a tradição católica, Paulo morreu em Roma, por volta do ano de 67.

A história de são Paulo nos mostra a misericórdia de Deus. Ele chamou um perseguidor que, abrindo seu coração, recebeu os ensinamentos Divinos e transformou não só a sua própria vida, como a de muitas outras pessoas. E é assim que Deus age, quando nos abrimos à sua graça, ele opera verdadeiros milagres.

São Paulo, rogai por nós.

N4

Quem não é batizado não é filho de Deus?
Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica


O Catecismo, em vários parágrafos afirma que o Batismo nos faz filhos de Deus por adoção em Jesus Cristo. Pelo Batismo Cristo nos traz de volta para Deus. São Paulo diz que pelo Batismo participamos da morte e ressurreição de Cristo (Rom 6,3-4), somo enxertados Nele, nos tornamos membros do seu Corpo, a Igreja (1 Cor 12,27), herdeiros do céu novamente, templo do Espírito Santo.
Todos os seres criados por Deus são amados por de Deus, mas, o Batismo nos torna “filhos no Filho”, isto é, filhos adotivos do Pai, através de Jesus Cristo. É o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica:

§1270. “Tornados filhos de Deus pela regeneração batismal, os batizados são obrigados a professar diante dos homens a fé que pela Igreja receberam de Deus” e a participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus.

§537. Pelo Batismo, o cristão é sacramentalmente assimilado a Jesus, que antecipa em seu Batismo a sua Morte e a sua Ressurreição; deve entrar neste mistério de rebaixamento humilde e de arrependimento, descer à água com Jesus para subir novamente com ele, renascer da água e do Espírito para tornar-se, no Filho, filho bem-amado do Pai e “viver em uma vida nova” (Rm 6,4).

§1250. Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento no Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças. A Igreja e os pais privariam então a criança da graça inestimável de tomar-se filho de Deus se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento.

§1996. Nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder a seu convite: tomar-nos filhos de Deus, filhos adotivos participantes da natureza divina, da Vida Eterna


§1265. O Batismo não somente purifica de todos os pecados, mas também faz do neófito “uma criatura nova”, um “filho adotivo de Deus” (Gl 4,5-7) que se tornou “participante da natureza divina”, membro de Cristo e co-herdeiro com ele, templo do Espírito Santo.

1996. Nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder a seu convite: tomar-nos filhos de Deus, filhos adotivos participantes da natureza divina, da Vida Eterna.

1997. A graça é uma participação na vida divina; introduz-nos na intimidade da vida trinitária. Pelo Batismo, o cristão tem parte na graça de Cristo, cabeça da Igreja. Como “filho adotivo”, pode doravante chamar a Deus de “Pai”, em união com o Filho único. Recebe a vida do Espírito, que nele infunde a caridade e forma a Igreja.

Santo Hipólito de Roma, do século II, dizia que: “Quem desce com fé ao banho de regeneração, renuncia ao demônio e entrega-se a Cristo; renega o inimigo e proclama que Cristo é Deus; renuncia à escravidão e reveste-se da adoção filial; sai do batismo, e mais que tudo isso torna-se filho de Deus e herdeiro com Cristo”. (S. Hipólito de Roma).

O Papa São Pio X, disse que: “Ele nos adotou no Batismo como irmãos de Jesus Cristo e coerdeiros, juntamente com Ele, da eterna glória” (Catecismo Maior, Questão 285).

É por isso que a Igreja pede que os pais batizem imediatamente seus filhos, e jamais permitam, nem sob condição, que uma criança morra sem ser batizada.

N5

O padroeiro dos padres
O santo tinha o dom da profecia, recebia ataques físicos do demônio e viveu entregue à mortificação e à oração.


São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, como é chamado, por conta do nome do povoado na França onde serviu por muitos anos é considerado padroeiro dos sacerdotes.
Ele foi conhecido como grande confessor, tinha o dom de profecia, recebia ataques físicos do demônio e viveu entregue à mortificação e à oração.

Foi ordenado sacerdote no dia 13 de agosto de 1815. Seu grande amor pela salvação das almas o levava a passar muitas horas no confessionário, onde arrebatava várias almas.


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Era desprendido das coisas materiais, a tal ponto que dormia no chão do quarto, porque deu sua cama para um pobre. Comia batatas e, ocasionalmente, um ovo cozido. Costumava dizer que “o demônio não tem tanto medo da disciplina, mas teme realmente a redução de comida, bebida e sono”.

Uma vez, o demônio sacudiu sua casa por 15 minutos; em outra ocasião, quis tirá-lo da Missa e incendiou a sua cama, mas o santo mandou outras pessoas apagarem o fogo e não deixou o altar. O demônio fazia muito barulho para não o deixar dormir e também lhe gritava da janela: “Vianney, Vianney come batatas”.

Uma das sequelas da Revolução Francesa foi a ignorância religiosa. Para remediar esta situação, o santo passava noites inteiras na pequena sacristia compondo e memorizando seus sermões, mas por não ter muito boa memória, tinha muita dificuldade de lembrar o que escrevia.


Ensinava o Catecismo às crianças e lutou para que as pessoas não trabalhassem ou estivessem em tabernas aos domingos. Em uma de suas homilias, disse que “a taberna é a tenda do demônio, o mercado onde as almas se perdem, onde se rompe a harmonia familiar”. Pouco a pouco, conseguiu que a taberna se fechasse e que as pessoas se aproximassem de Deus.

Sua popularidade foi crescendo e eram milhares as pessoas de todas as partes que chegavam para confessar-se com ele. Mais tarde, concederam ao povoado a permissão de construir uma Igreja, o que garantiria a permanência do santo. Seu doce amor pela Virgem Maria levou a que consagre a sua Paróquia à Rainha do Céu.

Às 2h do dia 4 de agosto de 1859, o Santo Cura D’Ars partiu para a Casa do Pai. Foi canonizado na festa de Pentecostes em 1925, pelo Papa Pio XI.

N6

As mudanças de 2020 no Colégio Cardinalício: quem elegeria um novo Papa?
Além das novas normas de eleição do decano e sua permanência no cargo, haverá mudanças decorrentes da idade no número de cardeais eleitores


O Colégio Cardinalício é o responsável, mediante reunião em Conclave, pela escolha de cada novo Papa, e o ano de 2020 traz novidades para essa histórica instituição.
Decano
A principal diz respeito ao cargo de Decano do Colégio Cardinalício: o Papa Francisco estabeleceu que ele seja eleito pelos próprios cardeais e que a sua permanência no posto seja limitada a 5 anos, renováveis por outros cinco. Até agora, não havia um prazo máximo. O posto, aliás, está vacante por conta da recente renúncia do cardeal Angelo Sodano, que o ocupava desde 2005. Ele havia substituído o então cardeal Joseph Ratzinger, eleito Papa naquele ano como Bento XVI.

Eleitores
O Colégio Cardinalício é atualmente formado por 224 cardeais, dos quais 124 seriam hoje eleitores na ocorrência de um novo conclave.

Os outros 100 cardeais já ultrapassaram o limite de 80 anos de idade e não participariam da eleição do novo Papa. Ao longo de 2020, mais quatro chegarão a essa idade:

em 25 de fevereiro, o cardeal Béchara Boutros Raï, Patriarca de Antioquia dos Maronitas;
em 17 de abril, o cardeal Agostino Vallini, Vigário-Geral Emérito de Sua Santidade para a diocese de Roma e Legado Pontifício para as Basílicas Papais de Assis;
em 29 de setembro, o cardeal Lorenzo Baldisseri, que recentemente renunciou ao cargo de Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos;
em 12 de novembro, o cardeal Donald William Wuerl, arcebispo emérito de Washington.
Consistório
Se apenas estes quatro cardeais deixarem de ser eleitores ao longo do ano, a quantidade de cardeais habilitados para o conclave ficaria em exatos 120, que é o número máximo estabelecido por São Paulo VI em 1975. Não haveria necessidade, portanto, de nenhum consistório para a criação de novos cardeais. Mas o Papa Francisco tem celebrado um consistório por ano desde que chegou ao pontificado, em 2013. Desde então, ele já criou 88 cardeais de 56 países.

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