Veículos - Paraíba: Domingo, 26 de janeiro de 2020 / I1
Ford Ranger XLT empolga com bom nível de força em baixa rotação
Picape média da linha 2020 recebe novos detalhes e impressiona pelo conforto e bom fôlego deste as primeiras marcações do contagiros
Durante a avaliação, em que percorremos mais de 300 km, a característica do desempenho mais marcante da picape foi a força de saída. Faz sentido, se considerarmos o motor parrudo Duratorq 3.2 litros turbo a diesel, de 200 cv e 47,9 kgfm de torque ( na sua faixa de preço, só perde para a Chevrolet S10 em torque).
O desempenho da Ford Ranger XLT é facilitado pelo câmbio automático de seis velocidades. O sistema é ágil na maioria das trocas, não deixando as acelerações morosas. Mas nem tudo é perfeito. Em algumas situações, o câmbio segura a segunda marcha, forçando um giro elevado do motor. Empurrar a manopla do câmbio para o lado e efetuar a troca manual resolve esse problema. A relação do conjunto garantiu a boa média de consumo de 9,3 km/l.
Atualizado na linha 2020, com novas molas, coxins, ajuste de carga dos amortecedores, reforços estruturais e barra estabilizadora, o sistema de suspensão da da Ranger ficou bem mais manso no rodar da cidade. Em alguns momentos, é claro, por se tratar de um modelo sobre chassi, ela ainda balança um pouco.
Traseira segue a ideia de robustez que é ponto de partida comum às picapes
Nada fora do esperado para um modelo desse segmento. Também percebemos algumas destracionadas da roda traseira rodando na opção de tração 4x2. Nada longe do esperado para uma picape média . No 4x4, o modelo tem tecnologia de bloqueio do diferencial traseiro.
Vale considerar que em quase todo período de avaliação rodamos sem peso na caçamba, que comporta mais de uma tonelada de carga (1.186 kg) ? só perde para a Volkswagen Amarok nesse quesito. O lado positivo é que a eletrônica sempre está ao nosso favor, atuando com os controles de estabilidade e tração.
A direção elétrica tem boa progressividade e chama atenção pela leveza no giro para as manobras de estacionamento. Tão fácil quanto guiar um subcompacto. Embora o motor grandalhão ressoe alto para quem está do lado de fora, no interior, o silêncio impera. Trabalho louvável da engenharia com o isolamento acústico.
Na ponta do lápis, a Ford Ranger XLT entrega a melhor lista de equipamentos na sua faixa de preço, desempenho animador, que só fica atrás da Chevrolet S10, e capacidade de carga acima da média. Se considerarmos isso, os R$ 178 mil estão bem pagos.
I2
Novo Peugeot 208 Mercosul roda na Argentina sem disfarce
Prestes a estrear, nova geração do hatch compacto será lançada no Brasil ainda em 2020, sem tirar o modelo atual de linha
O protótipo do novo Peugeot 208 Mecosul já pode ser visto rodando pelas ruas argentinas sem quase nenhum disfarce. Novas fotos do hatch, que deve estrear no mercado no segundo semestre, foram publicadas pelo site argentino especializado AutoBlog;
As imagens foram feitas pelo leitor identificado apenas como AndyLo, que enviou para o site as fotos que mostram detalhes do design externo e interno. O veículo fotografado é muito parecido com a versão 208 Allure que é vendida na Europa.
O protótipo do novo Peugeot 208 Mecosul já pode ser visto rodando pelas ruas argentinas sem quase nenhum disfarce. Novas fotos do hatch, que deve estrear no mercado no segundo semestre, foram publicadas pelo site argentino especializado AutoBlog;
As imagens foram feitas pelo leitor identificado apenas como AndyLo, que enviou para o site as fotos que mostram detalhes do design externo e interno. O veículo fotografado é muito parecido com a versão 208 Allure que é vendida na Europa.
No interior é possível ver algumas diferenças entre o Allure europeu e sul-americano. A versão que foi fotografada na Argentina, a posição do console do câmbio é um pouco diferente. A mudança provavelmente se deve à alavanca do freio de mão, já que naversão europeia, esse controle é eletrônico.
Outra semelhança porém é o conceito do i-Cockpit que já equipa os 208 e os 2008 brasileiros. O novo Peugeot 208 Mecosul será fabricado na linha de montagem instalada em El Palomar, na Argentina.
I3
Nova geração do Hyundai Sonata é revelada e estará no Salão de Nova York
O sedã renovado agora tem ares de cupê e traz mais equipamentos. Além disso, o crescimento da sua carroceria promete mais conforto
A oitava geração do Hyundai Sonata foi revelada em algumas imagens, antes do Salão de Nova York, onde será apresentado. O sedã abandona as formas mais conservadoras da geração apresentada há apenas dois anos, com o objetivo de se aproximar mais de um cupê. O sedã tem caimento de teto mais acentuado e visual mais esportivo. A carroceria incorpora o conceito de design que a empresa chama de Sensuous Sportiness. Apesar da revelação, a maioria dos detalhes técnicos ainda não foram divulgados
O novo Hyundai Sonata busca inspiração no conceito Le Fil Rouge, da edição do ano passado do Salão de Genebra . Até agora, entre as informações que já temos, sabe-se que será 3 centímetros mais baixo, 2,5 cm mais largo e 4,5 centímetros mais comprido do que o atual. Só no entre-eixos, houve um aumento de 3,5 cm. O que se espera com essa mudança nas dimensões é um maior espaço interno e consequentemente mais conforto aos ocupantes.
Novo design do Hyundai Sonata
Hyundai Sonata agora ares de cupê, conforme a tendência de design com linhas fluidas e que transmitem velocidade
A dianteira traz formas repletas de ângulos e vincos, enquanto as tomadas de ar chegam com um contorno cromado. Assim como os novos pára-lamas, que trazem um aplique metálico por toda a lateral e envolve toda a área envidraçada, a grade do radiador também ganhou novo desenho. Além disso, estreia luzes de circulação diurna embutidas nos faróis, que são full led.
Já o seu interior, recebeu um painel com acabamento bicolor, preto e bege, e detalhes cromados. A primeira foto revelada mostra que console central é equipado com entradas USB, porta-copos, comando que aciona o freio de estacionamento elétrico, e botões para manusear o câmbio. O objetivo da marca ao projetar o ambiente foi, como sempre, de proporcionar design e conforto.
Outro detalhe ainda não revelado é a motorização da linha 2020. Como referência, o Hyundai Sonata 2019 é vendido com dois motores a combustão: 2.4 aspirado de 185 cv ou 2.0 turbo de 245 cv. Além disso, traz variantes híbridas e híbridas plug-in, com 193 cv e 202 cv. Caso a novidade venha ao Brasil, se encaixaria em um segmento acima de Corolla , Civic e Jetta, mas abaixo de Fusion, Camry, Accord, BMW Série 3 e outros. Antes de ter saído do nosso mercado, posicionava-se abaixo do ‘irmão” maior Hyundai Azera , com o qual a novidade agora veio para dividir espaço.
I4
Volkswagen lança os novos Polo e Virtus GTS; confira preços e equipamentos
Modelos compactos resgatam a sigla dos anos 80 e 90 para complementar o catálogo de esportivos da marca; veja mais
Quase 14 meses após a apresentação dos conceitos durante o Salão do Automóvel 2018, a Volkswagen finalmente apresenta os novos Polo e Virtus GTS . A partir de R$ 99.470, os modelos estarão nas concessionárias para complementar a linha de esportivos da marca, também composta por Jetta GLI e o eletrificado Golf GTE .
Por fora, podemos destacar as rodas aro 17 com acabamento diamantado, a linha vermelha que corta a grade frontal (característica marcante do antigo Golf GTI) e as acentuações em LED nos faróis. Na parte inferior do para-choque, há acabamento no padrão “colméia”.
Polo GTS
Interior é parecido com as demais versões exceto pelos detalhes vermelhos e funções extras no computador de bordo
O Polo traz o logo GTS centralizado na tampa do porta-malas. Já o Virtus conta com um pequeno spoiler preto, sem escape aparente. Abaixo do capô, respira o já conhecido 1.4 TSI que foi introduzido em meados de 2013 no Golf TSI, e hoje equipa T-Cross, TIguan e Jetta. O propulsor entrega 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis velocidades. Conforme antecipado por nossa reportagem, a VW dispensou versões manuais. E de acordo com dados da fabricante, o Polo GTS vai de 0 a 100 km/h em 8,4 s e atinge 207 km/h.
A Volkswagen encheu a nova linha GTS com acabamentos avermelhados, tanto nas molduras quanto nas costuras do volante. Os bancos esportivos do tipo concha têm apoio de cabeça integrado, seguindo o exemplo de modelos de performance. A central multimídia é a mesma do T-Cross, contando com mostradores com informações de força G, pressão da turbina e velocímetro. Para ter som Beats, um pouco mais caprichado que o que vem de série, são R$ 2.400 extras. E pela printura metálica, mais R$ 1.400.
A Volkswagen também informou que a versão GTS do sedã Virtus chegará às lojas em fevereiro com o mesmo conjunto mecânico e equipamentos do Polo. Numa data mais próxima do lançamento serão divulgados os preços. O hatch esportivo deverá representar apenas 5% do mix de vendas do modelo no Brasil.
Em instantes, a reportagem do iG Carros publicará as primeiras impressões ao volante. Enquanto isso, não deixe de conferir nossa primeira volta nos protótipos apresentados em novembro do ano passado .
VW Polo GTS tem duas saídas de escape, rodas exclusivas e defletor de ar na traseira pintado de preto brilhante
I5
Citroën C4 Cactus combina maturidade com personalidade forte
SUV compacto tem o que o mercado precisa, com detalhes que deixou passar. Mostra bom desempenho, eficiência, conjunto acertado e confiabilidade
Com preços entre R$ 69.990 e R$ 101.090, o Citroën C4 Cactus está no caminho certo para reerguer a PSA e aumentar as chances de se impor diante das grandes no segmento dos SUVs compactos. Nos anos 90, quando a marca firmou as suas atividades no mercado brasileiro — após a abertura das importações — e nos anos 2000, tecnologias inéditas foram tanto o motivo de grande admiração, quanto de afastar a clientela. E, nessa nova fase da empresa, os projetistas entenderam que o Brasil não é país para qualquer um. A partir disso e da tendência crescente dos SUVs, o desafio está lançado para o modelo.
O Citroën C4 Cactus avaliado é da versão de topo Shine Pack 1.6 THP, na cor Preto Perla Nera, com teto, retrovisores e outros detalhes em branco. Com luzes diurnas de LED, Isofix, seis airbags, direção elétrica, ar-condicionado automático, sensor de chuva, central multimídia sensível ao toque com conectividade para celulares, controles eletrônicos de estabilidade e tração, seletor de terreno “Neve”, “Areia”, “Lama” e “Normal”, sistema de partida em rampa e monitoramento de pressão dos pneus, bancos de couro, alerta de colisão, sistema de frenagem automática, detector de fadiga, controle de cruzeiro adaptativo e leitor de faixa, vem equipado o bastante para a média do mercado.
O conjunto mecânico é praticamente o mesmo do irmão Peugeot 2008. A versão mais em conta deixa as concessionárias com motor 1.6 aspirado, de 16 válvulas, com 122 cv e 16,4 kgfm. O câmbio pode ser manual, ou automático de seis marchas da japonesa Aisin. A partir da versão Shine (que engloba o modelo do nosso teste), o motor é o conhecido 1.6 THP Flex, que também equipa o sedã C4 Lounge e, em outras variações, modelos da Mini e da BMW. Ele entrega 173 cv e 24,5 kgfm a 1.400 rpm, capazes de levar o SUV compacto de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e chegar aos 215 km/h. Vale lembrar que, em um futuro próximo, o C4 Cactus deverá sair de linha na Europa para aguardar um novo modelo híbrido.
Caiu na real, mas não perdeu a essência
Visual mistura hatch com SUV, tanto que na França ele está mais para o primeiro do que para o segundo
A PSA viu que, no Brasil, não basta uma marca ser inovadora, pois ela tem que atender às demandas do mercado que se configura como emergente. Isso significa que, no mesmo patamar, estão as más condições das vias, eventuais serviços de manutenção ruins e por aí vai. Diante disso, o foco dos projetistas foi de conferir um caráter mais sóbrio ao carro, ao mesmo tempo que moderno (um tanto futurista até) e com personalidade.
O carro conta com faróis afilados, posicionados acima de um conjunto óptico maior, situado no pára-choque. O rack de teto e as molduras nas laterais dão ares de aventureiro, enquanto que, na traseira, destaca-se o par de lanternas maiores. As escolhas por esses equipamentos têm sido relativamente comuns entre as fabricantes, que não querem abandonar a pretensão urbana dos SUVs da atualidade.
E essa pretensão urbana, que hibridiza com o lado mais aventureiro, é perceptível assim que se entra no carro. O ponto H (altura dos assentos) é mais alto que dos hatches, mas oferece boa acomodação, ergonomia e também aquela visão mais de cima. O acabamento é moderno e não abandona a personalidade da marca nos detalhes, como a faixa de tecido no painel, do lado do passageiro. Por outro lado, falta um pouco de espaço para três passageiros no banco de trás.
Migrando para os itens de conectividade, a central multimídia tem tela com boa resolução, mas poderia ser mais prática de seu usada no dia a dia. Por exemplo, se você está usando o Waze e quer regular o ar-condicionado, a tela sai totalmente da aba anterior. E para retornar, você precisa clicar novamente em todos as funções necessárias até estar de volta ao aplicativo. Seria muito mais fácil se houvesse a possibilidade de acessar cada recurso separadamente, ou pelo menos sem que fosse necessário tantos toques e comandos.
O cluster digital, apesar de bem apresentado, poderia ser mais preciso ao revelar as rotações do motor, que aumentam ou decrescem de 500 em 500 rpm. De todo o modo, fornece informações como consumo médio, consumo instantâneo, autonomia restante, entre outros, o que é informativo ao condutor.
Ao volante, o SUV mostra a sua vocação. Além do bom isolamento acústico, o C4 Cactus THP contorna curvas rápido e equilibrado como um hatch, com um pouco menos de agilidade e respostas ao volante que um C3 (para usar um exemplo sem sair da marca), sem deixar de lado atributos de um SUV compacto no que diz respeito a altura do solo e ao conforto. Um pouco por esses dois últimos aspectos, o volante tende a ficar leve quando o controle de tração é desligado e o turbo se enche, com o pedal no assoalho. Logo, não subestime o acelerador enquanto estiver na zona de turbolag , pois logo em seguida ele acorda.
Um ponto que poderia ser melhor é o seu modo Sport. Com funcionamento conservador, as rotações do motor até que se mantêm isoladas do lag, mas não é o bastante para compensar a resposta lenta do câmbio. Precisaria ter um sistema mais rápido, ou algo como uma mudança no mapa de câmbio ao ativar o modo "S".
O Eco, por sua vez, é muito bom para a proposta. Vai aumentando marcha sem parar, sem “matar” a fluidez e o fôlego do motor, ao mesmo tempo que garante uma melhor economia de combustível. Nos modos off-road , utiliza bem os controles de tração e estabilidade para evitar patinar tanto, mas não espere que seja possível uma condução tão esportiva nessas situações.
Conclusão
A fama da PSA se pautou fortemente tanto nos problemas decorrentes de tecnologias inovadoras que vieram entre os anos 90 e 2000, quanto na falta de cuidado com a durabilidade e o uso dos conjuntos mecânicos e eletrônicos à realidade brasileira. Por outro lado, o C4 Cactus não é como os seus antepassados.
Mesmo que nada na vida seja absolutamente perfeito, seu projeto é bem maduro, muitos de seus componentes foram aprovados por diversos engenheiros, de várias montadoras, o que se reflete na qualidade do carro. É bastante improvável que virá a dar algum problema fora do comum — como se observou em alguns componentes do passado — com o passar dos anos e bons kms de uso. A PSA tem o que precisa para estar de volta no mercado, e o Citroën C4 Cactus deve se colocar na linha de frente. Basta uma quebra de paradigmas do mercado.
Ficha técnica:
Citroën C4 Cactus Shine Pack 1.6 THP
Preço: a partir de R$ 101.090
Motor: 1.6, quatro cilindros, flex
Potência: 173 cv (E) / 166 cv (G) a 6.000 rpm
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Transmissão: Automático, seis marchas, tração dianteira
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / eixo de torção (traseira)
Freios: Discos ventilados (dianteiros) / tambores (traseiros)
Pneus: 205/55 R17
Dimensões: 4,17 m (comprimento) / 1,71 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,60 m (entre-eixos)
Tanque: 55 litros
Porta-malas: 320 litros
Consumo gasolina: 12,5 km/l (cidade) / 13,5 km/l (estrada)
0 a 100 km/h: 7,3 segundos
Velocidade máxima: 215 km/h
I6
Cinco infrações que suspendem a habilitação de motociclistas na hora
Especialista lista 'barbeiragens' que podem custar um ano sem a permissão para pilotar
É de conhecimento de todos os motoristas e motociclistas que ao acumular e atingir o limite de 20 pontos com multas em um período de 12 meses, a Carteira Nacional de Habilitação é suspenso. O que alguns não sabem é que existem diversas infrações em que o condutor da categoria A pode ter a sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa imediatamente - com apenas uma infração. Você sabe quais são?
O DIA procurou a especialista em soluções para o trânsito, Claudia de Moraes, CEO da Younder, e listou cinco infrações cometidas por motociclistas que podem causar suspensão direta da habilitação e o valor de suas multas.
Trafegar com farol apagado
Não é preciso circular por muitos quilômetros no trânsito para encontrar um motociclista circulando com o farol apagado. Pode parecer algo bobo e muitos justificam como esquecimento ou problemas técnicos da moto. Mas a multa para essa infração é de R 293,47 e pode levar à cassação da CNH. "Trata-se de uma infração que traz riscos ao trânsito, pois as motos trafegam de forma mais prática que os veículos maiores. Por andarem muito nos corredores, alguns motociclistas não têm a consciência de que as outras pessoas podem não enxergar suas aproximações. Com a luz apagada é muito mais difícil para motoristas ou pedestres terem tempo de reação nas vias", explica Claudia.
Carona de risco
De acordo com o Artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), pilotar motocicleta transportando criança menor de sete anos é infração gravíssima, com custo de R$ 293,47 e suspensão da CNH. A multa e a pena também são aplicadas para quem transporta mais de uma pessoa na garupa.
Fechar vias
Seja parcialmente ou totalmente, fechar uma via de circulação com qualquer veículo de forma deliberada (o que inclui motos), é infração gravíssima e pode resultar na suspensão da CNH. O valor da multa para quem é flagrado cometendo esse ato é bem salgado: R$ 5.869,40.
Malabarismos
Empinar, fazer manobras arriscadas ou malabarismos é considerado demonstração de habilidade para muitos motociclistas. No entanto, este ato pode gerar multa de R$ 293,47 (gravíssima) e suspensão da habilitação. "O principal problema é que ao perder o equilíbrio, o motociclista pode causar diversos tipos de acidentes, seja para ele mesmo sob o risco de cair, atropelar pedestres ou colidir com outros veículos nas vias", explica Cláudia.
Guiar alcoolizado
O álcool é um dos principais causadores de acidentes, principalmente durante feriados prolongados e festas de fim de ano
Todos já sabem, mas não custa reforçar. Pilotar qualquer tipo de veículo alcoolizado ou até mesmo recursar-se a fazer o teste de bafômetro é infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH. Segundo Claudia de Moraes, essa é uma das atitudes mais perigosas para o trânsito. "Se a intenção do motociclista é beber, o mais indicado é deixar a moto em casa. É importante frisar que não há um nível de tolerância, ou seja, basta um copo de cerveja para ser pego no teste", reforça.
Ford Ranger XLT empolga com bom nível de força em baixa rotação
Picape média da linha 2020 recebe novos detalhes e impressiona pelo conforto e bom fôlego deste as primeiras marcações do contagiros
Durante a avaliação, em que percorremos mais de 300 km, a característica do desempenho mais marcante da picape foi a força de saída. Faz sentido, se considerarmos o motor parrudo Duratorq 3.2 litros turbo a diesel, de 200 cv e 47,9 kgfm de torque ( na sua faixa de preço, só perde para a Chevrolet S10 em torque).
O desempenho da Ford Ranger XLT é facilitado pelo câmbio automático de seis velocidades. O sistema é ágil na maioria das trocas, não deixando as acelerações morosas. Mas nem tudo é perfeito. Em algumas situações, o câmbio segura a segunda marcha, forçando um giro elevado do motor. Empurrar a manopla do câmbio para o lado e efetuar a troca manual resolve esse problema. A relação do conjunto garantiu a boa média de consumo de 9,3 km/l.
Atualizado na linha 2020, com novas molas, coxins, ajuste de carga dos amortecedores, reforços estruturais e barra estabilizadora, o sistema de suspensão da da Ranger ficou bem mais manso no rodar da cidade. Em alguns momentos, é claro, por se tratar de um modelo sobre chassi, ela ainda balança um pouco.
Traseira segue a ideia de robustez que é ponto de partida comum às picapes
Nada fora do esperado para um modelo desse segmento. Também percebemos algumas destracionadas da roda traseira rodando na opção de tração 4x2. Nada longe do esperado para uma picape média . No 4x4, o modelo tem tecnologia de bloqueio do diferencial traseiro.
Vale considerar que em quase todo período de avaliação rodamos sem peso na caçamba, que comporta mais de uma tonelada de carga (1.186 kg) ? só perde para a Volkswagen Amarok nesse quesito. O lado positivo é que a eletrônica sempre está ao nosso favor, atuando com os controles de estabilidade e tração.
A direção elétrica tem boa progressividade e chama atenção pela leveza no giro para as manobras de estacionamento. Tão fácil quanto guiar um subcompacto. Embora o motor grandalhão ressoe alto para quem está do lado de fora, no interior, o silêncio impera. Trabalho louvável da engenharia com o isolamento acústico.
Na ponta do lápis, a Ford Ranger XLT entrega a melhor lista de equipamentos na sua faixa de preço, desempenho animador, que só fica atrás da Chevrolet S10, e capacidade de carga acima da média. Se considerarmos isso, os R$ 178 mil estão bem pagos.
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Novo Peugeot 208 Mercosul roda na Argentina sem disfarce
Prestes a estrear, nova geração do hatch compacto será lançada no Brasil ainda em 2020, sem tirar o modelo atual de linha
O protótipo do novo Peugeot 208 Mecosul já pode ser visto rodando pelas ruas argentinas sem quase nenhum disfarce. Novas fotos do hatch, que deve estrear no mercado no segundo semestre, foram publicadas pelo site argentino especializado AutoBlog;
As imagens foram feitas pelo leitor identificado apenas como AndyLo, que enviou para o site as fotos que mostram detalhes do design externo e interno. O veículo fotografado é muito parecido com a versão 208 Allure que é vendida na Europa.
O protótipo do novo Peugeot 208 Mecosul já pode ser visto rodando pelas ruas argentinas sem quase nenhum disfarce. Novas fotos do hatch, que deve estrear no mercado no segundo semestre, foram publicadas pelo site argentino especializado AutoBlog;
As imagens foram feitas pelo leitor identificado apenas como AndyLo, que enviou para o site as fotos que mostram detalhes do design externo e interno. O veículo fotografado é muito parecido com a versão 208 Allure que é vendida na Europa.
No interior é possível ver algumas diferenças entre o Allure europeu e sul-americano. A versão que foi fotografada na Argentina, a posição do console do câmbio é um pouco diferente. A mudança provavelmente se deve à alavanca do freio de mão, já que naversão europeia, esse controle é eletrônico.
Outra semelhança porém é o conceito do i-Cockpit que já equipa os 208 e os 2008 brasileiros. O novo Peugeot 208 Mecosul será fabricado na linha de montagem instalada em El Palomar, na Argentina.
I3
Nova geração do Hyundai Sonata é revelada e estará no Salão de Nova York
O sedã renovado agora tem ares de cupê e traz mais equipamentos. Além disso, o crescimento da sua carroceria promete mais conforto
A oitava geração do Hyundai Sonata foi revelada em algumas imagens, antes do Salão de Nova York, onde será apresentado. O sedã abandona as formas mais conservadoras da geração apresentada há apenas dois anos, com o objetivo de se aproximar mais de um cupê. O sedã tem caimento de teto mais acentuado e visual mais esportivo. A carroceria incorpora o conceito de design que a empresa chama de Sensuous Sportiness. Apesar da revelação, a maioria dos detalhes técnicos ainda não foram divulgados
O novo Hyundai Sonata busca inspiração no conceito Le Fil Rouge, da edição do ano passado do Salão de Genebra . Até agora, entre as informações que já temos, sabe-se que será 3 centímetros mais baixo, 2,5 cm mais largo e 4,5 centímetros mais comprido do que o atual. Só no entre-eixos, houve um aumento de 3,5 cm. O que se espera com essa mudança nas dimensões é um maior espaço interno e consequentemente mais conforto aos ocupantes.
Novo design do Hyundai Sonata
Hyundai Sonata agora ares de cupê, conforme a tendência de design com linhas fluidas e que transmitem velocidade
A dianteira traz formas repletas de ângulos e vincos, enquanto as tomadas de ar chegam com um contorno cromado. Assim como os novos pára-lamas, que trazem um aplique metálico por toda a lateral e envolve toda a área envidraçada, a grade do radiador também ganhou novo desenho. Além disso, estreia luzes de circulação diurna embutidas nos faróis, que são full led.
Já o seu interior, recebeu um painel com acabamento bicolor, preto e bege, e detalhes cromados. A primeira foto revelada mostra que console central é equipado com entradas USB, porta-copos, comando que aciona o freio de estacionamento elétrico, e botões para manusear o câmbio. O objetivo da marca ao projetar o ambiente foi, como sempre, de proporcionar design e conforto.
Outro detalhe ainda não revelado é a motorização da linha 2020. Como referência, o Hyundai Sonata 2019 é vendido com dois motores a combustão: 2.4 aspirado de 185 cv ou 2.0 turbo de 245 cv. Além disso, traz variantes híbridas e híbridas plug-in, com 193 cv e 202 cv. Caso a novidade venha ao Brasil, se encaixaria em um segmento acima de Corolla , Civic e Jetta, mas abaixo de Fusion, Camry, Accord, BMW Série 3 e outros. Antes de ter saído do nosso mercado, posicionava-se abaixo do ‘irmão” maior Hyundai Azera , com o qual a novidade agora veio para dividir espaço.
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Volkswagen lança os novos Polo e Virtus GTS; confira preços e equipamentos
Modelos compactos resgatam a sigla dos anos 80 e 90 para complementar o catálogo de esportivos da marca; veja mais
Quase 14 meses após a apresentação dos conceitos durante o Salão do Automóvel 2018, a Volkswagen finalmente apresenta os novos Polo e Virtus GTS . A partir de R$ 99.470, os modelos estarão nas concessionárias para complementar a linha de esportivos da marca, também composta por Jetta GLI e o eletrificado Golf GTE .
Por fora, podemos destacar as rodas aro 17 com acabamento diamantado, a linha vermelha que corta a grade frontal (característica marcante do antigo Golf GTI) e as acentuações em LED nos faróis. Na parte inferior do para-choque, há acabamento no padrão “colméia”.
Polo GTS
Interior é parecido com as demais versões exceto pelos detalhes vermelhos e funções extras no computador de bordo
O Polo traz o logo GTS centralizado na tampa do porta-malas. Já o Virtus conta com um pequeno spoiler preto, sem escape aparente. Abaixo do capô, respira o já conhecido 1.4 TSI que foi introduzido em meados de 2013 no Golf TSI, e hoje equipa T-Cross, TIguan e Jetta. O propulsor entrega 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis velocidades. Conforme antecipado por nossa reportagem, a VW dispensou versões manuais. E de acordo com dados da fabricante, o Polo GTS vai de 0 a 100 km/h em 8,4 s e atinge 207 km/h.
A Volkswagen encheu a nova linha GTS com acabamentos avermelhados, tanto nas molduras quanto nas costuras do volante. Os bancos esportivos do tipo concha têm apoio de cabeça integrado, seguindo o exemplo de modelos de performance. A central multimídia é a mesma do T-Cross, contando com mostradores com informações de força G, pressão da turbina e velocímetro. Para ter som Beats, um pouco mais caprichado que o que vem de série, são R$ 2.400 extras. E pela printura metálica, mais R$ 1.400.
A Volkswagen também informou que a versão GTS do sedã Virtus chegará às lojas em fevereiro com o mesmo conjunto mecânico e equipamentos do Polo. Numa data mais próxima do lançamento serão divulgados os preços. O hatch esportivo deverá representar apenas 5% do mix de vendas do modelo no Brasil.
Em instantes, a reportagem do iG Carros publicará as primeiras impressões ao volante. Enquanto isso, não deixe de conferir nossa primeira volta nos protótipos apresentados em novembro do ano passado .
VW Polo GTS tem duas saídas de escape, rodas exclusivas e defletor de ar na traseira pintado de preto brilhante
I5
Citroën C4 Cactus combina maturidade com personalidade forte
SUV compacto tem o que o mercado precisa, com detalhes que deixou passar. Mostra bom desempenho, eficiência, conjunto acertado e confiabilidade
Com preços entre R$ 69.990 e R$ 101.090, o Citroën C4 Cactus está no caminho certo para reerguer a PSA e aumentar as chances de se impor diante das grandes no segmento dos SUVs compactos. Nos anos 90, quando a marca firmou as suas atividades no mercado brasileiro — após a abertura das importações — e nos anos 2000, tecnologias inéditas foram tanto o motivo de grande admiração, quanto de afastar a clientela. E, nessa nova fase da empresa, os projetistas entenderam que o Brasil não é país para qualquer um. A partir disso e da tendência crescente dos SUVs, o desafio está lançado para o modelo.
O Citroën C4 Cactus avaliado é da versão de topo Shine Pack 1.6 THP, na cor Preto Perla Nera, com teto, retrovisores e outros detalhes em branco. Com luzes diurnas de LED, Isofix, seis airbags, direção elétrica, ar-condicionado automático, sensor de chuva, central multimídia sensível ao toque com conectividade para celulares, controles eletrônicos de estabilidade e tração, seletor de terreno “Neve”, “Areia”, “Lama” e “Normal”, sistema de partida em rampa e monitoramento de pressão dos pneus, bancos de couro, alerta de colisão, sistema de frenagem automática, detector de fadiga, controle de cruzeiro adaptativo e leitor de faixa, vem equipado o bastante para a média do mercado.
O conjunto mecânico é praticamente o mesmo do irmão Peugeot 2008. A versão mais em conta deixa as concessionárias com motor 1.6 aspirado, de 16 válvulas, com 122 cv e 16,4 kgfm. O câmbio pode ser manual, ou automático de seis marchas da japonesa Aisin. A partir da versão Shine (que engloba o modelo do nosso teste), o motor é o conhecido 1.6 THP Flex, que também equipa o sedã C4 Lounge e, em outras variações, modelos da Mini e da BMW. Ele entrega 173 cv e 24,5 kgfm a 1.400 rpm, capazes de levar o SUV compacto de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e chegar aos 215 km/h. Vale lembrar que, em um futuro próximo, o C4 Cactus deverá sair de linha na Europa para aguardar um novo modelo híbrido.
Caiu na real, mas não perdeu a essência
Visual mistura hatch com SUV, tanto que na França ele está mais para o primeiro do que para o segundo
A PSA viu que, no Brasil, não basta uma marca ser inovadora, pois ela tem que atender às demandas do mercado que se configura como emergente. Isso significa que, no mesmo patamar, estão as más condições das vias, eventuais serviços de manutenção ruins e por aí vai. Diante disso, o foco dos projetistas foi de conferir um caráter mais sóbrio ao carro, ao mesmo tempo que moderno (um tanto futurista até) e com personalidade.
O carro conta com faróis afilados, posicionados acima de um conjunto óptico maior, situado no pára-choque. O rack de teto e as molduras nas laterais dão ares de aventureiro, enquanto que, na traseira, destaca-se o par de lanternas maiores. As escolhas por esses equipamentos têm sido relativamente comuns entre as fabricantes, que não querem abandonar a pretensão urbana dos SUVs da atualidade.
E essa pretensão urbana, que hibridiza com o lado mais aventureiro, é perceptível assim que se entra no carro. O ponto H (altura dos assentos) é mais alto que dos hatches, mas oferece boa acomodação, ergonomia e também aquela visão mais de cima. O acabamento é moderno e não abandona a personalidade da marca nos detalhes, como a faixa de tecido no painel, do lado do passageiro. Por outro lado, falta um pouco de espaço para três passageiros no banco de trás.
Migrando para os itens de conectividade, a central multimídia tem tela com boa resolução, mas poderia ser mais prática de seu usada no dia a dia. Por exemplo, se você está usando o Waze e quer regular o ar-condicionado, a tela sai totalmente da aba anterior. E para retornar, você precisa clicar novamente em todos as funções necessárias até estar de volta ao aplicativo. Seria muito mais fácil se houvesse a possibilidade de acessar cada recurso separadamente, ou pelo menos sem que fosse necessário tantos toques e comandos.
O cluster digital, apesar de bem apresentado, poderia ser mais preciso ao revelar as rotações do motor, que aumentam ou decrescem de 500 em 500 rpm. De todo o modo, fornece informações como consumo médio, consumo instantâneo, autonomia restante, entre outros, o que é informativo ao condutor.
Ao volante, o SUV mostra a sua vocação. Além do bom isolamento acústico, o C4 Cactus THP contorna curvas rápido e equilibrado como um hatch, com um pouco menos de agilidade e respostas ao volante que um C3 (para usar um exemplo sem sair da marca), sem deixar de lado atributos de um SUV compacto no que diz respeito a altura do solo e ao conforto. Um pouco por esses dois últimos aspectos, o volante tende a ficar leve quando o controle de tração é desligado e o turbo se enche, com o pedal no assoalho. Logo, não subestime o acelerador enquanto estiver na zona de turbolag , pois logo em seguida ele acorda.
Um ponto que poderia ser melhor é o seu modo Sport. Com funcionamento conservador, as rotações do motor até que se mantêm isoladas do lag, mas não é o bastante para compensar a resposta lenta do câmbio. Precisaria ter um sistema mais rápido, ou algo como uma mudança no mapa de câmbio ao ativar o modo "S".
O Eco, por sua vez, é muito bom para a proposta. Vai aumentando marcha sem parar, sem “matar” a fluidez e o fôlego do motor, ao mesmo tempo que garante uma melhor economia de combustível. Nos modos off-road , utiliza bem os controles de tração e estabilidade para evitar patinar tanto, mas não espere que seja possível uma condução tão esportiva nessas situações.
Conclusão
A fama da PSA se pautou fortemente tanto nos problemas decorrentes de tecnologias inovadoras que vieram entre os anos 90 e 2000, quanto na falta de cuidado com a durabilidade e o uso dos conjuntos mecânicos e eletrônicos à realidade brasileira. Por outro lado, o C4 Cactus não é como os seus antepassados.
Mesmo que nada na vida seja absolutamente perfeito, seu projeto é bem maduro, muitos de seus componentes foram aprovados por diversos engenheiros, de várias montadoras, o que se reflete na qualidade do carro. É bastante improvável que virá a dar algum problema fora do comum — como se observou em alguns componentes do passado — com o passar dos anos e bons kms de uso. A PSA tem o que precisa para estar de volta no mercado, e o Citroën C4 Cactus deve se colocar na linha de frente. Basta uma quebra de paradigmas do mercado.
Ficha técnica:
Citroën C4 Cactus Shine Pack 1.6 THP
Preço: a partir de R$ 101.090
Motor: 1.6, quatro cilindros, flex
Potência: 173 cv (E) / 166 cv (G) a 6.000 rpm
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Transmissão: Automático, seis marchas, tração dianteira
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / eixo de torção (traseira)
Freios: Discos ventilados (dianteiros) / tambores (traseiros)
Pneus: 205/55 R17
Dimensões: 4,17 m (comprimento) / 1,71 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,60 m (entre-eixos)
Tanque: 55 litros
Porta-malas: 320 litros
Consumo gasolina: 12,5 km/l (cidade) / 13,5 km/l (estrada)
0 a 100 km/h: 7,3 segundos
Velocidade máxima: 215 km/h
I6
Cinco infrações que suspendem a habilitação de motociclistas na hora
Especialista lista 'barbeiragens' que podem custar um ano sem a permissão para pilotar
É de conhecimento de todos os motoristas e motociclistas que ao acumular e atingir o limite de 20 pontos com multas em um período de 12 meses, a Carteira Nacional de Habilitação é suspenso. O que alguns não sabem é que existem diversas infrações em que o condutor da categoria A pode ter a sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa imediatamente - com apenas uma infração. Você sabe quais são?
O DIA procurou a especialista em soluções para o trânsito, Claudia de Moraes, CEO da Younder, e listou cinco infrações cometidas por motociclistas que podem causar suspensão direta da habilitação e o valor de suas multas.
Trafegar com farol apagado
Não é preciso circular por muitos quilômetros no trânsito para encontrar um motociclista circulando com o farol apagado. Pode parecer algo bobo e muitos justificam como esquecimento ou problemas técnicos da moto. Mas a multa para essa infração é de R 293,47 e pode levar à cassação da CNH. "Trata-se de uma infração que traz riscos ao trânsito, pois as motos trafegam de forma mais prática que os veículos maiores. Por andarem muito nos corredores, alguns motociclistas não têm a consciência de que as outras pessoas podem não enxergar suas aproximações. Com a luz apagada é muito mais difícil para motoristas ou pedestres terem tempo de reação nas vias", explica Claudia.
Carona de risco
De acordo com o Artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), pilotar motocicleta transportando criança menor de sete anos é infração gravíssima, com custo de R$ 293,47 e suspensão da CNH. A multa e a pena também são aplicadas para quem transporta mais de uma pessoa na garupa.
Fechar vias
Seja parcialmente ou totalmente, fechar uma via de circulação com qualquer veículo de forma deliberada (o que inclui motos), é infração gravíssima e pode resultar na suspensão da CNH. O valor da multa para quem é flagrado cometendo esse ato é bem salgado: R$ 5.869,40.
Malabarismos
Empinar, fazer manobras arriscadas ou malabarismos é considerado demonstração de habilidade para muitos motociclistas. No entanto, este ato pode gerar multa de R$ 293,47 (gravíssima) e suspensão da habilitação. "O principal problema é que ao perder o equilíbrio, o motociclista pode causar diversos tipos de acidentes, seja para ele mesmo sob o risco de cair, atropelar pedestres ou colidir com outros veículos nas vias", explica Cláudia.
Guiar alcoolizado
O álcool é um dos principais causadores de acidentes, principalmente durante feriados prolongados e festas de fim de ano
Todos já sabem, mas não custa reforçar. Pilotar qualquer tipo de veículo alcoolizado ou até mesmo recursar-se a fazer o teste de bafômetro é infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH. Segundo Claudia de Moraes, essa é uma das atitudes mais perigosas para o trânsito. "Se a intenção do motociclista é beber, o mais indicado é deixar a moto em casa. É importante frisar que não há um nível de tolerância, ou seja, basta um copo de cerveja para ser pego no teste", reforça.
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