Veículos - Paraíba: Quarta-feira, 06 de maio de 2020 / I1
Renault e BMW retomam as atividades em suas fábricas no Brasil
Ambas anunciam medidas de prevenção contra o coronavírus aos seus funcionários, assegurando que todas as exigências estão sendo cumpridas
Depois do fechamento de diversas fábricas, devido ao coronavírus, Renault e BMW são as primeiras a retomar a atividades, em São José dos Pinhais (PR) e Araquari (SC), respectivamente. Ambas anunciaram uma série de medidas para prevenir a contaminação. Além dessas, a Volkswagen já anunciou que pretende retomar a produção também em maio, mas, por enquanto, o CEO da empresa para América Latina, Pablo Di Si, preferiu não especificar uma data exata. Em abril, primeiro mês cheio de quarentena no Brasil, o mercado automotivo recuou 77% ante o respectivo mês de 2019.
BMW
Enquanto isso, a BMW é a primeira entre as marcas premium do Brasil a voltar aos trabalhos
Como a Renault , a BMW anuncia que reabriu sua fábrica com reforço à higiene e com medidas de distanciamento entre os colaboradores, bem como a distribuição de kits de máscaras e um rearranjo dos refeitórios. Fora isso, o transporte dos funcionários será feito por ônibus exclusivos de uso da marca, com lugares demarcados e higienização constante. Os colaboradores dos grupos de risco, por sua vez, seguem afastados.
Enquanto isso, a Renault não detalhou quais foram os procedimentos tomados, mas garantiu que "foi adotado um rígido protocolo de segurança com medidas de prevenção aos trabalhadores". As medidas incluem adaptação dos postos de trabalho na produção e nos refeitórios. Por enquanto, os colaboradores da parte administrativa seguem com seus expedientes em casa.
Yamaha também retorna
Fábrica da Yamaha é a segunda a retornar as atividades no Brasil, depois da Harley-Davidson
Depois da Harley-Davidson, a Yamaha também anuncia a retomada das atividades na fábrica de Manaus (AM). Disse que está tomando "medidas necessárias à prevenção do Coronavírus e à preservação da saúde de seus colaboradores, recomendadas pelas autoridades". Entre as ações para a retomada, a empresa disponibilizará máscaras higienizadas, álcool gel e medição de temperatura para todos os que frequentam as áreas comuns de sua fábrica.
Também haverá o aumento de rotas dentro da fábrica, limitando a 50% de sua ocupação, além de redução de 50% no número de pessoas ao mesmo tempo no refeitório. Além disso, a empresa aumentará a mão de obra da equipe de saúde e de limpeza e mudará horários operacionais visando evitar aglomerações. Quem tiver alguma atividade que não esteja diretamente ligada à produção, continuará em home office, como faz a Renault .
I2
Projeção antecipa como deverá ficar a versão SUV do Argo
Depois da picape Strada, outros modelos da Fiat deverão adotar o mesma identidade visual da picape
A Fiat deverá adotar uma nova linguagem visual em seus próximos lançamentos depois da Strada, que já foi apresentada, mas chegará às lojas apenas no início do segundo semestre. Entre as novidades, a marca deverá ter um novo SUV compacto fabricado sobre a mesma base do Argo, cujas novas projeções foram feitas pelo design Kleber Silva.
As imagens do SUV do Argo mostram que o carro poderá ter a frente parecida com a da picape Strada, o que inclui o novo logo da Fiat em destaque na grade dianteira, faróis com filetes de LED funcionando como luzes diurnas, largas entradas de ar, alta linha de cintura e vincos pronunciados nas laterais, compondo um desenho bem elegante.
Na traseira, o novo SUV derivado do Argo tem boa chances de contar com inéditas lanternas estreitas, mas que combinam bem com o visual do carro, ajudando a dar um aspecto mais esportivo, condizente com o desempenho dos novos motores Fire Fly turbinados, que também vão atrasar por causa da pandemia, mas até o início de 2021 deverão estar disponíveis em modelos da FCA .
Fiar Argo SUV
Traseira com novas lanternas estreitas combinam com o desenho do carro, com apelo esportivo
Por dentro, entre as novidades, deverá estar entre os destaques uma nova central multimídia, que também devera seguir o padrão adotado na nova Strada . Ou seja, entre outros recursos, está o pareamento para Android Auto e Apple Car Play sem fio. Além disso, contará com tela de maior resolução e maior velocidade de processamento.
No conjunto mecânico, a grande vedete será a nova linha de motores turbinados. No caso da versão 1.0 turbo, estima-se que a potência máxima ficará em 125 cv e no 1.3, em torno de 185 cv, com bloco de alumínio, injeção direta de combustível, controle eletrônico das válvulas de admissão, entre outros recursos. Além disso, o novo SUV do Argo poderá contar com novo câmbio automático CVT.
I3
Nova Fiat Strada é mostrada por completo antes de chegar às lojas
Picape teve lançamento adiado por conta da pandemia, mas já existem fotos e detalhes da novidade
A Fiat mostra detalhes da nova Strada antes da chegada da novidade às lojas, adiada por conta da crise ocasionada pelo novo coronavírus. A ideia era lançar hoje (7) o utilitário para todos os órgãos de imprensa, mas como apenas alguns tiveram acesso antecipado à novidade, somente esses conseguiram fazer uma primeira avaliação. Mesmo assim, a reportagem de iG Carros explica alguns pontos que ainda não haviam sido revelados anteriormente.
Exceto na versão Working, que continua sendo oferecida, as outras passam a ter novo visual e várias novidades, inclusive controle eletrônico de estabilidade com bloqueio eletrônico de diferencial. Além disso, as versões com motor 1.3 Fire Fly (109 cv e 14,2 kgfm) têm direção elétrica e a topo de linha Volcano conta com faróis de LED E agora há com ter a nova central multimídia com tela capacitiva de 7 polegadas, com conexão em fio para Apple Car Play e Android Auto.
Para manter a boa capacidade de carga, a suspensão traseira continia com eixo rígido e mola semi-elíptica. Nas versões de cabine simples (1.354 litros), são 720 kg e para as de quatro portas (844 litros), 650 kg. A caçamba maior tem 1,71 metros de comprimento e a menor, 1,17 m.
Outra novidade é que a caçamba passa a ter amortecimento, algo que a VW Saveiro já tem há uma década. De qualquer forma, isso reduz em 60% o esforço para abrir ou fechar a tampa. Ainda na parte técnica, consta que a distância livre do solo é de 23,2 centímetros, com ângulo de entrada de 23,2 graus e de saída de 28,4 graus na versão de cabine dupla.
Além do motor 1.3 Fire Fly, a Fiat oferece o 1.4 Fire (88 cv e 12,5 kgfm). Pelo menos por enquanto, a Fiat Strada continua sendo oferecida apenas com câmbio manual de cinco marchas, e todas as versões. A reportagem de iG Carros aguarda ter acesso ao carro para publicar as primeiras impressões ao volante. Os preços ainda não foram divulgados, mas os equipamentos que cada versão terá são os seguintes:
Strada Endurance 1.4 cabine simples e dupla : controles de tração e estabilidade com assistente de partida em rampas, ar-condicionado, direção hidráulica, preparação para som, direção com ajuste de altura, computador de bordo, iluminação diurna DRL, protetor de caçamba, iluminação de caçamba, porta-escada, para-choques sem pintura e rodas de aço aro 15" com calotas.
Strada Freedom 1.3 cabine simples e dupla : Endurance e mais direção elétrica, banco do motorista com ajuste de altura, travas, vidros e retrovisores elétricos, faróis de neblina, para-choques, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria, rádio com porta USB frontal, rodas de liga aro 15", alça para o passageiro, display digital de 3,5" para o computador de bordo e sensor de pressão dos pneus.
Strada Volcano 1.3 cabine dupla : Freedom e mais vidros elétricos traseiros, faróis de LED, bancos com revestimento misto de tecido e couro, central multimídia com tela de 7", duas entradas USB, câmera de ré, sensor de estacionamento, volante revestido em couro, capota marítima, rack de teto, santantônio e rodas de liga-leve aro 15" com pneus de uso misto.
I4
Avaliação: Honda Fit EX é o senhor da razão
Se os carros fossem projetados pensando apenas em fatores racionais, seriam quase todos iguais. Quem não tem, critica. Quem tem, adora
O tempo é o senhor da razão. Ou seria o Honda Fit? Se um carro fosse projetado do zero pensando só em fatores racionais e nas necessidades do cliente, seriam quase todos iguais ao Fit. Ou parecidos. Eu não gosto de câmbio CVT, e a dinâmica desse Honda, embora correta, não me encanta. Então resistiria a ele. Mas tenho a Stella, de dois anos, e o Mathias, de sete. Rodo muito na cidade e carrego tralhas, então…
Diversos carros têm nomes que nada significam. No Honda Fit – “caber”, em inglês –, ele não poderia ser mais adequado. Compacto, o hatch/monovolume cabe em qualquer vaga, e tudo cabe nele. Sempre conto da vez que fui aos EUA, me enchi de muambas e mal consegui acomodar tudo – e ainda minha esposa, o Mathias (ainda bebê) e eu – em um Jeep Cherokee, que é um SUV médio.
Honda Fit Ex
Seu interior não é um exemplo de muita tecnologia embarcada. A proposta de simplicidade se estende até aqui
Chegando ao Brasil, coubemos todos e tudo em um Fit – e ainda a dona do carro, que foi nos buscar. Com folga. Como o tanque fica sob o banco dianteiro, o traseiro pode ser rebatido até o assoalho ou erguido. Mesmo no modo “normal”, o porta-malas é alto e quadrado: acomoda tudo.
A dirigibilidade do Fit é extremamente correta e, quanto ao desempenho, racionalmente não há porque andar rápido hoje em dia, arriscando sua segurança ou multas. Então o elástico motor 1.5 tem torque suficiente em baixas rotações para meu uso normal, 90% do tempo na cidade ou na estrada com a família.
Raramente superando 2.500 rpm, gasta pouco: fiz 15,5 km/l de média na estrada e 11 km/l na cidade (gasolina). E, quando precisei ultrapassar, não decepcionou. Gritou, mas entregou. Esse drama pode ser evitado acionando o modo S e usando as aletas no volante: o Fit vira um carro manual sem embreagem – com tocada mais esportiva ou giros mais baixos, você decide.
Honda Fit EX.
Na cabine, a direção tem boa pegada, ótimo ajuste e precisão invejável. O ar-condicionado é automático digital e o conforto é incrementado pelas suspensões que filtram muito bem o solo. O que a razão não explica são o computador de bordo – com tela tosca e controlado por uma vareta – e a central multimídia ruim (e que travou muitas vezes). Também é difícil entender o acabamento de plástico duro e a falta, nessa versão Fit EX , de alguns itens.
Adicionando emoção à decisão, nessa faixa de quase R$ 80 mil o VW Polo 1.0 TSI , turbindado, é mais gostoso de guiar e o Toyota Yaris, também extremamente correto ao volante, é mais equipado – mas nenhum deles é versátil e espaçoso como o Fit. Então, como sou muito racional, talvez acabasse optando pelo Honda mesmo. Poucos precisam de mais do que oferece. Pensando racionalmente, claro.
Contraponto
Por Rafael Poci Déa
Desde sempre o Fit me chamou a atenção pela ótima versatilidade e pelo espaço interno invejável. Contudo, por enquanto eu não o compraria. O motivo? Diferentemente do Flávio, não sou casado tampouco tenho filhos – grande parte do tempo dirijo sozinho.
Portanto, não há razões para ter um carro desse segmento. Fui “proprietário” do Honda por três dias e, diferentemente do meu colega de trabalho, não gostei das suspensões – a traseira “bate seco” ao passar por buracos ou demais irregularidades do asfalto. E o isolamento acústico da cabine poderia ser melhor, principalmente nos dias chuvosos.
Outra questão é a relação custo-benefício, pois para mim o Fit cobra caro pelo que oferece. Sou uma pessoa mais emocional que racional. Caso fosse trocar de carro ou já fosse pai de família, iria considerar o Volkswagen Polo com motor TSI. Ele tem visual mais jovial, propulsores turbinados são minha paixão desde os tempos de infância e, ainda, o Volkswagen entrega uma dirigibilidade muito mais empolgante a partir dos baixos giros, sem abrir mão do consumo excelente, tanto urbano quanto rodoviário.
COMPRE SE…
▲ Você quer um carro compacto por fora e espaçoso por dentro, fácil de manobrar e versátil para eventualmente acomodar uma bicicleta ou outros objetos grandes.
▲ Baixo consumo é mais importante pra você do que desempenho.
NÃO COMPRE SE…
▼ Você faz questão de um acabamento refinado ou gosta de um visual que chame a atenção nas ruas. O Fit é elegante, mas sem muito apelo.
▼ Você gosta de mimos, quer uma central multimídia moderna e bonita e um painel mais sofisticado. Nesses pontos, o Fit decepciona.
CONSIDERE TAMBÉM ESSES CONCORRENTES
Ficha técnica
Honda Fit EX
Preço básico (CVT): R$ 68.700
Carro avaliado: R$ 78.300
Motor: quatro cilindros em linha 1.5, 16V, comando variável
Cilindrada: 1497 cm³
Combustível: flex
Potência: 115 cv (g) e 116 cv (e) a 6.000 rpm
Torque: 15,2 (g) e 15,3 (e) a 4.800 rpm
Câmbio: automático CVT, modos S e M
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t)
Freios: disco ventilado (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,096 m (c), 1,694 m (l), 1,535 m (a)
Entre-eixos: 2,530 m
Pneus: 185/55 R16
Porta-malas: 363 litros a 1.045 litros (até vidro)
Tanque: 46 litros
Peso: 1.099 kg
0-100 km/h: 10s7 (medição MOTOR SHOW)
Velocidade máxima: 175 km/h (estim.)
Consumo cidade: 12,3 km/l (g) e 8,3 km/l (e)
Consumo estrada: 14,1 km/l (g) e 9,9 km/l (e)
Emissão de CO²: 102 g/km
Nota do Inmetro: B
Classific. na categoria: B (Compacto)
I5
Yamaha Fazer 250 2021 ganha visual da nova MT-03
Além do desenho mais esportivo, ganha equipamentos e segurança, para oferecer uma condução mais refinada. Mecânica segue a mesma da atual
A Yamaha Fazer 250 é atualizada na Índia. Por lá chamada de FZ 25, a moto chega com novo conjunto ótico frontal, novo painel LCD e ABS de dois canais. Além disso, ganhou novo conjunto óptico frontal, com canhão único de LED para os faróis alto e baixo, junto com uma linha de LED logo acima, para a luz diurna (DRL). Desse modo, fica bastante similar à nova MT-03. Isso leva às boas chances de receber, no segundo semestre, as mesmas alterações e ser atualizada no Brasil, já como modelo 2021, e por mais que os R$ 17.205 atuais.
Os piscas foram mantidos, ou seja, não são de LED, mas pode ser que a nossa Yamaha Fazer 250 receba o item mais refinado em resposta às rivais — como a Honda CB Twister (R$ 15.945) — que já oferecem. Além disso, ela ganhou, também, um novo painel de LCD similar ao atual, mas agora do tipo negativo (ou invertido), ou seja, com fundo escuro, o que facilita a visualização mesmo sob luz forte. Outro item que o modelo indiano ganhou, mas que talvez não venha no modelo brasileiro, é o protetor de motor e cárter aerodinâmico.
Yamaha Fazer 250 2021.
O conjunto mecânico da naked esportiva não foi alterado. Segue com o motor monocilíndrico de 250 cc, capaz de gerar 21,5 cv (com etanol) e 2,1 kgfm. As rodas são de 17 polegadas com disco de freio de 282 mm na dianteira e 220 mm na traseira. Elas usam pneus Pirelli Sport Demon de medidas 100/80R17 na dianteira e 140/70R17 na traseira.
Desde 2017, o seu quadro passou a ser do tipo diamante, com o motor que se integra estruturalmente. Desse modo, a rigidez e o controle se favorecem, bem como foi assim que se conseguiu reduzir 4 kg de seu peso total, ante a geração anterior. Outro ponto da Yamaha Fazer 250 está relacionado ao seu sistema de suspensão, com 41 mm de curso, que oferece mais firmeza e robustez, segundo a marca. Com isso, o curso total da roda dianteira aumentou para os 130 mm, o que contribui para lidar com piso irregular.
Renault e BMW retomam as atividades em suas fábricas no Brasil
Ambas anunciam medidas de prevenção contra o coronavírus aos seus funcionários, assegurando que todas as exigências estão sendo cumpridas
Depois do fechamento de diversas fábricas, devido ao coronavírus, Renault e BMW são as primeiras a retomar a atividades, em São José dos Pinhais (PR) e Araquari (SC), respectivamente. Ambas anunciaram uma série de medidas para prevenir a contaminação. Além dessas, a Volkswagen já anunciou que pretende retomar a produção também em maio, mas, por enquanto, o CEO da empresa para América Latina, Pablo Di Si, preferiu não especificar uma data exata. Em abril, primeiro mês cheio de quarentena no Brasil, o mercado automotivo recuou 77% ante o respectivo mês de 2019.
BMW
Enquanto isso, a BMW é a primeira entre as marcas premium do Brasil a voltar aos trabalhos
Como a Renault , a BMW anuncia que reabriu sua fábrica com reforço à higiene e com medidas de distanciamento entre os colaboradores, bem como a distribuição de kits de máscaras e um rearranjo dos refeitórios. Fora isso, o transporte dos funcionários será feito por ônibus exclusivos de uso da marca, com lugares demarcados e higienização constante. Os colaboradores dos grupos de risco, por sua vez, seguem afastados.
Enquanto isso, a Renault não detalhou quais foram os procedimentos tomados, mas garantiu que "foi adotado um rígido protocolo de segurança com medidas de prevenção aos trabalhadores". As medidas incluem adaptação dos postos de trabalho na produção e nos refeitórios. Por enquanto, os colaboradores da parte administrativa seguem com seus expedientes em casa.
Yamaha também retorna
Fábrica da Yamaha é a segunda a retornar as atividades no Brasil, depois da Harley-Davidson
Depois da Harley-Davidson, a Yamaha também anuncia a retomada das atividades na fábrica de Manaus (AM). Disse que está tomando "medidas necessárias à prevenção do Coronavírus e à preservação da saúde de seus colaboradores, recomendadas pelas autoridades". Entre as ações para a retomada, a empresa disponibilizará máscaras higienizadas, álcool gel e medição de temperatura para todos os que frequentam as áreas comuns de sua fábrica.
Também haverá o aumento de rotas dentro da fábrica, limitando a 50% de sua ocupação, além de redução de 50% no número de pessoas ao mesmo tempo no refeitório. Além disso, a empresa aumentará a mão de obra da equipe de saúde e de limpeza e mudará horários operacionais visando evitar aglomerações. Quem tiver alguma atividade que não esteja diretamente ligada à produção, continuará em home office, como faz a Renault .
I2
Projeção antecipa como deverá ficar a versão SUV do Argo
Depois da picape Strada, outros modelos da Fiat deverão adotar o mesma identidade visual da picape
A Fiat deverá adotar uma nova linguagem visual em seus próximos lançamentos depois da Strada, que já foi apresentada, mas chegará às lojas apenas no início do segundo semestre. Entre as novidades, a marca deverá ter um novo SUV compacto fabricado sobre a mesma base do Argo, cujas novas projeções foram feitas pelo design Kleber Silva.
As imagens do SUV do Argo mostram que o carro poderá ter a frente parecida com a da picape Strada, o que inclui o novo logo da Fiat em destaque na grade dianteira, faróis com filetes de LED funcionando como luzes diurnas, largas entradas de ar, alta linha de cintura e vincos pronunciados nas laterais, compondo um desenho bem elegante.
Na traseira, o novo SUV derivado do Argo tem boa chances de contar com inéditas lanternas estreitas, mas que combinam bem com o visual do carro, ajudando a dar um aspecto mais esportivo, condizente com o desempenho dos novos motores Fire Fly turbinados, que também vão atrasar por causa da pandemia, mas até o início de 2021 deverão estar disponíveis em modelos da FCA .
Fiar Argo SUV
Traseira com novas lanternas estreitas combinam com o desenho do carro, com apelo esportivo
Por dentro, entre as novidades, deverá estar entre os destaques uma nova central multimídia, que também devera seguir o padrão adotado na nova Strada . Ou seja, entre outros recursos, está o pareamento para Android Auto e Apple Car Play sem fio. Além disso, contará com tela de maior resolução e maior velocidade de processamento.
No conjunto mecânico, a grande vedete será a nova linha de motores turbinados. No caso da versão 1.0 turbo, estima-se que a potência máxima ficará em 125 cv e no 1.3, em torno de 185 cv, com bloco de alumínio, injeção direta de combustível, controle eletrônico das válvulas de admissão, entre outros recursos. Além disso, o novo SUV do Argo poderá contar com novo câmbio automático CVT.
I3
Nova Fiat Strada é mostrada por completo antes de chegar às lojas
Picape teve lançamento adiado por conta da pandemia, mas já existem fotos e detalhes da novidade
A Fiat mostra detalhes da nova Strada antes da chegada da novidade às lojas, adiada por conta da crise ocasionada pelo novo coronavírus. A ideia era lançar hoje (7) o utilitário para todos os órgãos de imprensa, mas como apenas alguns tiveram acesso antecipado à novidade, somente esses conseguiram fazer uma primeira avaliação. Mesmo assim, a reportagem de iG Carros explica alguns pontos que ainda não haviam sido revelados anteriormente.
Exceto na versão Working, que continua sendo oferecida, as outras passam a ter novo visual e várias novidades, inclusive controle eletrônico de estabilidade com bloqueio eletrônico de diferencial. Além disso, as versões com motor 1.3 Fire Fly (109 cv e 14,2 kgfm) têm direção elétrica e a topo de linha Volcano conta com faróis de LED E agora há com ter a nova central multimídia com tela capacitiva de 7 polegadas, com conexão em fio para Apple Car Play e Android Auto.
Para manter a boa capacidade de carga, a suspensão traseira continia com eixo rígido e mola semi-elíptica. Nas versões de cabine simples (1.354 litros), são 720 kg e para as de quatro portas (844 litros), 650 kg. A caçamba maior tem 1,71 metros de comprimento e a menor, 1,17 m.
Outra novidade é que a caçamba passa a ter amortecimento, algo que a VW Saveiro já tem há uma década. De qualquer forma, isso reduz em 60% o esforço para abrir ou fechar a tampa. Ainda na parte técnica, consta que a distância livre do solo é de 23,2 centímetros, com ângulo de entrada de 23,2 graus e de saída de 28,4 graus na versão de cabine dupla.
Além do motor 1.3 Fire Fly, a Fiat oferece o 1.4 Fire (88 cv e 12,5 kgfm). Pelo menos por enquanto, a Fiat Strada continua sendo oferecida apenas com câmbio manual de cinco marchas, e todas as versões. A reportagem de iG Carros aguarda ter acesso ao carro para publicar as primeiras impressões ao volante. Os preços ainda não foram divulgados, mas os equipamentos que cada versão terá são os seguintes:
Strada Endurance 1.4 cabine simples e dupla : controles de tração e estabilidade com assistente de partida em rampas, ar-condicionado, direção hidráulica, preparação para som, direção com ajuste de altura, computador de bordo, iluminação diurna DRL, protetor de caçamba, iluminação de caçamba, porta-escada, para-choques sem pintura e rodas de aço aro 15" com calotas.
Strada Freedom 1.3 cabine simples e dupla : Endurance e mais direção elétrica, banco do motorista com ajuste de altura, travas, vidros e retrovisores elétricos, faróis de neblina, para-choques, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria, rádio com porta USB frontal, rodas de liga aro 15", alça para o passageiro, display digital de 3,5" para o computador de bordo e sensor de pressão dos pneus.
Strada Volcano 1.3 cabine dupla : Freedom e mais vidros elétricos traseiros, faróis de LED, bancos com revestimento misto de tecido e couro, central multimídia com tela de 7", duas entradas USB, câmera de ré, sensor de estacionamento, volante revestido em couro, capota marítima, rack de teto, santantônio e rodas de liga-leve aro 15" com pneus de uso misto.
I4
Avaliação: Honda Fit EX é o senhor da razão
Se os carros fossem projetados pensando apenas em fatores racionais, seriam quase todos iguais. Quem não tem, critica. Quem tem, adora
O tempo é o senhor da razão. Ou seria o Honda Fit? Se um carro fosse projetado do zero pensando só em fatores racionais e nas necessidades do cliente, seriam quase todos iguais ao Fit. Ou parecidos. Eu não gosto de câmbio CVT, e a dinâmica desse Honda, embora correta, não me encanta. Então resistiria a ele. Mas tenho a Stella, de dois anos, e o Mathias, de sete. Rodo muito na cidade e carrego tralhas, então…
Diversos carros têm nomes que nada significam. No Honda Fit – “caber”, em inglês –, ele não poderia ser mais adequado. Compacto, o hatch/monovolume cabe em qualquer vaga, e tudo cabe nele. Sempre conto da vez que fui aos EUA, me enchi de muambas e mal consegui acomodar tudo – e ainda minha esposa, o Mathias (ainda bebê) e eu – em um Jeep Cherokee, que é um SUV médio.
Honda Fit Ex
Seu interior não é um exemplo de muita tecnologia embarcada. A proposta de simplicidade se estende até aqui
Chegando ao Brasil, coubemos todos e tudo em um Fit – e ainda a dona do carro, que foi nos buscar. Com folga. Como o tanque fica sob o banco dianteiro, o traseiro pode ser rebatido até o assoalho ou erguido. Mesmo no modo “normal”, o porta-malas é alto e quadrado: acomoda tudo.
A dirigibilidade do Fit é extremamente correta e, quanto ao desempenho, racionalmente não há porque andar rápido hoje em dia, arriscando sua segurança ou multas. Então o elástico motor 1.5 tem torque suficiente em baixas rotações para meu uso normal, 90% do tempo na cidade ou na estrada com a família.
Raramente superando 2.500 rpm, gasta pouco: fiz 15,5 km/l de média na estrada e 11 km/l na cidade (gasolina). E, quando precisei ultrapassar, não decepcionou. Gritou, mas entregou. Esse drama pode ser evitado acionando o modo S e usando as aletas no volante: o Fit vira um carro manual sem embreagem – com tocada mais esportiva ou giros mais baixos, você decide.
Honda Fit EX.
Na cabine, a direção tem boa pegada, ótimo ajuste e precisão invejável. O ar-condicionado é automático digital e o conforto é incrementado pelas suspensões que filtram muito bem o solo. O que a razão não explica são o computador de bordo – com tela tosca e controlado por uma vareta – e a central multimídia ruim (e que travou muitas vezes). Também é difícil entender o acabamento de plástico duro e a falta, nessa versão Fit EX , de alguns itens.
Adicionando emoção à decisão, nessa faixa de quase R$ 80 mil o VW Polo 1.0 TSI , turbindado, é mais gostoso de guiar e o Toyota Yaris, também extremamente correto ao volante, é mais equipado – mas nenhum deles é versátil e espaçoso como o Fit. Então, como sou muito racional, talvez acabasse optando pelo Honda mesmo. Poucos precisam de mais do que oferece. Pensando racionalmente, claro.
Contraponto
Por Rafael Poci Déa
Desde sempre o Fit me chamou a atenção pela ótima versatilidade e pelo espaço interno invejável. Contudo, por enquanto eu não o compraria. O motivo? Diferentemente do Flávio, não sou casado tampouco tenho filhos – grande parte do tempo dirijo sozinho.
Portanto, não há razões para ter um carro desse segmento. Fui “proprietário” do Honda por três dias e, diferentemente do meu colega de trabalho, não gostei das suspensões – a traseira “bate seco” ao passar por buracos ou demais irregularidades do asfalto. E o isolamento acústico da cabine poderia ser melhor, principalmente nos dias chuvosos.
Outra questão é a relação custo-benefício, pois para mim o Fit cobra caro pelo que oferece. Sou uma pessoa mais emocional que racional. Caso fosse trocar de carro ou já fosse pai de família, iria considerar o Volkswagen Polo com motor TSI. Ele tem visual mais jovial, propulsores turbinados são minha paixão desde os tempos de infância e, ainda, o Volkswagen entrega uma dirigibilidade muito mais empolgante a partir dos baixos giros, sem abrir mão do consumo excelente, tanto urbano quanto rodoviário.
COMPRE SE…
▲ Você quer um carro compacto por fora e espaçoso por dentro, fácil de manobrar e versátil para eventualmente acomodar uma bicicleta ou outros objetos grandes.
▲ Baixo consumo é mais importante pra você do que desempenho.
NÃO COMPRE SE…
▼ Você faz questão de um acabamento refinado ou gosta de um visual que chame a atenção nas ruas. O Fit é elegante, mas sem muito apelo.
▼ Você gosta de mimos, quer uma central multimídia moderna e bonita e um painel mais sofisticado. Nesses pontos, o Fit decepciona.
CONSIDERE TAMBÉM ESSES CONCORRENTES
Ficha técnica
Honda Fit EX
Preço básico (CVT): R$ 68.700
Carro avaliado: R$ 78.300
Motor: quatro cilindros em linha 1.5, 16V, comando variável
Cilindrada: 1497 cm³
Combustível: flex
Potência: 115 cv (g) e 116 cv (e) a 6.000 rpm
Torque: 15,2 (g) e 15,3 (e) a 4.800 rpm
Câmbio: automático CVT, modos S e M
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t)
Freios: disco ventilado (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,096 m (c), 1,694 m (l), 1,535 m (a)
Entre-eixos: 2,530 m
Pneus: 185/55 R16
Porta-malas: 363 litros a 1.045 litros (até vidro)
Tanque: 46 litros
Peso: 1.099 kg
0-100 km/h: 10s7 (medição MOTOR SHOW)
Velocidade máxima: 175 km/h (estim.)
Consumo cidade: 12,3 km/l (g) e 8,3 km/l (e)
Consumo estrada: 14,1 km/l (g) e 9,9 km/l (e)
Emissão de CO²: 102 g/km
Nota do Inmetro: B
Classific. na categoria: B (Compacto)
I5
Yamaha Fazer 250 2021 ganha visual da nova MT-03
Além do desenho mais esportivo, ganha equipamentos e segurança, para oferecer uma condução mais refinada. Mecânica segue a mesma da atual
A Yamaha Fazer 250 é atualizada na Índia. Por lá chamada de FZ 25, a moto chega com novo conjunto ótico frontal, novo painel LCD e ABS de dois canais. Além disso, ganhou novo conjunto óptico frontal, com canhão único de LED para os faróis alto e baixo, junto com uma linha de LED logo acima, para a luz diurna (DRL). Desse modo, fica bastante similar à nova MT-03. Isso leva às boas chances de receber, no segundo semestre, as mesmas alterações e ser atualizada no Brasil, já como modelo 2021, e por mais que os R$ 17.205 atuais.
Os piscas foram mantidos, ou seja, não são de LED, mas pode ser que a nossa Yamaha Fazer 250 receba o item mais refinado em resposta às rivais — como a Honda CB Twister (R$ 15.945) — que já oferecem. Além disso, ela ganhou, também, um novo painel de LCD similar ao atual, mas agora do tipo negativo (ou invertido), ou seja, com fundo escuro, o que facilita a visualização mesmo sob luz forte. Outro item que o modelo indiano ganhou, mas que talvez não venha no modelo brasileiro, é o protetor de motor e cárter aerodinâmico.
Yamaha Fazer 250 2021.
O conjunto mecânico da naked esportiva não foi alterado. Segue com o motor monocilíndrico de 250 cc, capaz de gerar 21,5 cv (com etanol) e 2,1 kgfm. As rodas são de 17 polegadas com disco de freio de 282 mm na dianteira e 220 mm na traseira. Elas usam pneus Pirelli Sport Demon de medidas 100/80R17 na dianteira e 140/70R17 na traseira.
Desde 2017, o seu quadro passou a ser do tipo diamante, com o motor que se integra estruturalmente. Desse modo, a rigidez e o controle se favorecem, bem como foi assim que se conseguiu reduzir 4 kg de seu peso total, ante a geração anterior. Outro ponto da Yamaha Fazer 250 está relacionado ao seu sistema de suspensão, com 41 mm de curso, que oferece mais firmeza e robustez, segundo a marca. Com isso, o curso total da roda dianteira aumentou para os 130 mm, o que contribui para lidar com piso irregular.
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