segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Vestibulando (TV Cultura) e Vestibulando Digital

 O programa estreou em 1985 com a proposta de preparar estudantes para concorrer a uma vaga na faculdade,ou seja,dar preparação para o vestibular.


Era ambientado em cenário similar a uma sala de aula, com lousa metálica, uso de um microcomputador e professores das mais variadas matérias, que se revezavam.Quatro pessoas passaram pela apresentação do programa.A maravilhosa atriz Glauce Graieb foi a primeira a apresentar o Vestibulando,seguida pelo professor de geografia Paulo Sartori. Em 1992 o programa foi reeditado,e a apresentação ficou a cargo de Fanny Guimarães e Letícia Scarpa.


O programa Vestibulando da Tv Cultura, que funcionava como importante ferramenta no preparo para os exames vestibulares mais concorridos, representando uma formidável forma de difusão do conhecimento em São Paulo e outros estados contemplados com a transmissão da TV Cultura de São Paulo. Vestibulandos que chegaram a ingressar nas mais prestigiadas universidades do Brasil, reconheceram a contribuição da saudosa série em suas aprovações. É o caso de Gilberto Cavalcante, noticiado pela Revista Época [1], que estudou pela série e ingressou no prestigiado Instituto de Física de São Carlos, da USP, uma das melhores universidades do mundo [2].


A pesar de poucos recursos digitais ou eletrônicos, a série era, de modo geral, considerada de excelente qualidade. O programa tinha uma hora de duração, com quatro matérias de 15 minutos.As aulas eram ministradas por professores especializados, pertencentes aos principais cursos preparatórios de São Paulo.


Disciplinas, Professores e Quantidade de aulas

Gramática - Thaís Nicoleti - 80 aulas

Redação - Ari Dirceu Silva - 78 aulas

Literatura Brasileira - Fabiano Fernandes - 40 aulas

Literatura Portuguesa - Fabiano Fernandes - 40 aulas

Matemática Álgebra - José de Anchieta Camargo - 36 aulas

Matemática Geometria - José de Anchieta Camargo - 40 aulas

Matemática Trigonometria - José de Anchieta Camargo - 4 aulas

Física Dinâmica - Ricardo Helou Doca - 18 aulas

Física Eletricidade - Paulo César Penteado - 25 aulas

Física Mecânica - Ricardo Helou Doca - 18 aulas

Física Óptica - Aldo Armani - 8 aulas

Física Termologia/Estática/Hidrostática - Aldo Armani - 7 aulas

Química - Carlos Alberto Mattoso Ciscato - 40 aulas

Química Geral - Manoel do Vale - 40 aulas

Biologia Animal - Constantino Carnelos - 40 aulas

Biologia Geral - Edgard Alfredo Hass - 40 aulas

Geografia do Brasil - Eder Melgar - 40 aulas

Geografia Geral - Paulo Sartori - 40 aulas

História do Brasil - Francisco Alves - 18 aulas

História Geral - Rui Andrade - 40 aulas

Durante os anos 90 em que o programa estava fazendo sucesso entre os estudantes,a VIDEOCULTURA(antecessora à Cultura Marcas,que vendia as fitas dos programas da TV Cultura)lançou todas as aulas em vídeo.Foram 90 fitas VHS,distribuídas pela Apel Multimídia.Fanny Guimarães apresentou todas as aulas de 40 fitas,e Letícia Scarpa apresentou todas as aulas de 50 fitas.



A partir de 2002,a TV Cultura começou a transmitir uma nova versão do Vestibulando,denominada Vestibulando Digital,que acabou sendo comercializado em DVD pela Cultura Marcas. Este produto, decepcionou fãs da série clássica, por não contar com os mesmos professores da série e, principalmente, por apresentar as matérias em tópicos excessivamente resumidos, prestando-se, no máximo, para uma breve revisão. A série dos anos 80 e 90, ao contrário, apresentava um satisfatório aprofundamento das matérias.

Vestibulando Digital foi uma série de videoaulas exibida pela TV Cultura, transmitida entre 2002 e 2004. Ela sucedeu a antiga série Vestibulando (TV Cultura). O Vestibulando Digital foi uma co-produção da Teleinternet, empresa dedicada à integração dos recursos da televisão com a Internet, e da TV Cultura. O programa era exibido, de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h, com reprise na madrugada, entre 1h e 2h.



Índice

1 Aulas

2 Disciplinas e Professores

3 Atualidade

4 Referências

Aulas

O programa Vestibulando Digital tinha duração de aproximadamente uma hora. Cada edição apresentava quatro aulas diferentes, cada uma com cerca de 15 minutos. O curso era composto de 260 aulas: 55 de Matemática, 55 de Português, 25 de História, 25 de Geografia, 25 de Biologia, 25 de Química, 25 de Inglês e 25 de Física. Além dessas aulas regulares, o estudante tinha mais 20 aulas de revisão, com a resolução comentada de exercícios.


Disciplinas e Professores

Biologia: Profa. Elisa Rubini Cini


Geografia: Prof. Claudinei Perencin


Física: Prof. Wanys Arnaldo Antonio Rocha


Gramática: Profa. Sandra Franco


História: Prof. Clides Roberto de Moraes


Matemática: Prof. Enzo Carvalho Gonçalves


Matemática: Prof. Paulo Sergio Hofmann


Literatura: Profa. Edna Prado


Química: Profa. Simone Gerez Morgado


Redação: Profa. Sandra Franco


Inglês: Prof. Sidney de Campos


Atualidade

O programa deixou de ser veiculado pela TV Cultura no final de 2004, mas as videoaulas podem ser encontradas na Internet. Seu conteúdo foi reaproveitado em 2008 pelo Novo Telecurso.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Pronomes relativos - Gramática para Concursos

 Pronomes relativos - Referem-se a um termo anterior (chamado de antecedente) e substituem esse termo na próxima oração, evitando sua repetição. Iniciam orações subordinadas adjetivas (restritivas ou explicativas).

São invariáveis: que, quem, onde, como, quando

São variáveis: o qual, cujo, quanto

Que - relativo universal (pessoas ou coisas)

Quem - refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposição

Onde - refere-se a lugares (reais ou virtuais)

Como - indica modo e vem antecedido das palavras modo, maneira, forma ou jeito

Quando - indica tempo e vem antecedido de um termo indicativo de tempo

Quanto - indica quantidade e vem sempre antecedido dos pronomes indefinidos tudo, tantos, tantas, todos ou todas. Pode aparecer sem antecedente, muito comum em documentos juridicos

Cujo - relaciona possuidor à coisa possuída

O qual - usado com as mesmas funções do que, para evitar ambiguidade, com antecedente distante, com preposições de mais de uma sílaba e locuções prepositivas ou após 'sem' e 'sob'.

Pronomes interrogativos - são pronomes indefinidos usados em perguntas diretas ou indiretas.

São variáveis: qual, quanto

São invariáveis: que, quem

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Pronomes demonstrativos - Gramática para Concursos

 Pronomes demonstrativos - Localizam os seres e as coisas no espaço, no tempo e no próprio texto, em relação às pessoas gramaticais

São variáveis: este, esse e aquele

São invariáveis: isto, isso e aquilo

Substitutos dos pronomes demonstrativos - mesmo e próprio (idêntico ou em pessoa) / tal (esse) / semelhante (tal) / o, a, os, as (aquele)

Uso no espaço - este: próximo do emissor / esse: próximo do emissor / aquele: distante de ambos

Uso no tempo - este: tempo presente / esse: tempo passado próximo ou futuro / aquele: tempo muito distante

Uso no discurso:

Quando se redige um texto - este: referência catafórica - anuncia / esse: referência catafórica - retoma

Em um período ou parágrafo - este: retoma o último termo citado / aquele: retoma o primeiro termo citado

Apesar de muitos concursos aceitarem o uso de esse para retomar o elemento intermediário, não há registro em nenhum gramático. Neste caso, quando há mais de dois termos a serem retomados, recomenda-se o uso de numerais: o primeiro, o segundo, o terceiro etc.

Pronomes possessivos e indefinidos - Gramática para Concursos

 Pronomes possessivos - ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), adicionam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). Concordam em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída.

1ª pessoa - meu, minha, meus, minhas / nosso, nossa, nossos, nossas

2ª pessoa - teu, tua, teus, tuas / vosso, vossa, vossos, vossas

3ª pessoa - seu, sua, seus, suas / dele, dela, deles, delas

Há casos em que o possessivo seu (e variações) pode gerar ambiguidade.

Muitas vezes, a ideia de posse é representada pelos pronomes oblíquos átonos me, te, nos, vos, lhe, lhes.

Em alguns casos, o pronome possessivo não dá ideia de posse, mas de aproximação, afeto, respeito ou ofensa.

A palavra seu, que antecede nomes de pessoa ou de profissão, não é pronome possessivo, mas alteração fonética de senhor.

É facultativo o uso do artigo diante dos pronomes possessivos adjetivos, mas obrigatório diante dos pronomes possessivos substantivos.

Diante de partes do corpo, peças de vestuário e qualidades do espírito, quando se referem ao próprio sujeito, não se usam os pronomes possessivos, porque o uso do artigo já denota posse.

A palavra casa, quando significa lar próprio, dispensa o possessivo, exceto quando se deseja dar ênfase à expressão.

Para reforçar o caráter de posse, costuma-se adicionar próprio (e variações) após o pronome seu.

Normalmente, os possessivos vêm antes do substantivo. Quando vêm depois, mudam de sentido a expressão do qual fazem parte.

Pronomes indefinidos - referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo vago, impreciso ou genérico.

São variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, tanto, quanto, vário (em gênero e número), bastante, qualquer (apenas em número)

São invariáveis: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, quem, mais, menos, demais, fulano, sicrano, beltrano

Quando duas ou mais palavras funcionam como pronome indefinido, chama-se de locução pronominal indefinida: cada qual, quem quer que, qualquer um, todo aquele que, seja qual for, seja quem for, todo mundo etc.

Algum, antes do substantivo, tem valor afirmativo e depois do substantivo, tem valor negativo; na linguagem popular e até por escritores de renome, pode significar dinheiro.

Certo, antes do substantivo, é pronome indefinido; depois do substantivo, é adjetivo.

Cada não se usa isoladamente, uma vez que não é pronome substantivo, mas sim pronome adjetivo. Na ausência do substantivo, usa-se cada um ou cada qual.

Qualquer é pronome de sentido afirmativo. Em frases negativas, usa-se nenhum ou algum (depois do substantivo). Antes do substantivo tem valor indefinido; depois do substantivo ou antes do artigo indefinido um, tem valor pejorativo.

Todo e toda, no singular e sem artigo, significam qualquer; com artigo, significam inteiro. No plural são sempre usados com artigo, exceto quando se seguem pronomes. Com nomes de lugar, o artigo dependerá da exigência.

Nenhum e algum, antes do substantivo, variam em gênero e número. Depois do substantivo, podem variar em gênero, mas não variam nunca em número.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Colocação pronominal - Gramática para Concursos

 Próclise - Pronome antes do verbo (proclítico)

É obrigatória quando houver palavra que atraia o pronome para antes do verbo. As palavras que atraem o pronome são:

Palavras ou expressões negativas - não, nada, nunca, nem, jamais, ninguém, de modo algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma

Advérbios ou locuções adverbiais - aqui, já, lá, muito, talvez, sempre, realmente

Pronomes relativos - que, quem, qual, cujo, onde, como, quando, quanto

Pronomes indefinidos substantivos - alguém, tudo, outros, muitos, alguns

Pronomes demonstrativos substantivos - este, aquela, isso

Conjunções subordinativas integrantes ou adverbiais - que, quando, se, porque, conforme, embora

Frases interrogativas, exclamativas ou optativas

Gerúndio precedido da preposição em

Infinitivo pessoal precedido de preposição

Conjunções coordenativas: aditivas, alternativas e nem

Numeral ambos

Formas verbais proparoxítonas

Observação:

A próclise é opcional quando o verbo não inicia oração e não há fator de próclise, por exemplo com pronomes pessoais, possessivos e de tratamento, substantivos e numerais, conjunções coordenativas, infinitivo impessoal precedido de palavra negativa ou preposição. Com verbos monossilábicos ou proparoxítonos, a eufonia ordena que se use a próclise.

Mesóclise - Pronome no meio do verbo (mesoclítico)

É obrigatória com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito do indicativo, desde que não haja palavra atrativa. Se houver palavra atrativa, a próclise será obrigatória.

Observações:

1) A mesóclise é estritamente formal e literária, não ocorrendo na fala espontânea de nenhum falante do português do Brasil, a menos que seja intencional. Geralmente é substituída pela por uma locução verbal formada pelo verbo auxiliar ir.

2) Deve ser evitada em textos argumentativos, por conferir um tom cerimonioso no Brasil.

3) Com verbos no futuro do subjuntivo, usa-se a próclise, por haver uma conjunção subordinativa (se, quando, caso)

Ênclise - Pronome depois do verbo (enclítico)

É obrigatória com: verbo no início da frase, verbo no imperativo afirmativo (no imperativo negativo, usa-se a próclise), verbo no gerúndio sem a preposição em e verbo no infinitivo impessoal

Observações:

1) A tendência de iniciar orações com pronomes pessoais oblíquos é comum na linguagem informal e literária, mas somente pronomes pessoais retos iniciam frases, pronomes oblíquos átonos só iniciam frases sob licença poética ou quando se pretende reproduzir a fala coloquial. Em 'Se você quiser, poderemos ir ao cinema', o se não é pronome, mas conjunção, pode iniciar a frase.

2) Caso o gerúndio venha precedido da preposição em, ocorrerá a próclise. Se houver uma palavra atrativa antes do gerúndio, ocorrerá a próclise.

3) Se a preposição for a e o pronome for o (e variações), por questões de eufonia, ocorrerá a ênclise.

Diante de locuções verbais e tempos compostos

Verbo principal no infinitivo ou gerúndio - pronome pode ser colocado antes do verbo auxiliar (com sujeito expresso), antes do verbo principal, depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Caso haja uma palavra atrativa, o pronome pode ser colocado antes do verbo auxiliar, antes do verbo principal ou depois do verbo principal.

Verbo principal no particípio - pronome pode ser colocado antes do verbo auxiliar (com sujeito expresso), antes do verbo principal ou depois do verbo auxiliar. Caso haja uma palavra atrativa, o pronome pode ser colocado antes do verbo auxiliar ou antes do verbo principal.

Pronome - Gramática para Concursos

 Pronome - Palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui, retoma ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso, ou situando-o no espaço, no tempo ou no próprio texto

Pronome substantivo - substitui o substantivo

Pronome adjetivo - acompanha o substantivo

Os pronomes podem ser classificados em: pessoais (retos, oblíquos, reflexivos e recíprocos), de tratamento, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos

Pronomes pessoais - substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso

1ª pessoa - quem fala: falante

2ª pessoa - com quem se fala: interlocutor

3ª pessoa - de quem se fala: referente

Pronomes pessoais do caso reto - exercem a função sintática de sujeito, predicativo do sujeito, aposto ou vocativo, esse último com tu e vós. 

São eles: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.

Pronomes pessoais do caso oblíquo - exercem a função sintática de objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial ou sujeito de infinitivo, com verbo causativo ou sensitivo.

Esses pronomes podem ser classificados em átonos (usados sem preposição) ou tônicos (usados com preposição). 

São átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes. 

São tônicos: mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, ele, ela, nós, conosco, vós, convosco, si, consigo, eles, elas.

Pronomes de tratamento - referem-se às pessoas de modo cerimonioso ou oficial

Referem-se à 2ª pessoa, mas fazem a concordância na 3ª pessoa

Usa-se Vossa quando se dirige à pessoa e Sua quando se refere à pessoa

Ao usar o pronome de tratamento como vocativo, dispensam-se os pronomes possessivos Vossa e Sua. O uso da vírgula é obrigatório.

Principais pronomes de tratamento:

Você (v.) - pessoas próximas

Senhor (Sr.) - tratamento de respeito

Senhora (Sra.) - tratamento de respeito

Senhorita (Srta.) - moças solteiras

Vossa Alteza (V. A.) - príncipes, duques, arquiduques

Vossa Eminência (V. Ema.) - cardeais

Vossa Excelência (V. Exa.) - altas autoridades do Governo e oficiais-generais das Forças Armadas

Vossa Magnificência (V. Maga.) - reitores de universidades e outras instituições de ensino superior

Vossa Majestade (V. M.) - reis e imperadores

Vossa Excelência Reverendíssima (V. Exa. Revma.) - bispos e arcebispos

Vossa Paternidade (V. P.) - abades, superiores dos conventos

Vossa Reverendíssima (V. Revma.) - sacerdotes e religiosos em geral

Vossa Santidade (V. S.) - papa, Dalai Lama

Vossa Senhoria (V. Sa.) - funcionários públicos graduados, oficiais até coronel, pessoas de cerimônia. Normalmente se usa em textos escritos, como cartas comerciais, ofícios, requerimentos etc.

De olho na Redação Oficial:

Vossa Excelência - usado para altas autoridades dos 3 poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário

Vossa Senhoria - usado para demais autoridades e particulares

Concordância - Vossa Excelência e seus auxiliares (e não 'vossos') / Vossa Excelência irá à reunião (e não 'ireis') / Vossa Senhoria está surpreso/surpresa

Vossa Excelência/Senhoria - falar diretamente com a pessoa

Sua Excelência/Senhoria - falar a respeito da pessoa

Abreviatura: V. Ex.ª ou V. Exa. / V. S.ª ou V. Sa. (exceto para o Presidente da República, da Câmara dos Deputados, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal - por extenso)

Vocativo:

Para os Chefes de Poder - Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo e vírgula. Exemplos: Excelentíssimo Senhor Presidente da República (Executivo) / Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional (Legislativo) / Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal (Judiciário)

Para as demais autoridades - Senhor, seguido do cargo respectivo e vírgula. Exemplos: Senhor Ministro, Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Deputado, Senhor Governador, Senhor Prefeito.

Demais autoridades e particulares - Senhor, seguido do nome e vírgula

A forma Digníssimo foi abolida, uma vez que dignidade é um pressuposto para quem ocupa um cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. Ilustríssimo não se usa para autoridades com tratamento de Vossa Senhoria e particulares, é suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Via de regra, Doutor não configura forma de tratamento, mas sim título acadêmico. Seu uso se limita àqueles que concluíram o grau de doutorado. Por questão histórica, é comum chamar médicos, dentistas e advogados de doutor, embora não tenham esse grau. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

Endereçamento - Vossa Excelência: A Sua Excelência o Senhor / A Sua Excelência a Senhora; Vossa Senhoria: Ao Senhor / À Senhora

Fecho - Respeitosamente: autoridades superiores / Atenciosamente: autoridades de mesma hierarquia, hierarquia inferior ou demais casos / para autoridades estrangeiras: ver o Manual de Redação Oficial e Diplomática do Ministério das Relações Exteriores

Emprego dos pronomes pessoais retos:

As formas 'eu' e 'tu' não podem vir precedidas de preposição, funcionando como complementos ou adjuntos, pois funcionam somente como sujeito ou predicativo. Usam-se as formas oblíquas correspondentes 'mim' e 'ti'. Quando precedidos de preposição, representam o sujeito de um verbo no infinitivo (r, res, r, rmos, rdes, rem).

Depois da palavra até, como preposição, usa-se mim ou ti; como palavra denotativa de inclusão, usa-se eu ou tu.

Ordem direta e ordem inversa: É difícil para mim fazer um curso de medicina. / Fazer um curso de medicina é difícil para mim. / É difícil fazer um curso de medicina.

O pronome nós é usado em substituição ao eu quando se pretende evitar o tom arrogante ou impositivo da linguagem.

Quando exercer a função de sujeito, o pronome não sofrerá contração, apesar de muitos gramáticos admitirem esse uso: 'apesar de ele não concordar'.

Emprego dos pronomes pessoais oblíquos:

Si e consigo são pronomes reflexivos, ou seja, referem-se ao próprio sujeito, não devem ser usados para substituir o pronome você. Contigo não é reflexivo.

Conosco e convosco normalmente são usados em sua forma sintética. Quando houver palavra de reforço (mesmos, próprios, todos, outros, ambos ou algum numeral), devem ser substituídos por suas formas analíticas.

Os pronomes o, a, os, as são usados como objetos diretos (complementos que não exigem preposição)

Adquirem as seguintes formas: lo, la, los, las (quando associados a verbos terminados em r, s ou z) e no, na, nos, nas (quando associados a verbos terminados em som nasal)

Depois da palavra eis e das formas nos e vos, usa-se no(s), na(s), também com terminações suprimidas. Embora raras, são possíveis as combinações mo(s), ma(s), to(s), ta(s), lho(s), lha(s), no-lo(s), no-la(s), vo-lo(s) e vo-la(s).

Se o verbo estiver na 1ª pessoa do plural, a forma verbal perderá o s final.

Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, o (e variações) podem exercer a dupla função sintática de objeto direto de um verbo e sujeito de outro.

Os pronomes lhe(s) e vos não alteram a forma verbal.

Observação: lhe(s) = a ele(s), a ela(s): objeto indireto / dele(s), dela(s) = pronome possessivo / adjunto adnominal; Obedeço ao diretor. = Obedeço-lhe; Renovaram-lhe as esperanças. = Renovaram as esperanças dele/a.

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