domingo, 26 de fevereiro de 2023

O que fazer em caso de eventuais acidentes que podem acontecer durante a Missa?

 1.       A igreja ou o lugar onde é celebrada a Missa é profanado


Se se deu antes da Oração Eucarística, o Celebrante retira-se do altar; se foi durante a Oração Eucarística, continua a Missa.


2. Ocorre algo que impeça a celebração naquele momento, tal como inundação, ataque ou desabamento


O Celebrante, se ainda não consagrou as duas Espécies, retira-se; se já tiver consagrado, pode comungar imediatamente e omitir o restante da Missa.


3. O Celebrante morreu, desmaiou ou subitamente fica enfermo, de modo que não pode mais concluir o Sacrifício


Se isto lhe sucedeu depois da Consagração, a Missa deve ser continuada por outro sacerdote a partir do lugar em que foi interrompida. Se não se sabe onde se parou a celebração, julga-se pela posição do Missal, da hóstia etc. Se se duvida se tinha feito a Consagração, repete-se a Consagração sob condição [desta não ter ocorrido], sobre a mesma ou nova matéria.


Se o acidente aconteceu quando o Celebrante estiver a meio da fórmula da primeira Consagração, não é necessário continuar a Missa, porque a Consagração não foi realizada. Se, porém, aconteceu em meio à fórmula da segunda Consagração, o Sacerdote que continua a Missa repete a fórmula da Consagração a partir do “Do mesmo modo…”, ou sobre o mesmo cálice ou sobre outro oferecido, e, neste caso, toma o vinho do primeiro cálice depois de comungar o Preciosíssimo Sangue, antes das purificações ao fim da Comunhão.


Se o Sacerdote que adoeceu pode comungar, o Sacerdote que continua a Missa dá-lhe a comungar.


4. Um inseto ou qualquer impureza cai dentro do cálice antes da Consagração


O Celebrante depõe aquele vinho num vaso que depois da Missa esvaziará segundo uma purificação digna; coloca no cálice outro vinho e água, oferece-o dizendo mentalmente a oração do ofertório e continua a Missa.


Se foi depois da Consagração e pode tomar sem repugnância aquela impureza juntamente com o Preciosíssimo Sangue, continua a Missa sem se perturbar.


Se sente repugnância, extrai a impureza, põe-na num vaso, purifica-a com vinho (se for inseto e ele ainda estiver vivo, se tenha cuidado de não perdê-lo de vista), e continua a Missa. Depois da Missa, queima aquela impureza e dispõe a cinza junto à purificação que é feito às alfaias depois da Missa.


5. Cai no cálice algo venenoso ou que provoca vômito depois da Consagração


O Celebrante coloca o vinho consagrado em outro cálice, prepara novo vinho para a Missa, oferece-o, consagra-o e continua a Missa. Depois desta, molha um pano de linho com o Preciosíssimo Sangue e põe no sacrário até que a Espécie do vinho estar inteiramente seca. Queima o tecido e dispõe a cinza dignamente.


6. Algo venenoso toca na hóstia consagrada


Põe-na em outra patena ou num cálice para guardá-la no sacrário até se corromper, prepara, oferece e consagra outra hóstia e continua a Missa. Depois de corrompida, dá-lhe destino digno.


7. Fica dentro do cálice a partícula da hóstia consagrada e misturada ao Sangue no Rito da Comunhão


Isso pode acontece quando o Celebrante vai comungar do Sangue. Ele a traz com o indicador até a borda do cálice e a toma antes da purificação deste, ou coloca um pouco de vinho no cálice e toma-a quando beber o líquido.


8. A hóstia aparece partida ou cortada


Se foi antes do ofertório, o Celebrante põe-na à parte e pega outra hóstia. Se foi depois do ofertório, o Celebrante deve consagrá-la.


9. Por descuido ou acidente, a hóstia consagrada cai dentro do cálice


Se só parte da hóstia caiu, o Celebrante continua a Missa, fazendo todas as cerimônias com a outra parte da hóstia. Se caiu no cálice a hóstia inteira, o Celebrante não a retira, mas omite na continuação da Missa todas as cerimônias que devia fazer com ela. Toma juntamente o Corpo e o Sangue de Jesus, dizendo: “O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo me guardem para a vida eterna”.


10. Num frio intenso, o vinho consagrado se congela


O Celebrante cerca o cálice de panos quentes ou mergulha-o com cuidado num vaso com água quente, junto do altar, até a Espécie se liquefazer novamente e depois, continua a Missa.


11. Alguma gota do Preciosíssimo Sangue cai 


Se caiu no pavimento ou num lugar de madeira, o Celebrante recolhe-a com a língua, ou com um pano de linho; em seguida, raspa a madeira, deixa enxugar as raspas e o pano e queima tudo e se desfaz da cinza dignamente, bem como purifica assim o instrumento com o qual se serviu para raspar. Se caiu na pedra do altar ou na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como dito anteriormente, lava esse lugar e se desfaz dignamente da água de purificação. Se caiu no corporal, nas toalhas, nos paramentos ou no tapete, lava por três vezes o dito lugar e se desfaz dignamente da água de purificação.


12. Todo o vinho consagrado se derrama


Se sobraram apenas algumas gotas no cálice, toma estas na Comunhão e, quanto à parte derramada, procede como nos números anteriores sobre isto. Se não ficou nada no cálice, prepara, oferece e consagra um novo vinho com água e continua a Missa.

Record exibe hoje especial “Balada, Baladão”

André Mattos dá vida a um meliante no especial de fim de ano “Balada, Baladão”, que a Record exibe no dia 23, às 23h. Escrita pelo próprio André, por Emílio Boechat e por Moisés Bittencourt, a história gira em torno do bandido Balada (André Mattos). De reputação nacional, quase internacional, ele não se propõe ao uso de armas. Ele comanda algumas comunidades e possui um grupo de pagode, o Melhor Assim. Ao ser capturado, Balada debocha do sistema, dizendo que cumprirá a pena, mas por prestações, como todo bom brasileiro.


Seu advogado, o nortista porta de cadeia Geraldo Miguel, vulgo Genásio Giletti (Perfeito Fortuna), se presta, desesperadamente, às causas de seu cliente, sendo ameaçado constantemente por Balada, que em troca dos "favores" concedidos, além de um belo salário de fim de mês, exige o possível e o impossível para que seja defendido.


No especial, André também contracena com o apresentador Wagner Montes, em participação especial como ele mesmo. Na história, Balada assiste ao programa de Wagner na TV. Em “Tropa de Elite 2”, o ator interpretou um apresentador de TV inspirado no marido de Sônia Lima.


BALADA, BALADÃO

Onde: Record

Quando: quinta-feira (23), às 23h

Classificação indicativa: 16 anos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

25 coisas que você não deve fazer na missa

 Pequenos detalhes que fazem a diferença e unem a Igreja


1. Não chegar atrasado. Lembre-se de que Deus está esperando você para enchê-lo com o seu amor, dar o seu perdão e um abraço, falar ao seu ouvido, e dizer o que o você precisa ouvir. Ele separou um lugar na mesa para você. Não o deixe esperando;


2. Não usar roupas provocantes. Não use vestuário que possa chamar a atenção ou provocante (decote, minissaia e shorts);


3. Não entre na igreja sem saudar o Senhor. Ao chegar, faça o sinal da cruz. Ele está lá, feliz por ver você. Agradeça-o, pois ele o convidou;


4. Não tenha preguiça de fazer a reverência ou a genuflexão. Se você passar em frente ao altar, que representa Cristo, faça a reverência. Se passar pelo Sacrário, onde está Cristo, faça a genuflexão (tocar o chão com o joelho);


5. Não masque chiclete, chupe bala, pirulito nem coma ou beba. Só é permitida água e em caso de necessidade e por questão de saúde;


6. Não cruze as pernas. O ato de cruzar as pernas é considerado pouco respeitoso. O seu corpo deve expressar a sua devoção;


7. A mesma pessoa não deve fazer a Leitura e o Salmo. Se você vir um só leitor ou leitora, ofereça-se para ler, pois as Leituras e o Salmo devem ser proclamados por leitores diferentes (dois no meio da semana e três aos domingos ou dias festivos, quando há a Segunda Leitura);


8. Não adicione frases quando for fazer as Leituras e o Salmo. Não diga: Primeira Leitura, Salmo Responsorial ou Segunda Leitura nem Todos após o refrão;


9. Nunca recite o Aleluia antecipadamente. Não se adiante para dizer “Aleluia, Aleluia”. Espere alguns segundos, pois, certamente, alguém o cantará. Se nem o padre nem ninguém cantar, omita-o, mas nunca o recite;


10. Não faça o sinal da cruz na proclamação do Evangelho. Você só deve fazer três cruzes pequenas: uma na fronte, outra nos lábios e a última no peito;


11. Não responda no plural quando o Credo é feito em forma de perguntas. Quem preside a Missa pode perguntar: “Creem em Deus Pai Todo Poderoso?” Neste caso, não responda “sim, cremos”, pois a fé é pessoal. Responda: “sim, creio”.


12. Não recolha a oferta durante as preces. A oferta deve ser recolhida durante o ofertório;


13. Não se levante durante o ofertório. Nesse momento, a hóstia e o vinho ainda não foram consagrados, e portanto não são o Corpo e o Sangue de Cristo. Às vezes, alguém se levanta e, por impulso, outros também ficam de pé. Talvez, ao ver o padre levantar o cálice e a hóstia, as pessoas pensam que já é a Consagração. Mas não é;


14. Não se ajoelhe logo depois do “Santo”. É preciso esperar que o padre peça que o Espírito Santo transforme o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Cristo. É neste momento que se deve ajoelhar-se, quando o padre tocar o sino;


15. Não ficar sentado durante a Consagração. Se você não consegue se ajoelhar, fique de pé, mas nunca se sente, a menos que seja por alguma doença, lugar estreito ou pouco espaço. É falta de respeito com Cristo, que se faz presente no altar;


16. Não dizer nada em voz alta durante a Consagração. Tem gente que, durante a Consagração, diz em voz alta: “Meu Senhor, Meu Deus”. Mas isso distrai quem está fazendo uma oração pessoal em silêncio;


17. Não diga em voz alta: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo…”. Só quem deve dizer isso é quem preside a Missa. Também não se deve estender as mãos na direção do altar na Consagração, como se estivesse consagrando junto com o padre;


18. Não saia do seu lugar para ir dar a Paz. Você só deve cumprimentar quem está perto de você;


19. Se você não estiver preparado, não comungue. Você deve ter guardado o jejum eucarístico (não ter comido nem bebido nada uma hora antes de comungar) e não ter pecado grave;


20. Não fazer somente uma fila de Comunhão (a do padre). Jesus está presente na Hóstia Consagrada, não importa se é a hóstia segurada pelo padre ou por um ministro da Eucaristia, que é uma pessoa preparada e autorizada pela Igreja para distribuir a Comunhão na Missa e levá-la aos idosos e enfermos;


21. Depois de comungar, não converse com os outros. Volte ao seu lugar e fale com o Senhor. Se você não comungou, faça uma comunhão espiritual e converse com Ele, na intimidade do seu coração;


22. Quando terminar a distribuição da Comunhão, não continuar cantando. O canto da Comunhão deve terminar quando a última pessoa receber a hóstia, para que haja um silêncio sagrado, em que cada pessoa entra em diálogo com Deus;


23. Desligue o celular. Não fique mandando mensagens ou falando ao celular durante a Missa, pois isso distrai você e os outros. Dedique sua atenção ao Senhor, que está dedicando a atenção dEle a você;


24. Não perca as crianças de vista. Ensine-as a aproveitar a casa do Pai e a se comportar na Missa;


25. Não saia antes que a Missa termine. Não perca a bênção final, através da qual o padre o envia ao mundo para dar testemunho em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Saia da Igreja com um propósito novo, que tenha sido inspirado no Senhor, para edificar no mundo o Seu Reino de amor.

1. Após o comentário inicial e as intenções, fique de pé, atento ao Mistério que será celebrado.


2. No Ato Penitencial, de pé, incline a cabeça e peça perdão pelos pecados veniais (porque os mortais só na confissão).


3. Após o Glória (se houver), sente-se para ouvir as leituras. Faça um profundo silêncio e deixe-se guiar pela voz do Senhor: “Ouve, Israel”. Evite fazer barulho com o folheto da Missa (e não precisa aplaudir as leituras).


4. No canto de aclamação ao Evangelho, fique de pé, na direção do ambão. Após a proclamação, torne a se sentar e ouça com atenção a homilia. Se o seu bebê chorar, saia com ele para dar uma volta ao redor da Igreja. Bebês são lindos, mas na hora da homilia o choro não convém. O padre pode não se incomodar, mas o irmão do banco de trás não vai ouvir a reflexão.


5. No credo, fique de pé e diga, em voz audível, o Credo. Depois das preces, volte a sentar, coloque sua oferta discretamente e só levante quando o padre disser: Orai irmãos e irmãs… Não precisa mostrar a todos que é 2,00 reais porque não é muita coisa.


6. Na hora do Santo, não é bom fazer coreografias. Neste momento os anjos descem do Céu para adorar Jesus na Hóstia Consagrada e você pode bater o braço na face de um deles.


7. Quando o padre disser: “Santificai, pois, estas oferendas…”, fique de joelhos. É o momento sublime da consagração. Diante de Jesus todo joelho se dobra (Fl 2), a não ser que você tenha artrose. Nesse caso, incline a cabeça em gesto de profunda adoração. Faça silêncio, mesmo que um fiel ao lado grite “meu Senhor e meu Deus, eu creio…” Deixe ele gritar sozinho.


8. Levante-se quando o padre disser: “Celebrando, pois, a memória...”.


9. Na Oração Eucarística, pense nos ministros ordenados, nas almas do Purgatório, em toda a Igreja e reze. Você está oferecendo todas estas pessoas ao Pai, por meio do Filho que se imola no altar.


10. No Pai Nosso, não faz parte do rito dar as mãos. Mas se o padre pedir ou se alguém segurar, não seja soberbo ao ponto de colocar as mãos no bolso. O gesto de segurar a mão do irmão não diminuirá sua fé. Lembre que você está numa assembleia e não num curso de liturgia. Evite qualquer desconforto durante a celebração.


11. Se houver abraço da paz, não precisa correr a Igreja inteira para abraçar os fiéis. Basta saudar de forma discreta os que estão mais próximos. Lembre-se também que, ao andar pela rua, você pode fazer o mesmo e não virar o rosto quando um irmão passar.


12. Quando você ouvir a frase “Cordeiro de Deus, que tirais…”, pare imediatamente a saudação e volte seu olhar para o altar. O sacerdote irá erguer o Santíssimo Corpo do Senhor.


13. Na hora da comunhão, muita atenção. Faça um exame de consciência e veja se sua alma está limpa para receber tão grande hóspede. Se você não perdoou seu inimigo, fique sentado. Se cometeu pecado contra a castidade, fique sentado. Se é desonesto e gosta do dinheiro dos outros, fique sentado também. Se tua confissão foi há pouco tempo e ela foi sincera, levante-se piedosamente e vá ao encontro de Jesus.


14. Não converse na fila, não procure saber qual é a fila do padre porque o ministro da Eucaristia também está com Jesus. Não mastigue chiclete ou bala (em nenhum momento da Missa). Vá rezando em silêncio, sem olhar a roupa dos outros. Ao chegar diante do sacerdote, você escolhe: ou estender as duas mãos em forma de concha e receber Jesus, ou ficar de joelhos discretamente e recebê-lo diretamente na boca. 


15. Comungou? Volte para o seu lugar em silêncio, com as duas mãos no coração, e faça a sua ação de graças.


16. Quando o padre disser: Oremos… Fique de pé e aguarde a bênção final. Se tiver parabéns e avisos (algo que tira um pouco a nossa paciência), aguarde. Não saia da Igreja como quem vai pegar o trem. Você está em casa, na casa do seu Pai. Pra que pressa? Depois, saia da missa renovado.


Por fim, gostaria de dar breves conselhos:


– Pense na roupa que você vai usar. Isso é questão de caridade para com os olhos do próximo. Nossa Senhora pede a modéstia no vestir. Obedeça a Mãe de Jesus e você será feliz. Isso vale para nós homens, também.


– Se for com o namorado (a), deixe as carícias para o lado de fora da Igreja, em respeito ao templo santo. Se for solteiro (a), vale fazer um discreto aceno para a candidata (o). O melhor lugar para buscar pretendentes é na Igreja, porque tudo está começando aos pés de Jesus (mas não vá a Missa com esse interesse).


terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Ex-presidente do PT, Antônio Barbosa se oferece para ser vice de Ricardo após desistência de Paula Frassinete

 Em entrevista à rádio Arapuan, na tarde desta segunda-feira (21), o ex-presidente do PT de João Pessoa, o advogado Antônio Barbosa confirmou que ofereceu seu nome para ser o candidato a vice na chapa do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). Ele ainda reforçou que a decisão é para fortalecer uma articulação definida em cenário nacional. 


O militante de esquerda destacou que sua decisão é alinhada com a situação política atual do país. “Temos que entender que essa é a posição mais correta na atual conjuntura política nacional”.


A decisão ocorre após a desistência de Paula Frassinete como vice de RC, oficializado no último sábado (19). 


O impasse dentro do PT sobre apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho começou na última quarta-feira (16), quando o PT de João Pessoa homologou o nome de Anísio Maia para prefeito e a presidência nacional do partido interviu oficializando apoio a RC. 

Paula Frassinete desiste de ser vice na chapa de Ricardo Coutinho na disputa pela prefeitura de João Pessoa

 A socialista Paula Frassinete renunciou neste sábado (19) ao cargo de vice na chapa de Ricardo Coutinho na disputa pela prefeitura de João Pessoa. Ao Portal ClickPB ela disse que a decisão já tinha sido compartilhada com RC. 


O pedido de renúncia foi feito por meio de uma carta renúncia encaminhada ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Desembargador José Ricardo Porto.


Frassinete explica na carta que, "a decisão é em caráter irrevogável e irretratável, e por motivos pessoais."


O PSB tinha encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o nome da ex-vereadora como candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Ricardo Coutinho em João Pessoa, e a homologação da coligação “A Força do Povo”, fazendo parte da aliança o PT e o PCdoB.


Até o momento o partido não divulgou quem será o nome que substituirá a ex-vereadora.

Paula Frassinete volta a ser candidata a vice na chapa encabeçada por Ricardo Coutinho

 O Partido Socialista Brasileiro (PSB) indicou novamente Paula Frassinete para disputar como vice-prefeita na chapa encabeçada por Ricardo Coutinho, nas eleições municipais 2020. A decisão aconteceu nesta quinta-feira (08), de acordo com o documento obtido pelo Portal ClickPB. 


O nome de Paula havia sido colocado como candidata a vice, porém desistiu no último dia 19 de setembro. O pedido de renúncia foi feito por meio de uma carta renúncia encaminhada ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Desembargador José Ricardo Porto.


Ainda na carta Paula explicou que, "a decisão é em caráter irrevogável e irretratável, e por motivos pessoais."


Logo em seguida o nome de Antônio Barbosa foi registrado como candidato a vice na chapa de Ricardo Coutinho, porém o Tribunal Regional Eleitoral(TRE-PB) mandou excluir o nome de Antônio Barbosa (PT), após deferir a chapa Anísio Maia (PT), que concorre a prefeitura de João Pessoa. 

Ricardo Coutinho registra candidatura no TSE com Antônio Barbosa como vice para disputar Prefeitura de João Pessoa

 Ricardo Coutinho (PSB) registrou a sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (24), para disputar a prefeitura de João Pessoa. O nome de Antônio Barbosa (PT) também foi registrado para compor a chapa como candidato a vice-prefeito. Com esse registro, o Partido dos Trabalhadores compõe duas chapas majoritárias à Prefeitura de João Pessoa - considerando a formada por Anísio Maia (PT) e Percival Henriques (PCdoB) -, o que não é permitido pela legislação eleitoral. Ambas as candidaturas ainda aguardam julgamento. O chefe do cartório da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, Ederson Araújo, explicou que o caso se trata de uma dissidência partidária e apenas uma das candidaturas vai poder ser confirmada pela Justiça Eleitoral.


O registro acontece após impasses dentro do PT sobre apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho. O impasse começou na última quarta-feira (16), quando o PT de João Pessoa homologou o nome de Anísio Maia para prefeito e a presidência nacional do partido interviu oficializando apoio a RC. 


A Direção Nacional do PT confirmou o nome de um dos fundadores do Partido na Paraíba, nesta quarta-feira (23).


Ricardo Coutinho é casado e farmacêutico. Já foi vereador, deputado estadual, prefeito e governador da Paraíba. Antônio Barbosa é casado, advogado e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores na Paraíba.

Direção Nacional do PT indica Antônio Barbosa como candidato a vice na chapa encabeçada por Ricardo Coutinho em João Pessoa

 A Direção Nacional do PT confirmou o nome de um dos fundadores do Partido na Paraíba, Antônio Barbosa como candidato a vice na chapa encabeçada por Ricardo Coutinho em João Pessoa.


O advogado Antônio Barbosa foi um dos primeiros que ofereceu o nome em apoio ao ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, após a desistência de Paula Frassinete no último sábado (21). Ele ainda reforçou que a decisão é para fortalecer uma articulação definida em cenário nacional. O militante de esquerda destacou que sua decisão é alinhada com a situação política atual do país. 


O impasse dentro do PT sobre apoio ao ex-governador Ricardo Coutinho começou na última quarta-feira (16), quando o PT de João Pessoa homologou o nome de Anísio Maia para prefeito e a presidência nacional do partido interviu oficializando apoio a RC. 

TRE defere chapa de Anísio Maia e manda excluir Antônio Barbosa, do PT, da chapa de Ricardo Coutinho

 O Tribunal Regional Eleitoral(TRE-PB) deferiu a chapa Anísio Maia (PT), que concorre a prefeitura de João Pessoa, e mandou excluir o nome de Antônio Barbosa (PT), que estava como vice-prefeito na chapa de Ricardo Coutinho (PSB). A decisão saiu na manhã desta segunda-feira (05). A indefinição ocorria, pois o PT estava concorrendo em duas chapas: de Anísio Maia (PT) com Percival Henriques (PCdoB); e de Ricardo Coutinho (PSB) com Antônio Barbosa (PT).


Na decisão, que o ClickPB, teve acesso, consta, "isto posto, declaro a regularidade dos Atos Partidários da Coligação “UNIDOS POR JOÃO PESSOA”, formada pelos partidos PT e PC do B, estando habilitada para disputar o cargo de Prefeito e Vice-Prefeito , nas eleições de 15 de novembro de 2020".


Anísio Maia (PT), informou em entrevista ao ClickPB, que tomou conhecimento da decisão por um amigo do partido. Ele havia ido visitar os filhos, em um sitio, pois estão em isolamento social nesse período de pandemia do novo coronavírus. “Já ligaram um bocado de gente. Me parabenizando, se solidarizando. Outros vibrando. Não sei o conteúdo. Só sei que nós estamos liberados e agora pudemos dizer que mais uma vez somos candidatos para o que der e o que vier”, afirmou. 


Segundo o candidato à prefeito de João Pessoa, pelo PT, agora é hora seguir firme na campanha. “Vou agradecer a militância e dizer que a partir de agora vamos todos unir para partir para frente. O importante é mostrar nossas propostas para João Pessoa”, frisou. Anísio Maia tem como candidato  vice-prefeito, Percival Henriques, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). 

Colocação pronominal - regras de próclise, mesóclise e ênclise

 As regras de colocação aplicam-se para os chamados pronomes oblíquos átonos, os quais poderão gravitar em diferentes posições do verbo:


PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS



me, te, se, nos, vos


lhe, lhes

o, a, os, as(lo…/no….)


Com isso dito, tem-se que poderá assumir uma posição proclítica, mesoclítica ou enclítica.


PRÓCLISE: o pronome é colocado antes do verbo.


Não me disse isso.

Esta informação me ajudou bastante.

Ninguém me falou nada.

MESÓCLISE: Quando o pronome vier interposto na forma verbal, ou seja, encontrar-se entre o radical e a terminação do verbo, será um caso de mesóclise.


Dar-me-á explicação.

Dir-lhe-ia que estava certo.

Fá-lo-á amanhã de manhã.

ÊNCLISE: por fim, quando o pronome oblíquo for deslocado para depois do verbo, haverá um caso de ênclise.


Deu-me explicações.

Zanguei-me com tal atitude.

Enerva-me

CASOS PROIBIDOS EM COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Em alguns casos, a gramática impede determinada posição do pronome na frase.


#1 No Início de frase, é vedada a colocação proclítica.


Se dedicou ao trabalho voluntário.

Dedicou-se ao trabalho voluntário.

Pronomes retos e as conjunções - coordenativas e subordinativas - podem iniciar frases.

#2 Não se usa pronome oblíquo proclítico após pausa.


Tinha se lembrado do fato; se esqueceu de comentá-lo.

Tinha se lembrado do fato; esqueceu-se de comentá-lo.

#3 Não se usa pronome oblíquo enclítico depois de particípio.


Havia expressado-se com clareza.

Havia se expressado com clareza.

#4 Não se usa ênclise após futuros do indicativo – futuro do presente e futuro do pretérito (antigo condicional).


Daria-me uma chance.

Dar-me-ia uma chance.

Contarão-me o erro.

Contar-me-ão o erro.

 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

#1 No Infinitivo, a colocação pronominal é sempre facultativa, ou seja, a forma enclítica pode ocorrer mesmo na presença de palavra atrativa.


Teve vontade de me ajudar.

Teve vontade de ajudar-me.

Isso é importante para livrá-lo do mal.

Isso é importante para o livrar do mal.

#2 Quando houver vírgula, evita-se a próclise.


Hoje, fala-se em política.

#3 Casos de apossínclise: apossínclise traduz a possibilidade de colocação do pronome antes da palavra atrativa. É um caso especial de próclise. Raro, porém correto.


O governo se não manifestou sobre o fato.

O governo não se manifestou sobre o fato.

CASOS DE PRÓCLISE

 MNEMÔNICO: NASG RID OIE à Os cinco primeiros casos são atrações fortes; os cinco últimos, fracas.


#1 Palavra de sentido negativo (não, nunca, jamais, nem, ninguém, nenhum…) impõe colocação proclítica.


Não se (colocação proclítica – partícula negativa atrativa) manifestou nem se (colocação proclítica – partícula negativa atrativa) posicionou sobre o fato.

#2 Em advérbios curtos sem vírgula (hoje, já, agora, muito, talvez, realmente…), haverá atração do pronome.


Já se (colocação proclítica – advérbio curto) sabe a importância do português para as provas.

#3 Conjunção subordinativa integrante ou adverbial (se, que, quando, caso, porque, embora, conforme) exercerá atração sobre o pronome.


Se se (colocação proclítica – conjunção subordinativa) dedicar, será aprovado.

Quando o rapaz se (colocação proclítica – conjunção subordinativa) propuser a falar.

#4 Em gerúndios precedidos da preposição “em”.


Em se (colocação proclítica – gerúndio precedido de em) tratando de português, tudo é lindo.

#5 Pronomes relativos (que, o qual, onde, cujo, quem…) exercem atração sobre os pronomes oblíquos.


A mulher a cujos filhos me (colocação proclítica – pronome relativo – cujo) refiro é especial.

#6 Pronomes indefinidos (cada, tudo, nada, alguma, alguém, nenhum, ninguém…) exercem atração sobre os pronomes oblíquos, se forem pronomes substantivos.


Alguém se (colocação proclítica – pronome indefinido) manifestou sobre o fato.

Algumas pessoas se manifestaram./Algumas pessoas manifestaram-se.

ATENÇÃO! Ambas as opções estão corretas, porque é um pronome adjetivo.

#7 Pronomes demonstrativos (esse, este, esta, essa, aquilo, aquele, aquela…) exercem atração sobre os pronomes oblíquos.


Isso se (colocação proclítica – pronome demonstrativo) aprende na escola.

CASOS ENVOLVENDO FRASES

#8 Em frases optativas, ou seja, aquelas que exprimam desejo, o pronome será anteposto ao verbo.


Que Deus o (colocação proclítica – expressão de desejo) abençoe.

#9 Em frases interrogativas iniciadas por pronome ou advérbio interrogativo, o pronome ocorrerá em sua posição proclítica.


O governo se (colocação proclítica – frase interrogativa) manifestou?

#10 Em frases exclamativas iniciadas por palavra exclamativa, o pronome ocorrerá em sua posição proclítica.


O governo se (colocação proclítica – frase exclamativa) manifestou!

ATENÇÃO! Se o ponto de exclamação estiver muito longe do pronome, não ocorrerá atração proclítica.

Observação: Os casos de #1 a #5 são hipóteses de atração forte, o que significa que atraem o pronome oblíquo átono mesmo que exista termo intermediário.

CASOS DE MESÓCLISE

 Os casos mesoclíticos ocorrem apenas quando atendidas quatro condições simultâneas:


#1 A mesóclise somente poderá ser usada se não houver caso de próclise. Assim, a próclise prevalece sobre a mesóclise. Se houver alguma palavra atrativa, desfaz-se a mesóclise.


Ninguém expressar-se-ia desse modo.

Observação: O pronome exige o uso de próclise. à Ninguém se expressaria desse modo.

#2 A mesóclise somente pode ser usada com futuros do indicativo – futuro do pretérito e futuro do presente do indicativo.


#3 A mesóclise somente será obrigatória se o verbo iniciar o período.


Expressaria-se desse modo. à “Expressar-se-ia”.

#4 Nos demais casos, será facultativo o uso de próclise/mesóclise.


O rapaz expressaria-se desse modo.

Observação: Não se usa ênclise com futuro do indicativo. É possível tanto a colocação proclítica quanto mesoclítica, embora esta não seja obrigatória, pois não se encontra no início da frase.

Exemplo: O rapaz se expressaria desse modo./O rapaz expressar-se-ia desse modo.

É uma colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária, não ocorre na fala espontânea, a menos que seja intencional. Geralmente é substituída por uma locução verbal formada pelo verbo auxiliar ir.

Por conferir um tom cerimonioso ao discurso, deve ser evitada em textos argumentativos.


CASOS DE ÊNCLISE

A ênclise corresponde aos casos de colocação pronominal após o verbo. Há três regras básicas regendo os casos enclíticos:


#1 A ênclise somente será obrigatória quando não se usa próclise nem mesóclise.


Me deu uma opinião. (Deu-me uma opinião).

#2 A ênclise é proibida em dois casos: quando houver futuro do indicativo (futuro do presente + futuro do pretérito) e após particípio.


Faria-me um favor. (Caso proibido) à Far-me-ia um favor.

Tinha manifestado-se. (Caso proibido) à Tinha-se/se manifestado.

#3 Nos demais casos será facultativo o uso de próclise ou ênclise: quando o sujeito é um substantivo ou numeral, pronome pessoal, possessivo e de tratamento.


O rapaz se dedicou/dedicou-se à tarefa.

COLOCAÇÃO EM LOCUÇÕES VERBAIS

 São sempre possíveis dois tipos de colocação para cada verbo, sendo uma delas proclítica e a outra ou enclítica ou mesoclítica.



O governo (se – próclise do verbo auxiliar) pode(-se – ênclise do verbo auxiliar) (se – próclise do verbo principal) lembrar(-se – ênclise do verbo principal) disso.

O governo (se – apossínclise) não (se – próclise do verbo auxiliar) pode (se – próclise do verbo principal) (se – ênclise do verbo auxiliar) lembrar(-se – ênclise do verbo principal) disso.

A colocação com o gerúndio é a mesma.

O governo (se – próclise do verbo auxiliar) tinha (-se – ênclise do verbo auxiliar) (se – próclise do verbo principal) lembrado disso.

Dicas para uso da crase

 Casos obrigatórios de crase

 A crase será obrigatória em dois casos:


Quando ocorrer fusão

Quando se tratar de tradição

Nos casos de fusão, o artigo definido feminino ou o pronome demonstrativo iniciado pela vogal “a” irá contrair com a preposição “a”, o que resultará na indicação do sinal grave de crase.


Já os casos de tradição ocorrerão quando houver expressões circunstanciais femininas, cuja crase seja exigida pelo uso, como se vê em: à noite, às vezes, às vésperas, à tarde, à direita, às pressas, à vontade, à esquerda, à toa, à beça, nas indicações de hora e nas estruturas que indiquem “moda de” e “maneira de”.



Casos proibidos de crase 

O sinal de crase será proibido, sem exceções, nos seguintes casos:


#1 Antes de palavras masculinas em geral.


Exemplo: Cheirava a vinho.


Exemplo: Andava a cavalo.


Exemplo: Falavam a respeito do tema.


Exemplo: A despeito de nossa vontade, não use crase.


#2 Depois de preposição, com exceção de “até”.


 Exemplo: A reunião foi marcada para as dez horas.


Exemplo: Jurou perante a justiça.


#3 Antes de numeral, exceto horas.


Exemplo: Viajarei de 8 a 18 de agosto.


Exemplo: Minha casa fica a duas horas daqui.


Exemplo: Trabalho de segunda a sábado, da primeira semana do mês à última, das 8 às 20 horas.


#4 Entre palavras repetidas, que constituam expressões idiomáticas.


Exemplo: Mês a mês, dia a dia, gota a gota, semana a semana, frente a frente.


#5 Antes de nomes próprios completos, de modo a se indicar distanciamento.


Exemplo: Referiu-se a Flávia Rita Coutinho Sarmento.


#6 Antes de palavra plural, quando o “a” estiver no singular. Entretanto, caso o mesmo “a” se encontre no plural, haverá a colocação do sinal crásico.


Exemplo: Não obedeço a leis.


Exemplo: Não obedeço às leis.


Exemplo: Sou favorável a pessoas de bem.


Exemplo: Sou favorável às pessoas de bem.


#7 Antes de artigo indefinido (um, uns, uma, umas).


Exemplo: Chegou à uma (hora) e saiu em seguida.


Exemplo: Referiu-se a uma explicação qualquer.


#8 Quando o termo determinado exercer a função sintática de sujeito da oração (sujeito não pode ser preposicionado) 


Exemplo: A medida que ela usou foi perfeita. – A medida, aqui, exerce função de sujeito da oração.


#9 Quano o termo exercer função de objeto direto do verbo, uma vez que não se exige preposição, exceto nos casos de objeto direto preposicionado.


Exemplo: Comunicamos (VTDI) a direção do evento (OD) sobre o ocorrido (OI).


Exemplo: Comunicamos (VTDI) à direção do evento (OI) o ocorrido (OD).


#10 Antes de pronome pessoal (eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim, ti, si…) à não admite artigo e, consequentemente, não admitem crase.


Exemplo: Referiu-se a (preposição) mim e a (preposição) ela.


Exemplo: Jamais desobedecerei a (preposição) ti.


#11 Antes de pronomes de tratamento (você, Vossa Excelência, Vossa Senhoria…), uma vez que pronomes de tratamento não admitem artigo, o que inviabiliza qualquer tentativa de contração com a preposição “a”.


Exemplo: Isso diz respeito a Vossa Senhoria.


#12 Antes de Dona (forma de tratamento) + Nome Próprio


Exemplo: Referiu-se a Dona Maria.


Exemplo: Referiu-se à dona do bar.


Exemplo: Referiu-se à dona onça.


OBS: Dona é a forma feminina do pronome Dom. Trata-se de uma forma cerimoniosa.


#13 Antes de pronomes indefinidos (qualquer, cada, tudo, todo, ninguém, nenhum…)


Exemplo: Obedecia a qualquer ordem sua.


Exemplo: Referiu-se a cada um de nós.


#14 Antes de pronomes demonstrativos não iniciados por “a” (este, esta, esse, essa, isto, isso…)


Exemplo: Referiu-se a essa ideia.


Exemplo: Sou favorável a isso.


Exemplo: Sou favorável àquele pedido. à Pronome demonstrativo iniciado por “a”.


#15 Antes de verbo.


Exemplo: A partir de hoje, não faça mais isso.


Exemplo: Salário a combinar.


Casos especiais para o uso de crase

São casos especiais para o uso de crase:


#1 Os pronomes senhora, senhorita, madame, mesma, própria e outra admitem crase, embora o sinal dependa do contexto discursivo.


Exemplo: Reconheceu (VTD) a (artigo) senhora (OD).


Exemplo: Dirigiu-se (VTI) à (fusão à “a” preposição + “a” artigo) senhora (OI).


Exemplo: Voltou a (artigo) outra sala depois da reunião.


#2 Antes de casa, terra e distância, desde que haja especificador ou determinante, será admitido o uso de crase.


Exemplo: Voltou a casa depois de dias no mar (adj. adverbial). à Não há especificador, logo, não se usa crase.


Exemplo: Os deputados voltaram à Casa para votação. à Há especificador, o qual é destacado por meio da grafia maiúscula da palavra. à A Casa = Casa Parlamentar – Câmara dos Deputados.


Exemplo: Retornaria à terra natal. à Há especificador, logo, usa-se crase.


Exemplo: Observava-os a uma distância de dez metros. à  O substantivo distância está especificado, contudo, está precedido de pronome indefinido, o qual se enquadra como um caso proibido. Os casos proibidos sempre prevalecem sobre o os demais.


Exemplo: Adorava (VTD) a casa dos pais (OD). à Trata-se de VTD, o qual requer OD, não sendo, por isso, craseado.


Exemplo: Educação a distância é uma tendência. à Não há especificador, logo, não é caso de crase.


OBS: A letra maiúscula é uma forma de especificador.


#3 Antes de alguns topônimos (bairro, cidade, país, estado…), a norma culta autoriza o uso do sinal crásico.


Topônimos femininos (da) admitem crase.

Topônimos masculinos (do) não admitem crase.

Topônimos neutros (de) somente admitem crase se houver especificador.

Exemplo: Gosto da Bahia. (Feminino)


Exemplo: Gosto do Rio de Janeiro. (Masculino)


Exemplo: Gosto de Belo Horizonte. (Neutro)


Exemplo: Amava (VTD) a Paris das luzes (OD). à Amar é VTD, sendo o resto da oração objeto direto. Por isso, não cabe crase.


Exemplo: Voltou à cidade de Belo Horizonte. à Voltar + a (preposição) + a (artigo). Cabe crase.


Exemplo: Retornou à Mariana, um berço da história mineira. à Retornar + de. Há uso de crase.


Exemplo: Voltou a Bahia.


Exemplo: Voltou a Brasília.


#4 Nas expressões “a qual” e “as quais”, haverá crase se o termo consequente exigir a preposição


Exemplo: As pessoas as quais conhecemos (VTD) mudam nossas vidas.


Exemplo: As pessoas às quais fiz alusão (VTI) mudam nossa vida.


Exemplo: A lei à qual me refiro é importante.


OBS: Pronomes relativos quem/cujo nunca aceitam crase.


#5 Antes de “que”/”de”, somente será possível o uso de crase se o “a” possuir valor de “àquela” ou subentender palavra feminina.


Exemplo: Conhecia (VTD) a (OD = aquela) que estava de branco.


Exemplo: Referiu (VTI) -se à (pronome demonstrativo) de blusa preta.


Exemplo: Sua atitude é semelhante à de outras pessoas.


Exemplo: Sua vida era idêntica à do outro rapaz.


#6 O uso da crase poderá provocar alteração no sentido da frase, de maneira que seu uso é autorizado, porém com ressalvas às alterações semânticas.


Exemplo: Saiu a francesa (sujeito).


Exemplo: (Ele – sujeito desinencial) Saiu (VI) à francesa (adj. adv. de modo).


Exemplo: Assistiu (VTI) à cena (OI). à Sentido de ver.


Exemplo: Assistiu (VTD) a cena (OD). à Sentido de dar existência.


#7 Crase será permitida em situações de paralelismo sintático sempre que os termos de uma oração estiverem relacionados entre si e houver uso de artigo antes de todos os termos.


!Exemplo: Preferia dinheiro a felicidade. Atenção! Ambos os termos estão relacionados, mas o primeiro não apresenta artigo. Por isso, o segundo, para manter o paralelismo sintático, não deve vir com artigo, o que impede a fusão de crase.


Exemplo: Preferia o dinheiro à felicidade.


Exemplo: Sou favorável a (preposição) (não há artigo) lei, ordem, regra./Sou favorável à (preposição + artigo) lei, à (preposição + artigo) ordem e à (preposição + artigo) regra.


#8 Nos adjuntos adverbiais de instrumento, há autores que só aceitam o uso da crase se houver ambiguidade na frase, outros aceitam seu uso em qualquer circunstância. Porém, não é um consenso. Em provas objetivas, quando não houver outra resposta, o mais recomendado é usar o sinal de crase nesse caso.


Exemplo: Fogão a gás.


Exemplo: Fogão a lenha./Fogão à lenha.


Exemplo: Carro a álcool.


Exemplo: Carro a gasolina./Carro à gasolina.


Exemplo: Barco a vela./Barco à vela.


Casos facultativos de uso de crase

A crase será empregada facultativamente nas frases nos seguintes casos:


#1 Antes de pronomes possessivos femininos, no singular.


Exemplo: Referiu (VTI) -se a (preposição) suas decisões (OI). à “a” singular seguido de palavra plural.


Exemplo: Referiu-se às (preposição + artigo) suas decisões. à Caso de crase obrigatória: “a” no plural seguida de palavra plural.


Exemplo: Minha decisão foi semelhante à (preposição + artigo – a decisão) sua. à Há elipse do substantivo - caso de crase obrigatória.


Exemplo: Referiu (VTI) -se a sua decisão (OI). à Caso de crase facultativa. à (palavra masculina) Referiu-se a/ao seu pedido.


OBS: Artigo antes de pronome possessivo é facultativo.


Exemplo: Meu filho é lindo./O meu filho é lindo.


#2 Depois da preposição até, pois a preposição “a” é facultativa depois de “até”. Existem tanto a preposição até quanto a locução prepositiva até a.


Exemplo: Foi até o escritório./ Foi até ao escritório. à A preposição é facultativa, logo, a crase também o será.


Exemplo: Foi até a escola./Foi até à escola.


#3 Antes de nome próprio sem sobrenome e sem especificador.


O especificador pode indicar intimidade, caso em que se usará crase.

O especificador pode indicar, também, distanciamento. Nesse caso, não se usará crase.

O artigo será facultativo por falta de especificador.

Exemplo: Refiro-me a Ana./Refiro-me à Ana.


Exemplo: Refiro-me à Ana, uma grande amiga.


Exemplo: Refiro-me a Ana, uma funcionária do local. (= funcionária qualquer).


OBS: Nas indicações de tempo decorrido, existência ou acontecimento, deve-se usar “há”; nas indicações de tempo futuro ou distância, deve-se usar “a”.


Exemplo: O governo investe há alguns anos em setores que só terão retorno a médio prazo.


Exemplo: A duas semanas do casamento, vários eventos festivos aconteceram.

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