1. A igreja ou o lugar onde é celebrada a Missa é profanado
Se se deu antes da Oração Eucarística, o Celebrante retira-se do altar; se foi durante a Oração Eucarística, continua a Missa.
2. Ocorre algo que impeça a celebração naquele momento, tal como inundação, ataque ou desabamento
O Celebrante, se ainda não consagrou as duas Espécies, retira-se; se já tiver consagrado, pode comungar imediatamente e omitir o restante da Missa.
3. O Celebrante morreu, desmaiou ou subitamente fica enfermo, de modo que não pode mais concluir o Sacrifício
Se isto lhe sucedeu depois da Consagração, a Missa deve ser continuada por outro sacerdote a partir do lugar em que foi interrompida. Se não se sabe onde se parou a celebração, julga-se pela posição do Missal, da hóstia etc. Se se duvida se tinha feito a Consagração, repete-se a Consagração sob condição [desta não ter ocorrido], sobre a mesma ou nova matéria.
Se o acidente aconteceu quando o Celebrante estiver a meio da fórmula da primeira Consagração, não é necessário continuar a Missa, porque a Consagração não foi realizada. Se, porém, aconteceu em meio à fórmula da segunda Consagração, o Sacerdote que continua a Missa repete a fórmula da Consagração a partir do “Do mesmo modo…”, ou sobre o mesmo cálice ou sobre outro oferecido, e, neste caso, toma o vinho do primeiro cálice depois de comungar o Preciosíssimo Sangue, antes das purificações ao fim da Comunhão.
Se o Sacerdote que adoeceu pode comungar, o Sacerdote que continua a Missa dá-lhe a comungar.
4. Um inseto ou qualquer impureza cai dentro do cálice antes da Consagração
O Celebrante depõe aquele vinho num vaso que depois da Missa esvaziará segundo uma purificação digna; coloca no cálice outro vinho e água, oferece-o dizendo mentalmente a oração do ofertório e continua a Missa.
Se foi depois da Consagração e pode tomar sem repugnância aquela impureza juntamente com o Preciosíssimo Sangue, continua a Missa sem se perturbar.
Se sente repugnância, extrai a impureza, põe-na num vaso, purifica-a com vinho (se for inseto e ele ainda estiver vivo, se tenha cuidado de não perdê-lo de vista), e continua a Missa. Depois da Missa, queima aquela impureza e dispõe a cinza junto à purificação que é feito às alfaias depois da Missa.
5. Cai no cálice algo venenoso ou que provoca vômito depois da Consagração
O Celebrante coloca o vinho consagrado em outro cálice, prepara novo vinho para a Missa, oferece-o, consagra-o e continua a Missa. Depois desta, molha um pano de linho com o Preciosíssimo Sangue e põe no sacrário até que a Espécie do vinho estar inteiramente seca. Queima o tecido e dispõe a cinza dignamente.
6. Algo venenoso toca na hóstia consagrada
Põe-na em outra patena ou num cálice para guardá-la no sacrário até se corromper, prepara, oferece e consagra outra hóstia e continua a Missa. Depois de corrompida, dá-lhe destino digno.
7. Fica dentro do cálice a partícula da hóstia consagrada e misturada ao Sangue no Rito da Comunhão
Isso pode acontece quando o Celebrante vai comungar do Sangue. Ele a traz com o indicador até a borda do cálice e a toma antes da purificação deste, ou coloca um pouco de vinho no cálice e toma-a quando beber o líquido.
8. A hóstia aparece partida ou cortada
Se foi antes do ofertório, o Celebrante põe-na à parte e pega outra hóstia. Se foi depois do ofertório, o Celebrante deve consagrá-la.
9. Por descuido ou acidente, a hóstia consagrada cai dentro do cálice
Se só parte da hóstia caiu, o Celebrante continua a Missa, fazendo todas as cerimônias com a outra parte da hóstia. Se caiu no cálice a hóstia inteira, o Celebrante não a retira, mas omite na continuação da Missa todas as cerimônias que devia fazer com ela. Toma juntamente o Corpo e o Sangue de Jesus, dizendo: “O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo me guardem para a vida eterna”.
10. Num frio intenso, o vinho consagrado se congela
O Celebrante cerca o cálice de panos quentes ou mergulha-o com cuidado num vaso com água quente, junto do altar, até a Espécie se liquefazer novamente e depois, continua a Missa.
11. Alguma gota do Preciosíssimo Sangue cai
Se caiu no pavimento ou num lugar de madeira, o Celebrante recolhe-a com a língua, ou com um pano de linho; em seguida, raspa a madeira, deixa enxugar as raspas e o pano e queima tudo e se desfaz da cinza dignamente, bem como purifica assim o instrumento com o qual se serviu para raspar. Se caiu na pedra do altar ou na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como dito anteriormente, lava esse lugar e se desfaz dignamente da água de purificação. Se caiu no corporal, nas toalhas, nos paramentos ou no tapete, lava por três vezes o dito lugar e se desfaz dignamente da água de purificação.
12. Todo o vinho consagrado se derrama
Se sobraram apenas algumas gotas no cálice, toma estas na Comunhão e, quanto à parte derramada, procede como nos números anteriores sobre isto. Se não ficou nada no cálice, prepara, oferece e consagra um novo vinho com água e continua a Missa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário