terça-feira, 5 de maio de 2020

Jornal Correio da Paraíba - Milenium - 05 de maio de 2020

Milenium - Paraíba: Terça-feira, 05 de maio de 2020 / F1

Xiaomi anuncia o MiReader, e-reader para bater de frente com o Kindle
A Xiaomi já havia dado a dica na semana passada e nesta terça-feira (19) oficializou a chegada de seu primeiro leitor de livros digitais, o MiReader. O dispositivo, assim como seus produtos de linha alternativa, aparece via plataforma de financiamento coletivo e promete configurações superiores aos líderes do mercado Kindle e Kobo.

O e-reader da chinesa usa o sistema operacional Android 8.1 Oreo e conta com suporte a vários conteúdos, incluindo livros, quadrinhos, documentos e todo o tipo de material legível. Ele tem compatibilidade com quase todos os tipos de extensão, incluindo EPUB, PDF, TXT e arquivos do Word. Não está muito claro quais apps da Play Store estarão disponíveis para o aparelho.


(Imagem: Divulgação/Xiaomi)
A tela de tinta eletrônica em alta resolução possui 6 polegadas, com 212 pixels por polegada (PPI). A luz LED fornece 24 níveis de brilho e o processador Allwinner B300 de quatro núcleos roda a 1,8 GHz, com 1 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento interno. A bateria tem capacidade de 1.800 mAh, com recarga de 5 V via USB-C.


(Imagem: Divulgação/Xiaomi)
As dimensões do MiReader são 159,2 x 116 x 8,3 mm e ele pesa 178g, com uma borda larga inferior e outras ligeiramente mais finas. Como não há indícios de entrada para fones ou saída para alto-falantes, é bem possível que audiolivros possam ser ouvidos via conexão Bluetooth — o que não está confirmado. A novidade custa 599 Yuan, ou cerca de US$ 85 (R$ 358 na conversão direta). Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

F2

Galaxy BudsX deve ser o nome oficial dos novos fones sem fio da Samsung
A nova linha de fones earbuds da Samsung deve se chamar Galaxy BudsX. O aparelho vinha sendo apresentado em rumores com o nome interno de Beans, por parecer um grão de feijão. Contudo, agora, a companhia registrou a propriedade intelectual no European Union Intellectual Property Office (EUIPO), órgão responsável por marcas no continente.

O nome faz até mais sentido para a linha que começou com Galaxy Buds, ganhou o Buds+ e agora deve receber o BudsX. A expectativa é de que, assim como outras versões, os novos fones venham para o mercado já com o novo Galaxy Note 20.

Sucessor do Galaxy Buds+ pode ter visual que lembra um feijão
Ainda, é preciso perceber que a empresa, no documento, não cita a marca Galaxy, mas somente o BudsX. Entrentanto, a gigante tem usado o termo Galaxy para se referir a linhas de produtos mobile ou acessórios ligadas a ela, como fones, relógios e outros. Assim, é bem possível que os novos earbuds sejam nomeados Galaxy BudsX.


Modelo revelado pelo site WinFuture (Foto: WinFuture)
As novas versões devem ser menores, com apenas 2,8 cm. Segundo rumores, o formato de feijão serve para que a peça fique mais próxima à cartilagem externa da orelha, ajudando a manter o som dentro do canal auditivo do usuário.

AirPods, Galaxy Buds ou Powerbeats: qual fone sem fio é mais resistente à água?
Qual o melhor fone sem fios estilo Airpods? | Comparativo de 5 fones
Há expectativa de que ele conte com redução de ruído externo, microfones para ligação e certificado IP68 para água e poeira. Os Galaxy BudsX ainda não foram oficialmente anunciados, portanto esta é uma informação ainda no campo dos rumores.

O produto deve chegar no mercado ainda este ano, sendo que analistas apostam em um preço abaixo dos US$ 150, perto de R$ 840.

F3

Patente da Huawei mostra um alto-falante sem o formato do HomePod
A Huawei lançou dois alto-falantes inteligentes até hoje, ambos com um formato muito parecido ao do Apple HomePod. Uma patente registrada pela empresa, porém, indica que essa fase pode estar prestes a acabar.

A patente para um novo alto-falante foi pedida no começo deste ano e publicada na semana passada. Registrada pela representante da Huawei na Alemanha, a solicitação inclui fotos do modelo, que possui um formato diferente dos aparelhos no mercado – geralmente parecidos com um vaso, lata de bebida ou disco de hóquei.

Huawei confirma serviço de música e alto-falante inteligente
Huawei lança speaker inteligente que é a cara do HomePod da Apple
As imagens mostram ainda cinco botões: liga/desliga, bluetooth, +, - e um botão de círculo, que deve ser usado para ativar funções ou avanço de mídia.

Curiosamente, as ilustrações não indicam a presença de uma entrada de força, que pode ficar escondida em uma porta, e ser uma pista de que o aparelho possui uma bateria interna.

O que o documento não indica também é uma possível data de lançamento do modelo, assim como a integração da assistente virtual anunciada pela empresa, a Celia.

F4

Buraco enorme na camada de ozônio no Polo Norte fecha depois de um mês
Há quase um mês, a agência espacial europeia (ESA) divulgou um enorme e incomum buraco na camada de ozônio acima do Polo Norte. Incomum porque esse tipo de buraco costuma surgir todo ano, nessa época do ano, no Polo Sul, mas não costuma acontecer no Hemisfério Norte do planeta. Agora, o buraco enfim desapareceu.

A confirmação do fechamento do buraco em questão veio a partir de pesquisadores do Copernicus Atmosphere Monitoring Service (CAMS), serviço que monitora as condições atmosféricas na União Europeia:


Copernicus ECMWF
@CopernicusECMWF
The unprecedented 2020 northern hemisphere #OzoneHole has come to an end. The #PolarVortex split, allowing #ozone-rich air into the Arctic, closely matching last week's forecast from the #CopernicusAtmosphere Monitoring Service.

More on the NH Ozone hole➡️https://bit.ly/39JQRU8 

Vídeo incorporado
4.055
07:42 - 23 de abr de 2020
Informações e privacidade no Twitter Ads
2.603 pessoas estão falando sobre isso
Buraco da camada de ozônio atinge menor nível da última década, segundo a NASA
Camada de ozônio na Terra está em processo de reparação
Se a NASA não nos salvasse em 1985, estaríamos mortos em 2065
A camada de ozônio é aquela parte da atmosfera terrestre que protege o planeta contra radiação ultravioleta, e buracos nessa camada permitem, então, que esses raios acabem entrando por ali, o que colabora para o aumento do efeito estufa, impactando as condições climáticas globais de maneira negativa.

O incomum buraco aberto sobre o Polo Norte no final de março surgiu quando condições igualmente incomuns de ventos prenderam o ar gelado acima daquela região por várias semanas. Esses ventos são os chamados "vórtice polar" e criaram uma "gaiola" circular de ar frio, levando à formação de nuvens de alta altitude na região. Tais nuvens, então, acabaram se misturando à poluição causada por nós, seres humanos, e elementos como cloro e bromo, misturados às nuvens, forram corroendo o gás ozônio presente ali. O resultado, portanto, foi um buraco gigantesco na camada de ozônio — seu tamanho era de aproximadamente três vezes o tamanho da Groenlândia.

E como foi que o buraco se fechou? Segundo pesquisadores do CAMS, no final da semana passada esse vórtice polar acabou se dividindo, criando, enfim, um caminho para que o ar rico em ozônio retornasse para lá. Com o ozônio "vencendo" a batalha, o buraco foi sendo preenchido ao longo dos dias, até finalmente ter sido fechado.



99% dos cientistas concordam que mudanças climáticas são causadas pelo Homem
Entenda por que é errado usar dias frios para negar as mudanças climáticas
Terra em perigo! Emergência climática global é declarada por cientistas
Ainda é cedo para saber se esse fenômeno, causando um grande buraco na camada de ozônio no Polo Norte, foi um caso isolado ou se é o início de uma nova e preocupante tendência para o planeta Terra. Já no Polo Sul, o buraco que anualmente surge na camada de ozônio segue esse ciclo há mais ou menos 40 anos, e continuará acontecendo no futuro próximo. Contudo, há quem esteja otimista de que esse buraco também começará a se fechar, aos poucos. É que dados de 2018 da Organização Meteorológica Mundial mostram que o buraco do Hemisfério Sul vem diminuindo entre 1% e 3% a cada década, desde o ano 2000 — e as previsões são de que ele deva se recuperar completamente lá pela década de 2050.

Chuva Eta Aquáridas | Pedaços do cometa Halley aparecerão no céu desta madrugada
A chuva de meteoros Eta Aquáridas de 2020 atinge sua atividade máxima entre os dias 4 e 6 de maio. Aqui no hemisfério sul, a taxa de meteoros visíveis é maior que no hemisfério norte, então é uma ótima oportunidade para quem quer assistir a um evento astronômico a olho nu, sem a necessidade de qualquer equipamento.

Essa chuva, associada aos detritos do cometa Halley, é conhecida pela alta velocidade dos meteoros - eles viajam a cerca de 66 km/s em direção à atmosfera da Terra e costumam deixar um rastro brilhante no céu, que pode ser visto por vários segundos enquanto esses pedaços queimam durante a descida.

De acordo com Bill Cooke, que lidera o Escritório de Meio Ambiente Meteoroide da NASA, o melhor momento para assistir a esta chuva de meteoros é a madrugada de segunda-feira (4) para terça-feira (5). Ele estima que a taxa deste ano pode ser de até 40 meteoros por hora.

Para observar os meteoros Eta Aquáridas, basta olhar para o céu. Embora eles pareçam se originar do mesmo ponto (a constelação de Aquário), você não deve olhar diretamente para este ponto. Se o fizer, poderá perder os meteoros que criam as faixas brilhantes mais longas no céu.

Fique de olho nesses eventos astronômicos que acontecem em 2020
Qual a diferença entre meteoro, meteorito, meteoroide, asteroide e cometa?

Eta Aquáridas em 2007 e a Via Láctea ao fundo (Foto: Steve Lloyd)
Outra dica é, se possível, estar em um local de baixa luminosidade, mas é preciso se atentar às medidas de isolamento social para evitar a disseminação da pandemia de COVID-19, evitando sair de casa. Mas isso não deve ser um problema para os mais próximos da faixa do equador, onde os meteoros devem ser mais visíveis.

Embora a Lua esteja em uma fase crescente, ela estará abaixo do horizonte antes do amanhecer e, portanto, não deve atrapalhar a visualização da chuva de meteoros no final da madrugada.

Chuvas de meteoros como esta acontecem quando a Terra cruza o caminho dos cometas que deixam poeira e detritos ao longo de suas órbitas. É por isso que elas ocorrem todos os anos, em determinadas datas, e parecem se originar de pontos específicos no céu.

Formandos participam da própria graduação com a ajuda de robôs no Japão
A pandemia do novo coronavírus vem fazendo muitos eventos serem adiados ou cancelados, mas em alguns lugares do mundo, as pessoas estão sendo criativas na hora de improvisar uma solução. No Japão, por exemplo, uma cerimônia de graduação foi feita de uma forma diferente: com a presença de robôs.

Basicamente, com a ideia, todos os formandos puderam estar presentes no local da cerimônia, só que via streaming, aparecendo em um tablet posicionado no topo de um robô. A iniciativa foi possível graças aos robôs de telepresença chamado Newme e ao aplicativo de conferência virtual Zoom.

Os robôs foram vestidos com as roupas típicas de formatura, inclusive com o clássico chapéu no topo do tablet, e as únicas presenças físicas no local eram de professores e do presidente da universidade BBT, de Tóquio. Em suas casas, os alunos poderiam controlar os robôs e ter acesso virtual à cerimônia, tentando aproveitar o momento da melhor forma possível.

image
image+2
A ideia do projeto dos robôs da Newme era exatamente o de fazer com que as pessoas estivessem presente em locais sem precisar viajar ou ao menos sair de casa, mas ninguém imaginava que a iniciativa seria usada em uma situação extrema. Com a solução na universidade BBT, espera-se que outras instituições de ensino aproveitem a ideia para não deixar as formaturas passarem batidas.

F5

Destroços encontrados em Pompeia sugerem que romanos reciclavam lixo
Arqueólogos encontraram evidências de um esquema de reciclagem no qual os habitantes de cidade destruída pelo Vesúvio empilhavam lixo para ser reutilizado mais tarde

Uma descoberta feita por arqueólogos da Universidade Tulane, nos Estados Unidos, sugere que, entre tantas inovações surgidas em Roma, a reciclagem pode ter sido uma das técnicas dominadas por essa civilização.

Liderados pela arqueóloga Allison Emmerson, pesquisadores analisaram pilhas de destroços e lixo acumuladas ao lado de muros de Pompeia. A princípio, acredita-se que elas teriam sido geradas durante um terremoto que atingiu a cidade em 62 d.C, 17 anos antes da catastrófica erupção do Vesúvio. Ao que tudo indica, no entanto, eles eram propositalmente empilhados em pontos estratégicos da cidade, onde eram vendidos e reutilizados em novas construções.


“Descobrimos que parte da cidade foi construída com lixo", disse Emmerson, em entrevista ao The Guardian. "As pilhas [de lixo] do lado de fora dos muros não eram de materiais para serem jogados fora. Elas estavam ao lado das paredes sendo coletadas e classificadas para serem revendidas para dentro dos muros [da cidade]."


Análises de solo

Para analisar a movimentação de lixo pela cidade, os pesquisadores analisaram amostras de solos e perceberam que alguns eram mais arenosos, enquanto outros tinham materiais mais orgânicos, dependendo de onde o lixo havia se acumulado.

"A diferença no solo nos permite ver se o lixo foi gerado no local onde foi encontrado ou coletado de outros lugares para ser reutilizado e reciclado", explicou Emmerson ao jonal britânico.

Entre os materiais mais reutilizados estavam pedaços de ladrilhos e ânforas quebradas, que eram "escondidas" com pedaços de argamassa e gesso. O material foi utilizado como base de diversas construções da época.


Segundo a pesquisadora, os moradores da cidade extinta tinham uma relação diferente com a limpeza do que os arqueólogos do século 19 imaginavam. "Nós tendemos a assumir que coisas desse tipo são universais, mas atitudes em relação ao saneamento são culturalmente definidas, e parece que, em Pompeia, as condutas eram muito diferentes das nossas", disse ela em 2012, ao Live Science.

Ao The Guardian, Emmerson acrescenta: “Na maioria das vezes, não nos importamos com o que acontece com nosso lixo, desde que seja retirado. O que encontrei em Pompéia é uma prioridade totalmente diferente: o lixo estava sendo coletado e classificado para reciclagem. ”

Estudo questiona impacto real da Praga Justiniana durante Império Romano
A primeira epidemia de peste bubônica afetou o Império Romano entre 541 e 750. Cientistas utilizaram modelo matemático para estimar número de mortos pela doença

Muitos historiadores acreditam que a Praga Justiniana, primeira epidemia de peste bubônica que afetou o Império Romano entre 541 e 750, matou metade da população da época. As estimativas populacionais daquele período, entretanto, são um tanto contraditórias, por conta da falta de documentos e relatos históricos.

Tendo isso em vista, dois pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, resolveram examinr os impactos da Praga Justiniana com base em um modelo matemático. Para isso, eles concentraram seus esforços em um surto da doença que atingiu a cidade de Constantinopla, capital do Império Romano, em 542, e foi documentado por cidadões da época.


Segundo os especialistas, algumas fontes primárias afirmam que a peste se espalhou por "rotas de transmissão" únicas e matou até 300 mil pessoas na cidade, cuja população era de aproximadamente 500 mil habitantes. Entretanto, a nova pesquisa mostra que não há informações precisas sobre a dinâmica do surto descrita nessas fontes primárias.

A dupla publicou um artigo com suas descobertas na última quinta-feira (30), no periódio PlosOne. De acordo com os pesquisadores, a variação nos padrões ecológicos e sociais da região, como o clima e a densidade populacional, por exemplo, indicam que a Praga Justiniana afetou partes diferentes do Império de formas também diversas.


"Nossos resultados sugerem fortemente que os efeitos da Praga Justiniana variaram consideravelmente entre diferentes áreas urbanas na antiguidade tardia", disse Lee Mordechai, que participou do estudo, em comunicado. "Este artigo faz parte de uma série de publicações nos últimos anos que, usando novas metodologias, põem em xeque a interpretação tradicional da peste. É um momento emocionante para fazer esse tipo de pesquisa interdisciplinar!"

Como relatou Lauren White, líder da pesquisa, esta é a primeira vez que um modelo matemático foi utilizado para estudar a Praga Justiniana. "Dado que há pouca informação quantitativa nas fontes primárias da Praga Justiniana, esta foi uma oportunidade emocionante para pensar criativamente sobre como poderíamos combinar o conhecimento atual da etiologia da Praga com descrições dos textos históricos", afirmou ela, em declaração à imprensa.

F6

Campus Party lançará em julho edição digital inédita em todo o mundo
Com o adiamento dos eventos físicos por conta da pandemia de Covid-19, a Campus será transmitida de forma online em ao menos 22 países, incluindo o Brasil

Após o adiamento das edições físicas da Campus Party em todo o mundo, o fundador do evento, Paco Ragageles, anunciou nesta terça-feira (28) a criação de uma edição global, gratuita e online que ocorrerá entre os dias 9 e 11 de julho de 2020.

Vinte e dois países já confirmaram a participação na iniciativa, incluindo o Brasil, que, por conta da pandemia de Covid-19, teve as edições de cidades como Brasília, São Paulo e Manaus adiadas.


Com o tema “Reboot the Planet” (Reinicie o Planeta), o evento virtual promoverá uma hackathon, ou seja, uma maratona de soluções tecnológicas, para enfrentar desafios atuais e atingir as metas traçadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis propostos pela ONU. Além disso, dentro do tema, o evento será dividido em cinco áreas: Working Life, que trata sobre economia e mercado de trabalho; Green Power, dedicada a meio ambiente e energias limpas; Living Better, voltada para ciência e saúde; Joy of Life, que fala sobre cultura digital e criatividade; e New Horizons, abordando educação e cidades inteligentes.


Essas áreas, equivalentes aos palcos temáticos organizados nos eventos físicos, estarão presentes na programação do evento virtual, contando com a presença de palestrantes locais que darão webinários, aulas online, painéis, entrevistas e workshops sobre tecnologia.


Além da programação local, distinta em cada país, haverá um “palco principal” com uma programação fixa para todo o mundo e repleta de grandes nomes da tecnologia. A lista dos primeiros palestrantes confirmados será apresentada no dia 10 de maio, mas, em live nesta terça-feira (28), Ragageles citou Vint Cerf, matemático considerado um dos criadores da internet, e Don Tapscott, pesquisador especializado em Open Innovation.

O evento será transmitido em plataformas digitais e estará aberto ao público gratuitamente. Aqueles que quiserem colaborar poderão fazer doações, que serão destinadas para o tratamento da Covid-19, ajudando médicos e enfermeiras a enfrentar a pandemia.


Brasil

Por aqui, a edição virtual será organizada em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, responsável por criar as edições em Brasília. Segundo o secretário Gilvan Máximo, a previsão é de que o evento físico na cidade ocorra em novembro. Por enquanto, não há estimativa de quando as outras Campus Parties serão realizadas no país.

Nesta semana, os campuseiros que garantiram o ingresso e tiveram suas edições adiadas receberão um e-mail com instruções sobre o reembolso. O valor será restituído integralmente.

Baleias-francas do Atlântico Norte estão vivendo em más condições
Comparando-as com os espécimes que vivem em águas do sul, os pesquisadores notaram grande diferença no tamanho e peso das baleias — o que ameaça sua sobrevivência

Uma nova pesquisa da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, revela que as baleias-francas ameaçadas de extinção no Atlântico Norte estão vivendo em péssimas condições em comparação aos espécimes que vivem em regiões mais ao sul. Os resultados alarmantes foram publicados na revista Marine Ecology Progress Series.


Existem entre 10 mil e 15 mil baleias-francas no Hemisfério Sul e, segundo o estudo, elas vivem de forma satisfatória. Mas, infelizmente, o mesmo não pode ser dito dos representantes da espécie no norte.

Os maiores causadores da má condição de vida dessas baleias são os ataques letais de navios e as redes de pesca. Sua principal fonte de alimento, os crustáceos, também diminuíram devido à pesca excessiva, o que deixou as baleias magras e doentes — e menos propensas a procriar. Tudo isso contribui para o atual declínio geral da espécie: estam apenas 410 delas naquela parte do mundo.


Para quantificar o estado "magro e insalubre" das baleias-francas do Atlântico Norte, Fredrik Christiansen, autor do estudo, junto com uma equipe internacional de cientistas, investigou a condição corporal dos animais usando drones e comparou os resultados com indivíduos de outras três populações de baleias-francas na Argentina, na Austrália e na Nova Zelândia.


As análises revelaram que os espécimes do Atlântico Norte estão em pior condição corporal as populações do sul. Além de afetar a capacidade de ter filhotes, essa situação também afeta o crescimento das baleias jovens, impedindo que atinjam a maturidade sexual.

Em nota, o pesquisador Michael Moore, da Instituição Oceanográfica Woods Hole, nos Estados Unidos, aponta que para reverter essas mudanças, seria necessário redirecionar os navios para longe dos animais e reduzir sua velocidade, além de recuperar armadilhas de caranguejo e lagosta e minimizar o ruído nos oceanos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

João Azevêdo diz que definição sobre 2024 no PSB será tomada de forma coletiva e afasta especulações

O governador João Azevêdo demonstrou descontentamento com o dDeputado federal, Gervásio Maia, presidente do PSB. João Azevêdo comentou a fal...